Em Goiás, mortalidade infantil diminui e fica abaixo da média nacional

A mortalidade infantil, em menores de um ano em Goiás, diminuiu de 13,86 por mil nascidos vivos em 2013, para 12,84 por mil nascidos vivos, em 2014. Com isso, Goiás ocupa, agora, a 12° posição do ranking dos Estados e fica abaixo da Taxa Nacional – que é de 12,89.

A gerente de Saúde da Mulher, Criança e do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Jordane Moreira de Melo, informa que os recentes números da mortalidade infantil comprovam a melhoria na qualidade da atenção materno-infantil em Goiás. Ela explica que a gerência de Saúde da Mulher, Criança e do Adolescente da SES-GO atua com estratégias previstas na Rede Cegonha, na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) e na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC), com a atenção voltada para a humanização e qualificação da gestação, parto, nascimento e ao recém-nascido, além de incentivar o aleitamento materno.

A redução da mortalidade infantil em Goiás, para o patamar de 10,56 até o ano de 2018, é uma das metas da Saúde no Programa Goiás Mais Competitivo. "Hoje, Goiás ocupa o 12º lugar no ranking nacional, com base no diagnóstico situacional do Estado. Articulados com os municípios, desenvolvemos um trabalho para alcançarmos essa meta”, diz Jordane.

Para avançar na redução desse indicador foi idealizado o “Programa Siga Bebê”, que promove o acompanhamento, em unidades de saúde, desde o pré-natal. Os cuidados prosseguem, após o nascimento da criança, com o monitoramento do seu crescimento e desenvolvimento, durante o primeiro ano de vida.

O Siga Bebê será lançado em agosto e atuará inicialmente em 30 municípios com os maiores números de óbitos infantis.

ATENDIMENTO AMPLIADO

Jordane explica que, dentro da política de atenção ao recém-nascido, em 2014, foram realizadas ações como: ampliação do “teste do pezinho” para a fase IV - com a detecção de seis doenças; aumento da produção da Rede Estadual de Bancos de Leite Humano e implantação do Método Canguru nas maternidades.

Além disso, desde 2013, está sendo implantada nos municípios, a “Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância – Componente Neonatal - AIDPI – Neonatal”, a qual fornece a médicos e enfermeiros da Atenção Básica conhecimentos para a detecção precoce e tratamento efetivo das principais doenças que afetam a saúde das crianças menores de cinco anos.

A partir do ano de 2014, a GSMCA iniciou um programa de capacitação em “Reanimação e Transporte Neonatal” para todos os médicos e enfermeiros das Unidades de Suporte Avançadas do SAMU dos municípios, que transportam recém-nascidos às principais maternidades do Estado.