A gerente de epidemiologia da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, Magna Maria de Carvalho, afirmou em entrevista coletiva divulgada no dia 12.03, na prefeitura de Trindade, que não há outro surto confirmado no Estado (além do ocorrido na Vila São Bento Cotollengo), nem epidemia de gripe em Goiás. “Os três casos confirmados na Vila são isolados e configuram um surto localizado”, pontuou.

De acordo com a especialista, toda a profilaxia na Vila, bem como protocolos médicos e medidas sanitárias para conter o avanço da doença na unidade já foram tomadas.

“O Ministério da Saúde fará campanha de vacinação contra gripe entre os dias 16 de abril a 25 de maio. Entretanto, nós (SES-GO) e Secretaria Municipal de Saúde de Trindade, solicitamos ao Ministério da Saúde que adiantasse a vacinação contra Influenza em nosso Estado”, disse Magna ao lembrar que não existe ainda expectativa de data da entrega da vacina porque precisa ser importada.

Medidas Preventivas

Entretanto, a epidemiologista alerta a população em geral para que adote as seguintes precauções: evitar levar crianças muito pequenas, gestantes ou idosos em locais onde há aglomeração; lavar, sempre, as mãos com água e sabão ao voltar da rua, ou sempre que tiver contato com muitas pessoas; usar lenços de papel ao tossir e espirrar e, qualquer sinal de alarme como febre alta, falta de ar e dor no corpo procurar, imediatamente, auxílio médico.

Equipes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) estiveram no último sábado, dia 10 de março, com a equipe do Departamento de Epidemiologia EpiSUS do Ministério da Saúde, para investigação de óbitos de pacientes, iniciada no dia 5 de março na Vila São Bento Cotollengo, instituição de saúde e assistência social localizada em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia.

As primeiras análises apontaram a ocorrência de três casos de Influenza A pelo vírus H1N1 entre os pacientes. Medidas de tratamento e quimioprofilaxia com tamiflu já foram adotadas não somente nesses pacientes, mas em todos os demais sintomáticos e nos funcionários da Vila São Cotollengo com alguma comorbidade. Quanto aos 8 óbitos registrados na unidade, continuam em investigação.