Após a notificação de suspeita de raiva dos herbívoros em um equino e um bovino na região de Itarumã e Itajá, no extremo Sudoeste Goiano, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Agrodefesa, por meio da Gerência de Sanidade Animal, vem adotando uma série de medidas para debelar o problema e evitar a ocorrência de novos casos. No caso do equino, a doença foi confirmada por exame laboratorial realizado no dia 26 de fevereiro. A primeira medida foi o encaminhamento dos trabalhadores que tiveram contato com os animais da propriedade onde foi constatado o foco para atendimento médico, parareceberem a vacina contra a raiva.

No domingo (10/3), foi atendida outra suspeita em um bovino na mesma região, na localidade conhecida como Queixada. O animal apresentou sinais nervosos compatíveis com a raiva e veio a óbito. O caso foi notificado à Unidade Operacional Local da Agrodefesa em Itajá e o fiscal Fábio Leal se deslocou até a propriedade e fez a coleta de material encefálico que foi encaminhado ao laboratório veterinário da Agência (LabVet) para análise. Tambémas fiscais Cláudia Toledo, Jaqueline Martins e Nathalia Miranda, da Regional Alto Araguaia da Agrodefesa, juntamente com Fábio Leal, atenderam a ocorrência e estão trabalhando em conjunto com a Vigilância Sanitária e Secretaria de Saúde de Itarumã e Aporé para contenção da doença.

O trabalho de vacinação dos animais existentes nas regiões de foco e perifoco (até um raio de 12 km) já foi iniciado. Além disso, os técnicos estão empenhados na ampla divulgação sobre o assunto na região. Outra medida é o levantamento da localização de possíveis abrigos de morcegos hematófagos para realização, em seguida, dos trabalhos de captura e controle populacional, já que eles são os principais transmissores da raiva dos herbívoros. A vacinação dos animais ainda é a melhor forma de prevenção. No mês de maio, além da imunização contra a aftosa de todo o rebanho bovino e bubalino, será obrigatória também a vacinação contra a raiva dos herbívoros de todos os bovinos, bubalinos, equídeos, caprinos e ovinos em 121municípios considerados de alto risco para a doença em Goiás.

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