Governo de Goiás e Instituto Campus Party credenciam ONGs e instituições para receberem laboratórios de robótica

Com o objetivo de incluir jovens carentes em conteúdos voltados para a inovação e tecnologia, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), em parceria com o Instituto Campus Party (ICP), está com inscrições abertas até o dia 31 de agosto para o credenciamento de ONGs e/ou instituições do Estado que tenham interesse em participar da instalação do projeto Include.

Os laboratórios de robótica são voltados para educação e desenvolvimento tecnológico de crianças e adolescentes de 10 a 18 anos. Em Goiás, eles serão instalados em  Alto Paraíso, Cavalcante, Luziânia, Valparaíso e Goiânia.

As instituições e ONGs interessadas têm até o dia 31 de agosto para se inscreverem por meio do link – https://institutocampusparty.org.br/inscricao-instituicao/. Entre os pré-requisitos que as instituições deverão atender estão: ter um espaço físico de 40 a 50 metros quadrados, estar provido de rede elétrica estruturada, rede lógica de internet (cabeamento), ar condicionado, água, limpeza e segurança.

Dentre os conteúdos que serão ofertados nos laboratórios Include, estão temas como computação, programação, segurança de rede, impressora 3D, realidade aumentada e virtual, games, entre outros. O período do curso é de quatro meses e, após o término, toda a estrutura fica à disposição para que os estudantes possam trabalhar com programação, construir drones, entre outras atividades.

“O governador Ronaldo Caiado sempre frisa que precisamos levar condições para que regiões mais carentes do estado possam se desenvolver. O Include é uma ação nesse sentido, já que esses jovens serão capacitados no que há de mais moderno nos conteúdos de tecnologia, o que vai permitir que eles possam aplicar esses conhecimentos nos locais onde moram”, explica o secretário de Desenvolvimento e Inovação, Marcio Cesar Pereira.

Legado Campus Party

A implantação dos Laboratórios Include foi um compromisso assumido pelo Governador Ronaldo Caiado durante a realização da primeira edição da Campus Party em Goiás, e agora é um dos legados do evento para o Estado.

Os laboratórios includes são instalados em comunidades de baixa renda, projetados e equipados para oferecer gratuitamente à população cursos com metodologia e linguagem de software e hardware desenvolvidos para a inclusão de jovens no mundo digital.

 

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Sedi avança na implantação de sistema informatizado para gestão de cursos presenciais e EaD em Goiás

A Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) já trabalha na fase final de implantação do novo Sistema Informatizado de Gestão Acadêmica (Siga), que vai beneficiar toda a gestão acadêmica dos equipamentos públicos das Escolas do Futuro, seja no no Regime Especial de Aulas não Presenciais (Reanp) ou na modalidade Ensino à Distância (EaD).

“A partir dessa implantação todos os dados utilizados nos sistemas de ensino, sob a gestão do Estado, estarão informatizados e garantidos a sua fidedignidade, o que vai ao encontro das exigências do Compliance Governamental”, diz o superintendente de Capacitação e Formação Tecnológica da Sedi, José Teodoro Coelho. Para cumprir o seu propósito, o Sistema validará todos os dados relacionados à vida escolar do aluno da rede estadual de ensino profissional e tecnológica, desde a sua participação no processo seletivo até a sua conclusão, ou da emissão do certificado ou diploma.

O sistema, desenvolvido para atender a oferta de educação profissional e tecnológica no Estado, desempenhará o importante papel de apoiar a supervisão e o  acompanhamento pedagógico pelo professor, coordenador pedagógico e SEDI, bem como monitorar todas as ofertas de vagas e o cumprimento das metas firmadas nos contratos de gestão junto às organizações sociais que gerem as unidades.

O superintendente José Teodoro esclarece ainda que, na atual fase, denominada de homologação, “estão sendo inseridos, ou cadastrados os dados de todos os cursos e modalidades oferecidas pelo Estado, a matriz curricular de alunos, professores, matrícula e frequência. E paralelo a isso, estamos customizando os relatórios que subsidiarão o trabalho pedagógico e de fiscalização de cumprimento de metas”.

Além desta, também está sendo concluída também a homologação na Subsecretaria de Tecnologia da Informação do Estado do API (Application Programming Interface) de integração das informações que estão na plataforma moodle e estão sendo migradas para o sistema de geração de diários, entre outros documentos, de forma automatizada.

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Superintendência de Capacitação e Formação Tecnológica da Sedi define atualizações de plataforma para ensino à distância e não presencial 

Em vídeoconferência realizada pelo programa Zoom, a Superintendência de Capacitação e Formação Tecnológica,  da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), discutiu  ontem a atualização de cinco novas funcionalidades para a plataforma de ensino à distância Moodle, usada para atividades de professores e alunos das Escolas do Futuro.

A previsão é que em 15 dias a plataforma esteja atualizada, sendo disponibilizadas para uso nas aulas à distância as seguintes novas funcionalidades:

1) Material de Apoio: cronograma, plano de aula e biblioteca (material de apoio);

2) Lousa interativa;

3) Aula on line ao vivo com o professor;

4) Fórum;

5) Atividades Avaliativas: avaliação e envio de atividade avaliativa pelo aluno.

Essas novas ferramentas vão se somar à estrutura do “Chat ao Vivo”, do “Material de Estudo” e “Atividade do dia”, atualmente liberadas para a realização dos cursos presenciais no âmbito do Regime Especial de Aulas não Presenciais (Reanp).

 Após a atualização da plataforma, serão disponibilizados aos professores e alunos um vídeo tutorial, bem como capacitação sobre a utilização das novas funcionalidades.

A reunião on line coordenada pelo Superintendente de Capacitação e Formação Tecnológica, José Teodoro Coelho, contou com as presenças da Mychelly Ferreira Carlos Simões, Gerente de Gestão das Escolas do Futuro, Ana Luiza Souza Mendes, Gerente de Educação Superior Profissional e Tecnológica, André Luiz Vieira Fernandes, Supervisor de Infraestrutura de TI, Tânia Mara Lopes Ribeiro, Supervisora Pedagógica, Leoni Dias da Silva, Analista de Gestão Administrativa e Heitor de Lima Matos, Gestor de TI.

Depois da reunião de hoje, as ações conjuntas previstas, ainda sem data definida, ocorrerão entre as equipes da Superintendência de Capacitação e Formação Tecnológica e os técnicos de TI, da Secretaria de Desenvolvimento, para a atualização da versão e fase de testes. A fase de identificação e teste das novas funcionalidades a serem utilizadas já foram realizadas pela equipe pedagógica no ambiente de homologação.

Aeroporto de Goiânia já pode receber voos internacionais

A indústria, o comércio e o agronegócio serão os primeiros beneficiados com a internacionalização do Aeroporto Santa Genoveva. A projeção foi feita pelo governador Ronaldo Caiado, na manhã desta segunda-feira (24/08), durante apresentação do novo salão de embarque e desembarque, decorado com painéis temáticos que exaltam a cultura, a fauna, a flora e as potencialidade de Goiás.

“Essa abertura, tanto para importação quanto para exportação de nossos produtos, dá um upgrade no reconhecimento de Goiás no cenário internacional”, disse o governador. “Não seremos tratados como um aeroporto acessório”, assinalou. De acordo com ele, com a internacionalização projeta-se duplicar as oportunidades de empregos.  

Apesar de o transporte de cargas ter previsão de ser o primeiro a movimentar a economia goiana, o governador também estima o aquecimento do setor de turismo, principalmente no período pós-pandemia. “Nossa equipe de governo trabalha para buscar as empresas, seja de voos charters [transporte aéreo comercial público e não regular] ou de empresas regulares e da iniciativa privada”, enumerou Caiado. Segundo ele, Goiás é referência na aviação de pequeno e médio portes e a pretensão é tornar o Estado um ponto logístico no Centro-Oeste, ainda mais importante do que já é atualmente. 

O trabalho integrado de Goiás com o Governo Federal foi destacado pelo secretário da Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Adonídio Neto. Segundo ele, a parceria possibilita ao Estado conquistar o primeiro título internacional de um aeroporto durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro e irá alavancar o desenvolvimento econômico. “Nós temos um fluxo de comércio exterior muito grande. Não conseguiríamos aumentar nosso potencial de logística sem um aeroporto internacional”, ponderou.  

O presidente da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), Fabrício Amaral, lembrou que, mesmo antes do início da pandemia, o Governo de Goiás já havia consolidado estudos e iniciado negociações com empresas de voos comerciais. Amaral exemplificou o potencial do Estado, principalmente em relação aos turistas europeus, muito ligados a questões ambientais e da natureza, e aos africanos, que já descobriram na Região da 44, em Goiânia, uma fonte rentável de produtos para levar aos seus países de origem.

Outra medida do Governo de Goiás favorável à atração de empresários do setor foi citada pelo vice-governador Lincoln Tejota. Ele assinalou que a redução do percentual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do combustível da aviação, no ano passado, de 15% para 7%, contribuirá para trazer mais voos para Goiânia, além de incrementar abastecimento de aeronaves na capital. 

Presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Lissauer Vieira afirmou que, com a internacionalização, Goiás abre mais uma vez suas portas para o mundo, o que permitirá, na sua análise, um salto no turismo de negócio, no esporte e no lazer. Pontuou, ainda, que o Estado se destaca pela retomada da economia neste momento, sem deixar de ter como foco as pessoas e o social. “Quando temos governantes sérios e comprometidos, os resultados acontecem. Vemos que seu governo tem tido resultados aos olhos da população goiana e do Brasil”, disse ao governador.

Estruturação
O superintendente do Aeroporto Santa Genoveva, Antonio Sales, participou do evento como representante do presidente da Infraero, tenente-brigadeiro do Ar, Hélio Paes de Barros. Sales falou do investimento de cerca de R$ 6 milhões, por parte da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), para concretizar a internacionalização da plataforma aeroviária, considerada a quarta do País em aviação geral. Esses recursos incluem construção de resíduos sólidos, revitalização do pátio geral, tecnologia de segurança, além de outras adequações necessárias para a instalação dos órgãos anuentes, como Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre outros.   

Também participaram da visita técnica os secretários estaduais César Moura (Retomada), Rafael Rahif (Esporte e Lazer), Coronel Luiz Carlos de Alencar (Casa Militar); o assessor especial da Governadoria, Lívio Luciano; o chefe de Gabinete de Assuntos Internacionais, Giordano Cavalcante; o superintendente de Negócios Internacionais da Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), Edival Júnior; o presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Urias Júnior, representando o prefeito de Goiânia, Iris Rezende.

Também compareceram ao evento o superintendente federal de Agricultura em Goiás, José Eduardo França; o delegado da Receita Federal, José Aureliano; o representante da Anvisa, Sebastião Luiz; a chefe da Unidade de Vigilância Agropecuária Internacional (VigiAgro) em Anápolis, Kenya Marluce Borges; além de empresários do ramo do Turismo, Fernando Carlos (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Goiás/Abih-GO), Newton Pereira (Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares de Goiânia/Sindbares), Marcelo Palmerston (Associação Regional das Águas Quentes de Goiás) e Déborha Volpato (Goiânia Convention & Visitors Bureau); também o empresário do ramo varejista, Carlos Luciano, representando os demais empresários do setor.

Fotos: Hegon Corrêa e Júnior Guimarães
Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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Instituições atendem a chamado do Governo e apresentam propostas para operação do Centro de Convenções de Anápolis

Com o objetivo de compor um projeto para gestão e operação do Centro de Convenções de Anápolis, a Secretaria de Desenvolvimento e Inovação abriu, via Chamamento Público, Edital para que instituições com experiência nesta área apresentassem anteprojetos. Ao final do prazo, encerrado em 20 de agosto, quatro instituições apresentaram ideias para operacionalizar o local, que servirá de referência para todo o ecossistema de inovação goiano.

“Os anteprojetos recebidos não tiveram custo para o Estado, são de instituições e empresas que têm interesse em apresentar suas propostas de trabalho e, a partir disso, nós vamos fazer uma análise para construir o que vai atender melhor o Estado e suas expectativas”, explicou o superintendente de Capacitação e Formação Tecnológica da SEDI, José Teodoro Coelho.

O objetivo do chamamento público é de estruturar um Centro de Inovação que funcionará no Centro de Convenções de Anápolis, abrigando empresas e instituições interessadas em investir em inovação tecnológica.

Dentro de um prazo de 60 dias, o superintendente José Teodoro Coelho explica que uma equipe técnica da SEDI analisará todas as propostas apresentadas, podendo adotar uma delas ou partes de cada uma para compor um projeto final.  “Esses anteprojetos não tem classificação, na verdade, podemos adotar um deles ou pegar o que tem de bom em cada um e compor um projeto da SEDI”.

Os participantes do Chamamento tiveram como base para o desenvolvimento do anteprojeto um Termo de Referência e o Edital, os quais traziam claramente o objetivo do Governo de Goiás de transformar o Centro de Convenções de Anápolis em um espaço para o desenvolvimento do ecossistema de tecnologia e inovação de Goiás, com foco no desenvolvimento industrial e regional.

Centro de Excelência Ferroviário

Dentro desta perspectiva, o Centro de Convenções de Anápolis foi o lugar escolhido, pelo Governador Ronaldo Caiado, para a instalação do maior Centro de Excelência de Tecnologia Ferroviária da América Latina.

Nesta sexta-feira (21), Caiado visitou o espaço e o apresentou para o secretário Nacional de Transportes Terrestres do Minfra, Marcelo da Costa Vieira, acompanhado pelo secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima. O superintendente José Teodoro Coelho  e o gerente de Desenvolvimento de Parques Tecnológicos da Sedi, Marcelo Alves de Souza também participaram da visita técnica.

A previsão é que os investimentos para a implantação e manutenção do Centro de Excelência, ao longo de 30 anos, chegue a R$ 60 bilhões, recursos do fundo da Agência Nacional de Transportes Terrestres. “É algo inédito o que está sendo construído aqui e será, indiscutivelmente, um grande polo de inovação e de pesquisa”, frisou o governador Ronaldo Caiado durante a visita.

O secretário Nacional de Transportes Terrestres, Marcelo da Costa Vieira, destacou que uma das partes mais importantes do projeto acontece nesse ano com a definição do escopo. O Governo deve ouvir diversos setores como a academia, para levantar as necessidades quanto a novas técnicas, áreas de instalação dos laboratórios, e também consultará a indústria, para captar as suas demandas.

“Com tudo isso, (vamos) formatar e disponibilizar a área que nós já temos construída para lotear aquilo que é necessário e fazer o faseamento do projeto” informou. Segundo Marcelo Vieira, a previsão é que em 2021 o projeto de engenharia e o desenho arquitetônico já estejam definidos e em implantação.

 

Centro de Convenções de Anápolis sediará Centro de Excelência de Tecnologia Ferroviária

O governador Ronaldo Caiado vistoriou, nesta sexta-feira (21/08), a área que abrigará o Centro de Excelência de Tecnologia Ferroviária, em Anápolis. Os investimentos devem chegar a R$ 60 bilhões em 30 anos. Será o maior complexo tecnológico e de inovação deste setor de transportes da América Latina, resultado de parceria entre Governo de Goiás, responsável pela execução da obra, e Ministério da Infraestrutura (Minfra). “É algo inédito o que está sendo construído aqui e será indiscutivelmente um grande polo. Vamos promover a integração com aquilo que nós já temos, que são rodovias e ferrovias federais, o porto seco e toda uma infraestrutura local no Estado, que é o coração do País”, declarou.

O Centro de Excelência será implantado no Centro de Convenções de Anápolis, local que recebeu a visita técnica do governador, acompanhado pelo secretário Nacional de Transportes Terrestres do Minfra, Marcelo da Costa Vieira, e pelo secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima. “Queremos, até o final do ano, estarmos bem avançados aqui, para podermos transformá-lo em um centro de referência, fechando [o projeto] com chave de ouro”, completou Caiado

Considerado pelo governador um marco para a cidade de Anápolis, o Centro de Excelência em Tecnologia Ferroviária contará com recursos das concessionárias de ferrovias no Brasil, depositados em um fundo da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A expectativa é de que entre R$ 10 milhões a R$ 20 milhões do fundo sejam investidos na sua implantação e manutenção com o objetivo de atender todas as concessionárias do Brasil, como a Rumo e a Vale do Rio Doce.

Caiado frisou que a ideia vai ao encontro da proposta do presidente Jair Bolsonaro de priorizar as ferrovias como meio de transporte no País, um modelo que estava parado há mais de 30 anos. “Esse é o maior presente que o presidente, junto com o ministro Tarcísio e o Governo de Goiás, dará à cidade de Anápolis. Já presenteamos com a licitação da ferrovia Norte-Sul e também com a duplicação da rodovia BR-153, de Anápolis até Porangatu”, citou.

O governador aposta que o projeto mudará o perfil de Anápolis e proporcionará ao município uma alavancada econômica. “Vamos ver expandir a oportunidade de empregos para engenheiros na área de ferrovias, o que quase não existe hoje no País. Mas também em todas as áreas: seja no comércio, formação de jovens e congressos, já que todos ocorrerão aqui. Teremos o instituto que está fazendo a pesquisa, e todas as empresas ferroviárias do País e da América Latina que quiserem desenvolver suas tecnologias terão aqui esse centro específico de excelência para poderem colocar em prova aquilo que estão sugerindo para o mercado”, considerou.

Andamento

De acordo com o secretário Nacional de Transportes Terrestres, Marcelo da Costa Vieira, o ano de 2020 é considerado a parte mais importante do projeto, com a definição do escopo. “A gente vai ouvir a academia, sobre o que precisam sobre novas técnicas e área de instalação dos laboratórios para se transformar num centro de excelência. A gente vai ouvir a indústria, qual é a necessidade deles. E, com tudo isso, formatar e disponibilizar a área que nós já temos construída para lotear aquilo que é necessário e fazer o faseamento do projeto”, detalhou.

Ainda conforme Marcelo, a previsão é ter em mãos, no ano que vem, o projeto de engenharia e o desenho arquitetônico definidos e já em implantação. “Imaginamos que, ao longo de 2021, estaremos com o Centro de Excelência já inaugurado e operacional. A expectativa é que, ao longo do tempo de governo que nos resta, possamos devolver o investimento em novas tecnologias, em teste de equipamentos e capacitação de mão de obra”, prospectou.

“Estamos escrevendo história aqui na parte logística do Brasil”, disse o secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima. A perspectiva, prosseguiu, é que sejam dados novos passos no trabalho de reformulação da tecnologia e inovação no Estado, que começou em 2019 com a edição pioneira da Campus Party em Goiás. “Desenvolvemos Parques Tecnológicos em Rio Verde, Centros de Excelência e Inteligência Artificial, o Centro de Excelência em Tecnologia para Agricultura em Rio Verde, município que também receberá o sinal de internet 5”, informou o dirigente. “Aqui em Anápolis, temos o foco logístico. Isso vem compor toda essa rede de inovação, tornando o Estado de Goiás referência mundial e passando a ser inserido no mapa global de informação”, destacou.

Na análise de Adriano, Anápolis reúne aspectos positivos para o desenvolvimento, como posição geográfica centralizada e os três modais principais de transporte: o rodoviário, aeroporto de cargas e o ferroviário, que ressurge com toda força. “Tem todo um contexto favorável neste segmento logístico, o que tem atraído empresas de tecnologia desta área. Teremos todo um ecossistema de inovação e tecnologia, de forma a transformar a cidade no maior polo logístico da América Latina, a exemplo do que ocorreu Memphis, nos Estados Unidos”, projetou Adriano.

Também participaram da visita a Anápolis, pelo Ministério de Infraestrutura, o diretor do Departamento do Transporte Ferroviário (DTFER/SNTT), Ismael Trinks; o reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Valter Gomes Campos; o gerente dos Parques Tecnológicos da Sedi, Marcelo Alves de Souza, e o superintendente de Capacitação e Formação Tecnológica da Sedi, José Teodoro Coelho.

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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Pesquisa fomentada pela Fapeg utiliza IA para reposicionamento e descoberta de fármacos para Covid-19

Ferramentas computacionais e de inteligência artificial serão grandes aliadas na luta contra o tempo para combater a pandemia de Covid-19 que assola o planeta. Uma estratégia acelerada por inteligência artificial vai ajudar na eficácia da pesquisa desenvolvida pela professora e pesquisadora Carolina Horta Andrade, da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás (UFG), voltada ao reposicionamento e descoberta de fármacos, ou seja, na busca de moléculas úteis como medicamentos contra a doença.

A pesquisa será realizada em duas abordagens distintas: reposicionamento de fármacos, que foca em encontrar novas aplicações para fármacos já aprovados para outras doenças para uso em humanos; e na descoberta de novas moléculas, ainda não testadas, que podem resultar em fármacos mais inovadores, mas com um prazo de desenvolvimento mais longo. O prazo formal para conclusão da pesquisa é de dois anos, mas a pesquisadora espera que dentro de seis meses já sejam alcançados resultados promissores de candidatos para seguirem para os estudos clínicos em humanos. “Já selecionamos fármacos através de duas abordagens computacionais diferentes e os testes com o vírus estão sendo conduzidos neste momento. Temos alguns candidatos promissores, nos resultados preliminares”, aponta a professora Carolina Horta.

A pesquisadora teve seu trabalho selecionado em uma convocação de projetos científicos promovida pelo Governo de Goiás, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), e vai receber R$ 195.000,00, que serão aplicados na aquisição de material de consumo necessário para a realização dos experimentos com o vírus (em laboratório NB3) e com as proteínas selecionadas, na compra de equipamentos de proteção individual, kits para testes RT-PCR, e com os fármacos e compostos priorizados pelas abordagens computacionais.

Carolina Horta explica que etapas computacionais do projeto já estão sendo desenvolvidas para seleção e priorização dos fármacos e compostos a serem testados em laboratório. “Com a IA, conseguimos reduzir o tempo e o número de compostos a serem testados, priorizando aqueles com maior potencial de ter atividade contra proteínas-alvo do vírus ou da célula hospedeira, que sejam importantes nos processos de infecção (entrada do vírus na célula hospedeira) e de replicação do vírus”. Como os ensaios contra o vírus, que precisam ser realizados em laboratório de contenção biológica nível 3 (NB3), são caros e demorados, a pesquisadora vai utilizar as ferramentas computacionais para acelerar o processo de descoberta e assim aumentar as chances de acerto e reduzir as falhas.

A pesquisadora e sua equipe já desenvolveram modelos computacionais e de IA para alguns alvos que estão trabalhando, e já selecionaram duas remessas de fármacos para testar contra o vírus. Atualmente, esses fármacos estão sendo testados no laboratório NB3 coordenado pelo professor José L. Proença-Módena, na Unicamp, e também no Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde da Fiocruz, coordenado pelo Dr. Thiago Moreno Lopes e Souza, onde parte dos experimentos com o coronavírus será realizada.

Com o auxílio recebido da Fapeg serão avaliados em torno de 15 a 20 fármacos e/ou compostos químicos. Essa avaliação se dará in vitro, em culturas de células de laboratório, infectadas com o vírus SARS-CoV-2. Também será avaliada a atividade inibitória desses fármacos/compostos contra as enzimas-alvo selecionadas, além de testar a toxicidade desses compostos contra células de mamíferos. “Com a obtenção de dados promissores, podemos chegar a candidatos para seguirem para os estudos clínicos em seres humanos”, explica a pesquisadora.

Big Data

“Estamos vivendo a era do Big Data. Geramos muito mais conhecimento do que somos capazes de absorver e aprender com eles. A IA pode ser aplicada na área de pesquisa de descoberta de fármacos, pois os computadores podem “aprender” com os dados já produzidos, ou seja, os erros e acertos a respeito de milhares de compostos que já foram testados anteriormente podem ser usados para treinar os computadores a aprenderem com os dados. A partir daí, podemos gerar modelos que possam predizer a atividade de compostos ainda não testados”, comemora a pesquisadora. Ela acrescenta que, esses modelos poderão predizer a atividade antiviral contra SARS-CoV-2 de fármacos e compostos que ainda não foram testados experimentalmente, e dessa forma, pode-se reduzir o tamanho do universo químico a se explorar, ou seja o número de compostos a se testar experimentalmente.

A IA também pode auxiliar através do reconhecimento de padrões. “O processo de reconhecimento molecular, entre o fármaco e sua proteína-alvo, segue padrões moleculares e perfis de interação, e se aplicamos esses padrões como “regras”, conseguimos mais uma vez, priorizar aqueles compostos com maior potencial de interagirem com estes alvos biológicos, isto é, serem ativos. Assim, a IA pode mudar o processo de descoberta de fármacos que é longo e com alta taxa de erros, para um processo mais rápido e com maior taxa de sucesso”, explica a pesquisadora.

A equipe da professora Carolina Horta já possui vasta experiência em desenvolvimento e aplicações de ferramentas computacionais para descoberta de novos candidatos a fármacos para outras doenças tropicais negligenciadas e emergentes, como malária, esquistossomose, leishmaniose, doença de Chagas, zika, ebola, tuberculose, entre outras.

Em Goiás, todo o trabalho computacional será executado no Laboratório de Planejamento de Fármacos e Modelagem Molecular (LabMol), localizado na Faculdade de Farmácia da UFG.

 

 

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Mais de 55 mil goianos já baixaram o aplicativo Dados do Bem

O aplicativo Dados do Bem já ultrapassou a marca de 55 mil downloads em Goiás. A plataforma é utilizada no programa de ampliação do monitoramento e da testagem da Covid-19, em uma parceria do Governo do Estado com as prefeituras para o enfrentamento do novo coronavírus. Dos 78 municípios que aderiram ao convênio, 61 iniciaram a disponibilização do exame RT-PCR via app. 

Nesta terça-feira, foi a vez de Chapadão do Céu, Planaltina, Porangatu, Posse e São João D’Aliança começarem a testagem por meio do aplicativo. Para amanhã está previsto o início dos testes agendados em Anápolis, Campos Belos e Itumbiara, totalizando 64 localidades nesta semana. A operação nos demais municípios será gradual, conforme planejamento e cronograma de ações. 

Para participar do monitoramento via Dados do Bem, basta baixar o aplicativo – em dispositivos Android ou iOS – e fazer a autoavaliação, que consiste em responder perguntas simples sobre sintomas e quadro de saúde. A ferramenta faz uma triagem e indica, posteriormente, se a pessoa deve ou não passar pelo teste. Quem tiver indicação para fazer o exame RT-PCR recebe no celular um voucher, com um QR Code, que será escaneado na unidade de saúde indicada exclusivamente no app. 

Como funciona
Titular da Secretaria-Geral da Governadoria (SGG), Adriano da Rocha Lima destaca que é importante que a população entenda como funciona o Dados do Bem. Trata-se de um aplicativo para controle epidemiológico, isso significa que nem todos os que respondem ao questionário são testados.

O aplicativo, esclarece, tem um algoritmo baseado em inteligência artificial que seleciona as pessoas que devem ser testadas. “Quem tem uma probabilidade de estar contaminado abaixo de 20% não será convidado a testar. Os acima de 20% entrarão em uma fila, que pode ser imediata, se o município tiver uma capacidade de testagem compatível com a quantidade de pessoas selecionadas”, pontua. Caso a capacidade da prefeitura parceira seja menor, o usuário entra em uma fila e será testado assim que a vaga for disponibilizada.

O Dados do Bem ainda solicita ao usuário que testar positivo a indicação de até cinco pessoas de seu convívio. Cada um dos apontados recebe um convite para também fazer o exame. "Essas pessoas entram no topo da fila de prioridade, porque a chance delas serem contaminadas é muito alta", diz o secretário. 

Adriano explica que, dentro desse controle feito pela inteligência artificial, há a possibilidade de algum usuário, que esteja entre 20% e 30% de probabilidade de contaminação, não ser chamado para testar. "Aqueles que não forem selecionados pelo aplicativo e acharem que devem ser testados, porque estão sentindo sintomas, devem procurar uma unidade de saúde para triagem."

Quem não for chamado para o teste pode refazer a autoavaliação depois de sete dias. É importante lembrar que nem todos serão testados, mas estarão contribuindo para o mapeamento da Covid-19.

Com o mapeamento da doença torna-se mais fácil controlar o índice de infestação. Nas regiões mais endêmicas, as Prefeituras e o Governo do Estado podem tomar medidas para reforçar a segurança sanitária, o atendimento à saúde e o bem-estar da população. Por isso, a orientação é para que todos os goianos baixem a plataforma.

Os municípios que integram o convênio foram escolhidos por ter altos níveis de contaminação, ser muito populosos ou turísticos, em avaliação feita pela Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A meta é realizar o exame em cerca de 240 mil pessoas.

Parceria
A ampliação da testagem e do monitoramento é efetivada por meio de parceria do Governo de Goiás com o Instituto D’or de Pesquisa e Ensino, que financiou o desenvolvimento da ferramenta pela empresa Zoox Smart Data. A plataforma foi cedida ao Estado.

O programa, que integra planejamento estratégico, ciência e tecnologia, é possível devido à união de esforços da Governadoria com as secretarias de Estado da Saúde (SES) e de Desenvolvimento e Inovação (Sedi). A adesão dos municípios e da população também é imprescindível para o sucesso do controle da pandemia.

Informe-se
Para quem quiser buscar informação sem sair de casa, o Estado disponibiliza a Central de Orientações (Cori) — telefone 3201-9300. Os atendimentos são prestados por uma equipe composta por profissionais capacitados de diferentes setores da SES, das 7h às 19h, todos os dias da semana. 

Também é possível buscar orientação no Chatbot Vitória, que utiliza inteligência artificial e está disponível no hotsite www.saude.go.gov.br/coronavirus.

BOX: Cidade que já realizam testes pelo Dados do Bem

Abadia de Goiás
Abadiânia
Águas Lindas de Goiás
Alexânia
Alto Paraíso de Goiás
Americano do Brasil
Anicuns
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Bela Vista
Bom Jesus de Goiás
Bonfinópolis
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Caldas Novas
Ceres
Chapadão do Céu
Cidade Ocidental
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Goiânia
Goiás
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Montevidiu
Morrinhos 
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Nova Glória
Novo Gama
Padre Bernardo
Palmeiras de Goiás
Piracanjuba 
Pirenópolis
Pires do Rio
Planaltina
Porangatu 
Posse
Quirinópolis
Rialma
Rio Verde
Rubiataba
Santa Helena
Santo Antônio de Goiás
São João D’Aliança
São Luís de Montes Belos
São Simão
Senador Canedo
Silvânia
Terezópolis de Goiás
Trindade
Uruaçu
Vianópolis

Secretaria-Geral da Governadoria (SGG) – Governo de Goiás

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TI do Estado tem papel fundamental durante pandemia para manter serviço público em funcionamento

A tecnologia é uma importante aliada na busca por soluções durante a pandemia do novo coronavírus. Em Goiás, o setor de tecnologia da informação (TI) do Estado têm se mostrado fundamental para manter em funcionamento o serviço público dos órgãos estaduais, com diversas ações de enfrentamento à pandemia.

A área de TI da Universidade Estadual de Goiás (UEG), por exemplo, teve que tomar  medidas necessárias para que o ensino, a pesquisa e a extensão de toda a comunidade universitária fossem transferidos para o meio digital.

“A STI nos deu suporte com a disponibilização de recursos computacionais suportando a criação de ambientes virtuais de aprendizagem, como moodle e também de recursos para um grupo de pesquisadores realizarem cálculos matemáticos, por exemplo.”, citou Diogo Ramos Ferreira, gerente de Inovação Tecnológica da UEG.

Além das aulas online, a TI da UEG também atuou para permitir a realização de solenidades de colação de grau a distância, da reunião do Conselho Superior Universitário (CSU) e até a elaboração um sistema de votação online para a eleição de conselheiros.

Quem também transferiu atividades presenciais para plataformas virtuais foi a Secretaria de Cultura, que realizou shows, apresentações teatrais e até tour virtual em museus. Outra ação da Secult Goiás foi a organização da edição deste ano do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), que será realizado digitalmente entre 5 e 11 de outubro.

Dados

Na secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o trabalho de TI envolveu a reestruturação da rede de dados da pasta. Por meio do Business Inteligence (BI), foi possível expandir e otimizar a capacidade de análise de dados da Secretaria.

Além disso, foi necessária a ampliação da equipe de TI na pasta e a substituição de equipamentos obsoletos, o que permitiu uma melhora substancial na capacidade de análise de dados para a disponibilização de informações do agro.

O setor de TI da Celg GT também foi necessário para manter em funcionamento o trabalho da companhia. Alessandro Santana Moura, da Superintendência de TI da companhia, conta algumas das ferramentas desenvolvidas, dentre elas, “em fase de implementação, o ERP (enterprise resource planning) que compreende módulos financeiro, regulatório, de engenharia, suprimentos, contabilidade, o gerenciamento eletrônico de documentos e manutenção”.

Teletrabalho

Na Secretaria de indústria, Comércio e Serviços (SIC) as ações de TI desenvolvidas foram voltadas, inicialmente, para a efetivação de medidas que permitissem a realização do teletrabalho, adaptando a estrutura para que a população continuasse a ser atendida pela pasta. Para isso, foram feitas adaptações e alterações em sistemas corporativos.

Para que as atividades desenvolvidas na Secretaria de Estado da Casa Civil (SECC) continuassem funcionando durante a pandemia, a TI da pasta precisou reorganizar a disponibilização dos arquivos, pastas compartilhadas e sistemas pela Internet, oferecendo condições de trabalho remoto para os servidores e, consequentemente, trazendo mais agilidade à prestação de serviços pela Casa Civil à sociedade.

Para o gestor de TI da Casa Civil, Rogério Ferreira Duarte, o trabalho em rede entre os órgãos de TI foi fundamental. “A STI deu total apoio em todas as iniciativas de melhoria do trabalho implantadas durante a pandemia. No caso da SECC, principalmente da Gerência de Infraestrutura, por meio do Breynner, e da Gerência de Sistemas, por meio do Rogério Braudes. Só tenho elogios às equipes que trabalham na STI”, ressaltou.

Apoio e convergência de ações

Com ações realizadas em toda a estrutura administrativa do Governo de Goiás, o subsecretario de Tecnologia da Informação, Celso Camilo, avalia que a pandemia motivou alguns avanços tecnológicos. Dentro do serviço público em Goiás, a área de TI teve que priorizar e antecipar alguns projetos, que já estavam em elaboração, com o objetivo de atender a uma demanda urgente, que era a de proporcionar a continuidade e, ainda, a melhoria do acesso da população aos serviços públicos de forma remota.

Além disto, a Subsecretaria de TI vem fomentando as práticas de convergência de ações nas unidades setoriais, alocando e gerindo recursos humanos e materiais, visando ganho de escala e otimização dos esforços e recursos financeiros. O objetivo é a melhoraria da gestão pública por meio de soluções baseadas em informações de qualidade, visando atender melhor a população.

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Internet via satélite chega a assentamentos rurais de Goiás

Moradores das cidades e assentamentos rurais onde o governo de Goiás instalou internet via satélite, por meio de parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), já comemoram os benefícios desta nova conexão com o mundo e suas possibilidades de uso. 

 

O professor Airton Vieira de Araújo Filho conta que com a pandemia e a impossibilidade dos alunos terem as aulas presenciais, as atividades escolares para os alunos estavam sendo entregue por ele, de casa em casa, pois a comunidade não tinha acesso à internet.

 

“Agora com a implantação da internet na nossa escola, que vai abranger nosso assentamento e a região vizinha, vai facilitar muito o nosso trabalho”, anima-se o professor, que ministra aula na escola do assentamento São Francisco de Assis, localizada a 120 quilômetros de Formosa.

 

A parceria com o MCTIC possibilitou a realização de duas ações nas quais a Secretaria de Desenvolvimento e Inovação esteve à frente, por meio da Subsecretaria de Tecnologia da Informação, juntamente com as secretarias de Educação e Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

 

O secretário de Desenvolvimento e Inovação, Marcio Pereira, destaca que a internet representa um avanço para estas comunidades, mas que a ação tem outros desdobramentos. “A internet vai favorecer a aproximação do governo com estas comunidades, levando com menos custo e maior agilidade, serviços públicos, capacitações e o ensino, por meio desta ferramenta. Além disso, este acesso à internet vai inserir a população no mundo digital”, frisa o Secretário.

 

O Governo de Goiás foi destaque no Programa Agro da TV Record, que fez matéria especial sobre o assunto. “A gente aqui tava isolado, não tinha como saber de nada que estava acontecendo”, contou a líder do assentamento São Francisco de Assis, Ezilda, à equipe da TV. E depois mostrou com orgulho o trabalho dos agricultores e a produção diversificada, que vai desde a criação de alevinos, suínos, fruticultura à produção de verduras por hidroponia.

 

Ações

Com o objetivo de executar o Programa GoiásTec, da Seduc, que oferece o Ensino Médio a distância, foram instalados links de conexão à internet em  dez escolas localizadas em assentamentos rurais, comunidades Kalungas e indígenas, localizadas em municípios das regiões Centro e Nordeste de Goiás.

 

Em uma segunda ação, com trabalho conjunto da SEDI e Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), foram contempladas 1.801 famílias que moram em dez assentamentos rurais goianos. Neste caso, o objetivo é levar capacitação e a assistência técnica aos produtores da agricultura familiar, por meio de internet via satélite.

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