Hetrin realiza primeiro curso de formação de auditores internos
Capacitação promovida pelo Imed, OS que administra a unidade do Governo de Goiás, visa auditoria em todos os setores, avançando em processos contínuos de melhorias
O Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hetrin) realizou, em abril, o primeiro Curso de Formação de Auditores Internos do Instituto Médico de Ensino e Desenvolvimento IMED, organização social responsável pela administração da unidade do Governo de Goiás.
O curso ministrado pela analista de qualidade, Laiany Miranda, teve a duração de quatro dias e contou com a presença de colaboradores selecionados pela diretoria da unidade para passarem pela qualificação.
O processo de auditoria interna corresponde à análise das atividades no ambiente hospitalar para verificar se os processos desempenhados seguem os padrões de qualidade e segurança do paciente estabelecidos.
Apesar de ser realizada internamente, o maior beneficiado desse processo é o paciente, já que todas as melhorias implementadas, a partir das auditorias, influenciam no atendimento assistencial da unidade.
Com a formação dos auditores, o Hetrin promoveu o ciclo de primeira auditoria interna abrangendo todos os setores do hospital. O principal foco é nas atividades do dia a dia, nas etapas de atendimento do paciente, desde a recepção até o momento da alta, e nos processos administrativos.
Melhoria contínua
Para a diretora do Hetrin, Vânia Fernandes, os auditores são fundamentais para o processo de melhoria contínua. “A implantação da auditoria interna é um passo que avançamos para um processo contínuo de melhorias frente às fragilidades encontradas e, assim, aperfeiçoar cada vez mais os serviços prestados”, afirma.
Durante o processo, os auditores seguem diversos checklists elaborados pela enfermeira da qualidade do Imed Janaína Saito. O documento analisa quatro grupos de requisitos que são essenciais ao hospital – infraestrutura e equipamentos, gestão, técnica operacional e gestão de riscos.
A partir da observação e de evidências nos postos de trabalho, é realizada uma classificação de cada item como ‘conforme’, quando tudo está sendo realizado como é esperado; ‘parcial conforme’, quando o processo está em implementação ou ainda não tem documentos comprovatórios; ou ‘não conforme’, quando faltam protocolos e ações essenciais para a rotina hospitalar.
As avaliações realizadas nas auditorias resultam em um relatório com pontos de melhoria, e para cada não conformidade, um plano de ação é elaborado e aprovado para o avanço dos serviços prestados.
Por isso, o processo auxilia na identificação e correção de falhas dos processos, melhora a qualidade do atendimento, ajuda no crescimento financeiro sustentável, e possibilita a avaliação dos serviços prestados. Tudo para atender as necessidades da comunidade, com foco na excelência da qualidade assistencial.
Isabela Maione (texto e foto)/Imed