Reunião sobre Vazio Sanitário


Agrodefesa participa de reunião em Brasília sobre o vazio sanitário da ferrugem asiática da soja

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Agrodefesa, participou no dia 10 de outubro de reunião em Brasília com representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA e Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal, de quatorze Unidades da Federação, onde foram debatidas as medidas legislativas de prevenção e controle da ferrugem asiática da soja e as diretrizes do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja.

Na pauta da reunião foram abordados temas relacionados à resistência da ferrugem asiática aos fungicidas registrados, desenvolvimento de pesquisas em andamento sobre a praga, panorama nacional da ferrugem asiática, demandas do setor privado e por fim apresentação situacional da praga em cada Estado pelos próprios representantes dos Órgãos de Defesa Sanitária Vegetal presentes na reunião.

 

O estado de Goiás foi representado pela Agrodefesa, com a participação do Coordenador do Programa de Soja, Mário Sérgio de Oliveira, e a Gerente de Sanidade Vegetal, Daniela Rézio e Silva. Segundo o Coordenador, o principal assunto debatido na reunião foi a necessidade dos Estados que fazem fronteira terem períodos de vazios sanitários parecidos, e adotarem a calendarização de plantio. “Ao concentrar a semeadura, o produtor reduz o número de aplicação de fungicidas na safra,e com isso diminui a pressão de seleção de resistência do fungo aos fungicidas disse Mário Sérgio, acrescentando que o vazio sanitário é adotado em Goiás desde 2006 e a calendarização desde 2014.

 

De acordo com a Gerente Daniela Rézio, a reunião foi importante porque possibilitou a atualização situacional da praga nos Estados bem como as medidas legislativas adotadas na prevenção e controle da ferrugem asiática da soja. Daniela enfatiza que Goiás saiu na frente sendo o primeiro Estado a adotar o calendário de plantio. “Além de sermos referência como um dos Estados pioneiros na adoção do vazio sanitário, destacamos também por ser o primeiro Estado a implantar a calendarização limitando a semeadura até 31 de dezembro”. Devido a essa medida, segundo os pesquisadores presentes na reunião, ainda não apareceram em Goiás fungos resistentes ao último grupo químico de fungicidas registrado para a ferrugem asiática, as carboxamidas, contribuindo para o bom controle do fungo na última safra. A prática do vazio sanitário e o cumprimento da calendarização pelos produtores contribuem para um cenário promissor para a produção de soja em Goiás, concluiu a Gerente Daniela Rézio.


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