Oficina prepara municípios para vacinação contra pólio e sarampo

Cerca de 130 municípios goianos e mais 10 representantes de regionais estão participando hoje, 24, na Escola de Saúde Pública Cândido Santiago – Esap, em Goiânia, da Oficina de Preparação para a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomelite e Seguimento Contra o Sarampo. Na reunião, estão sendo discutidas as principais estratégias para imunizar o maior número de pessoas durante a campanha, proposta pelo Ministério da Saúde. Os demais municípios participarão do mesmo treinamento no próximo dia 27, também na Esap.

Cerca de 130 municípios goianos e mais 10 representantes de regionais estão participando hoje, 24, na Escola de Saúde Pública Cândido Santiago – Esap, em Goiânia, da Oficina de Preparação para a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomelite e Seguimento Contra o Sarampo. Na reunião, estão sendo discutidas as principais estratégias para imunizar o maior número de pessoas durante a campanha, proposta pelo Ministério da Saúde. Os demais municípios participarão do mesmo treinamento no próximo dia 27, também na Esap.

Segundo a gerente de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), Clécia Vecci, a campanha será realizada entre os dias 6 e 31 de agosto, com o dia “D” no dia 18. Durante a oficina, são discutidos o esquema de trabalho das equipes e também os pontos importantes que devem receber atenção para que a meta de cobertura vacinal seja alcançada.

Em sua apresentação, a gerente lembrou que o principal foco da campanha é a vacinação de crianças, mesmo aquelas que já tiverem recebido a vacina, os viajantes (principalmente os que vieram ou têm como destino as regiões de surto), as comunidades que vivem em locais vulneráveis ou de difícil acesso e a população que faz parte da faixa etária definida pelo Ministério da Saúde como prioritária.

Clécia Vecci explicou que o Brasil como um todo enfrenta uma situação de baixa cobertura vacinal e que Goiás trabalha para reverter o quadro, especialmente nos municípios com menores índices de vacinação. Ela aponta como principais causas dessa queda dos números a ausência de casos recentes das doenças, que provocou o desconhecimento da população e até da classe médica sobre a gravidade dessas doenças, a atuação de grupos antivacina nas redes sociais e também a falta de registro por parte dos profissionais de saúde.

Felizmente, ainda segundo a gerente, a imprensa tem colaborado na divulgação da campanha e da necessidade de vacinação, além de e as autoridades de saúde estarem redobrando os esforços para que a cobertura da vacinação alcance os índices ideais. Os municípios estão sendo orientados, inclusive, a antecipar a imunização na zona rural e nos locais de difícil acesso, para que os profissionais estejam disponíveis nos dias da campanha e garantam a maior cobertura possível, principalmente no dia “D”. Clécia Vecci garantiu que todas as salas de vacinação vaõ funcionar no dia 18, além de postos volantes.

Entre as ações propostas na oficina estão o treinamento efetivo nos municípios dos profissionais que vão atuar na campanha, o envio de carta de alerta aos prefeitos e gestores de saúde para que disponibilizem todos os recursos materiais e humanos, avaliação constante da cobertura vacinal e o acompanhamento de eventos adversos após a aplicação da vacina. “Todas as crianças de 1 ano a menos de 5 anos devem ser vacinadas”, alertou Clécia Vecci.