Goiás registra saldo positivo de US$ 537 milhões na sua balança comercial de julho

O saldo da balança comercial de Goiás relativo ao mês de julho foi positivo mais uma vez. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Economia nesta semana, o Estado apresentou um superávit de US$ 537 milhões, valor 66,23% maior que o mesmo período de 2019.

O superávit, que é a diferença entre o volume de itens exportados (US$ 799 milhões) e importados (US$ 262 milhões), foi obtido graças ao bom desempenho do agronegócio goiano, com destaque para as carnes, que cresceu 39,11%, e a soja in natura, com aumento de 57,35% em relação ao mesmo período de 2019.

O resultado da balança comercial de Goiás mostra a relevância do agronegócio para economia goiana. Por meio do investimento em tecnologia, queremos que o setor produtivo consiga aumentar ainda mais sua produtividade, além de estimular também outros setores para que nossa economia se fortaleça por meio da diversificação de atividades, especialmente com as empresas de base tecnológica", afirma o secretário de Desenvolvimento e Inovação, Marcio Cesar Pereira.

Já o superintendente de Negócios Internacionais da Sedi, Edival Lourenço Júnior destaca o aumento de quase 20% nas exportações em relação a julho de 2019, com destaque para as máquinas, equipamentos e aparelhos elétricos e mecânicos que aumentaram substancialmente e representa produtos de maior valor agregado.

Além disso, Edival Lourenço Júnior destaca também a participação da China nesse superávit, já que o país asiático se mantém como o o principal parceiro comercial do Estado, adquirindo 47,41% de tudo que Goiás exportou nesse período. Os principais produtos adquiridos pelos chineses são alimentos e minérios, além de algodão, couros e derivados e álcoois acíclicos.

Participação

Quando avaliada a participação goiana nas exportações brasileiras, o registro é de 4,09% para o mês de julho, comparado com julho de 2019. Nas importações a participação é de 2,28%.

No ranking das exportações, Goiás saltou da 9ª posição para a 8ª entre os Estados que mais vendem produtos para outros países no período entre janeiro a julho de 2020. Já no ranking das importações, Goiás segue na 11ª posição com percentual de 2,04% de vendas entre janeiro e julho.

Maiores exportadores

Rio Verde, Jataí, Mozarlândia, Luziânia, Barro Alto, Alto Horizonte, Ouvidor, Itumbiara, Palmeiras de Goiás, Cristalina, Catalão, Senador Canedo, Quirinópolis, Goiânia e Crixás são os campões de exportações em Goiás no mês de julho.

Entre os países, China, Tailândia, Espanha, Holanda, França, Estados Unidos, Canadá, Taiwan, Coreia do Sul, Finlândia, Japão, Hong Kong, Egito, Indonésia e Itália se destacam entre os que mais compram produtos feitos em Goiás.

Importações

Quando avaliados os números de julho, comparados com os do mesmo período de 2019, os produtos farmacêuticos apresentaram queda de -45,74%, enquanto que adubos e fertilizantes tiveram resultado positivo: 15,26%. Produtos orgânicos (26,95%), veículos, automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios sofreram retração de -31,57%.

A cidade de Anápolis segue sendo a maior importadora de Goiás, seguida de Catalão, Goiânia, Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Senador Canedo, Jataí, Bom Jesus de Goiás, Itumbiara, Alto Horizonte, Mineiros, Morrinhos, Cachoeira Dourada, Ouvidor e Formosa. Esse ranking é do mês de julho.

 

 

Governo de Goiás investe R$ 15 mi em centro de excelência de agricultura exponencial

Goiás se prepara para receber o segundo centro de excelência do Estado, o Centro de Excelência em Agricultura Exponencial (Ceagre), que será instalado no Polo de Inovação do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), em Rio Verde. A proposta é fortalecer a vocação agrícola do Estado por meio de projetos de pesquisa aplicada capazes de levar tecnologias exponenciais ao campo e agregar valor aos produtos. A meta do Ceagre é tornar-se uma referência na promoção do empreendedorismo agropecuário e apresentar soluções inovadoras e precisas para a eficiência, desempenho e competitividade do agronegócio. As atividades do Centro tiveram início em março.

A iniciativa partiu do Governo de Goiás, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), e do Instituto Federal Goiano – Campus Rio Verde, que vão contar com a parceria da Prefeitura de Rio Verde, da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia) lançado no ano passado pelo Governo de Goiás, por meio da Fapeg e Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e o Instituto de Informática da Universidade Federal de Goiás. O Ceia e o Ceagre vão desenvolver projetos de pesquisa em conjunto.

Segundo o presidente da Fapeg, Robson Vieira, “a Fundação está entrando para potencializar a infraestrutura do parque tecnológico do IF Goiano de Rio Verde, primeira unidade Embrapii em Goiás”. Além da infraestrutura de pesquisa com laboratórios, salas e equipamentos já instalada e do quadro de profissionais existente no parque científico e tecnológico do IF Goiano, o Ceagre contará com um prédio que está sendo construído no centro da cidade de Rio Verde para o funcionamento do hub de negócios, uma espécie de vitrine para os negócios e onde acontecerão os shows cases para demonstrar os conceitos e tecnologias aplicados à agropecuária. As obras estão aceleradas com o apoio da Prefeitura de Rio Verde, que cedeu a área. Além destas duas estruturas, o Ceagre vai dispor de uma área de 400 mil hectares conectados (fazenda) que funcionará como um grande laboratório a céu aberto, onde serão validadas as tecnologias exponenciais desenvolvidas.

Investimento
Ao longo de cinco anos, o Governo de Goiás vai liberar um total de R$ 15 milhões para fomentar a realização dos projetos, destes, R$ 9 milhões, serão aportados para o fomento inicial de 100 bolsas de pesquisa nas mais diversas modalidades: mestrado, doutorado, técnico, graduação, pós-doc, de iniciação científica, pesquisador visitante, entre outras. “Queremos formar um novo agrônomo, um novo técnico na área de economia que domine as tecnologias exponenciais e não seja apenas um profissional que saiba trabalhar no campo”, disse Vieira.

O acordo prevê ainda a captação de outros R$ 35 milhões provenientes de outras instâncias do setor público e privado, totalizando um investimento de R$ 50 milhões.

O projeto contará com a participação de pesquisadores especialistas em redes, sensores, automação durante os cinco anos de operação. Nesse contexto de Big Data, algoritmos, conectividade 4G/5G e LoRa para logística e rastreabilidade, drones, tratores e outros dispositivos autônomos, biotecnologia, Internet das Coisas e Inteligência Artificial, o Ceagre estará preparado para fazer a transformação digital no campo. O Centro terá, também, a preocupação em desenvolver soluções de baixo custo que possam ser incorporadas no dia a dia de pequenos e médios produtores rurais visando aumentar a competitividade, maximizar a produtividade, aumentar a qualidade, reduzir gastos e riscos.

Desenvolvimento
O Ceagre executará, ainda, projetos estratégicos em alinhamento com a política pública do setor agropecuário desenvolvendo soluções que impactem o desenvolvimento econômico, social e tecnológico do estado de Goiás. Um grupo de pesquisa aplicada e inovação vai atuar nas demandas apresentadas pelo governo para o setor agrícola (Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Emater, Agrodefesa e Ceasa), promovendo treinamentos, aplicação de Big Data do agro, fazendo monitoramento em tempo real dos principais indicadores agroeconômicos, na transferência de tecnologia para o pequeno e médio produtor e outras demandas que possam ocorrer.

Uma outra equipe de pesquisa aplicada e inovação em Gestão de Safras e Pecuária do Ceagre vai atuar em gestão de fertilização e nutrição vegetal; gestão de correção de solo e plantio direto; gestão de colheitas e irrigação inteligente; previsão de doenças e infestação de insetos; aplicação inteligente de insumos; agricultura vertical; e previsões meteorológicas; e também na área de zootecnia.

O diretor-geral do Centro, Vicente Pereira, destacou que “o grande diferencial do projeto do Ceagre é que ele já nasce com a chancela de uma unidade Embrapii –  Unidade de Tecnologias Agroindustriais, concedida ao polo do IF Goiano de Rio Verde”. “O Ceagre nasce em Rio Verde, mas não é um projeto só do sudoeste goiano. É um projeto para o Estado de Goiás e vai contemplar todas as regiões. A tecnologia e pesquisas desenvolvidas lá podem ser levadas para o norte ou nordeste goiano,” diz Vicente Pereira, ressaltando a capilaridade do IF Goiano, que está presente em 14 cidades do Estado.

Negócios
O diretor científico do Ceagre, Tavv Alves, explica que o Centro vai gerar negócios e P&D focados em inovação, gerar soluções tecnológicas de alto valor agregado e deve aumentar o número de startups de agro em Goiás. Startups com possíveis ideias para desenvolver projetos de inovação no setor agropecuário já podem procurar a coordenação do centro pelo e-mail:  vicente.almeida@ifgoiano.edu.br.

Para Tavv Alves, a efetiva adoção de tecnologias digitais pelos agricultores pode fornecer estimativas precisas do estresse em plantas causado por insetos, doenças, nematoides, nutrientes, competição com plantas daninhas e deficiência hídrica que apenas computadores podem revelar. Segundo ele, dias de campo e treinamentos que poderiam ser ministrados pela Emater, por exemplo, e aplicativos para celulares, cursos profissionalizantes e videoaula para educação a distância facilitarão o acesso a novas tecnologias pelo produtor rural de pequeno e médio porte. 

“Os estudantes dos níveis técnico, graduação e pós-graduação serão treinados para executar e coordenar atividades de pesquisa aplicada com parcerias entre instituições de ensino públicas e empresas públicas e privadas. As linhas de pesquisa estruturadas por essa proposta facilitarão o acesso a ferramentas computacionais, arquitetura analítica compartilhada e produtos inovadores para agricultura que integrem funcionalidade (fácil utilização por usuários), desempenho (sem necessidade de grandes investimentos para adquirir/usar a plataforma final colocada no mercado) e escalabilidade (mercado brasileiro e internacional)”, explica o diretor Tavv Alves.

Parcerias
Para o reitor do IF Goiano, Elias de Pádua Monteiro, “o Ceagre será protagonista na jornada de integração entre a academia, governo e cadeia produtiva do agronegócio, fortalecendo as ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação no nosso estado”. Segundo ele, o Centro de Excelência em Agricultura Exponencial nasce com o compromisso de desenvolver tecnologias e aplicá-las no campo, otimizando a gestão de safras e a agropecuária do pequeno, médio e grande produtor e para toda a cadeia do agronegócio do estado. 

O reitor explica que serão realizados fóruns interinstitucionais anuais com foco na solução de problemas que serão convertidos em projetos que explorem as potencialidades do ecossistema do agro, principalmente para atender regiões mais carentes do estado. “Tais projetos serão previamente definidos em consonância com a sociedade (agricultores) e empresas agritech”. O novo centro de excelência vai gerar impactos positivos para o IF Goiano, pois vai potencializar a geração de conhecimento e inovação (artigos, patentes, drones, robótica e agricultura de precisão); ampliar o número de pesquisadores, direta ou indiretamente envolvidos nas pesquisas; e aumentar a visibilidade do IF Goiano na comunidade local, nacional e internacional.

O secretário de Ciência, Desenvolvimento e Inovação, Márcio César Pereira, entende que o Centro será mais um investimento do Governo de Goiás em tecnologia para facilitar a vida das pessoas. “Com o Ceagre serão desenvolvidas pesquisas com foco em inovação, gerando soluções tecnológicas que vão aumentar a produtividade do agronegócio, tornando-o ainda mais competitivo. Além disso, reforça o nosso ecossistema de inovação, que terá mais um espaço para mostrar, com resultados práticos, a importância da tecnologia”.

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Antônio Carlos de Souza, avalia que o Ceagre será um marco na história de Goiás. “Acreditamos e apostamos no avanço da tecnologia dentro da propriedade rural e a convicção que temos é que, com a experiência de vários profissionais envolvidos trabalhando num propósito de promover e transformar toda a ciência desenvolvida na implementação de tecnologias ao alcance dos produtores rurais será diretamente um importante resultado alcançado por esse projeto liderado pela Fapeg e IF goiano, comandado pela Sedi e apoiado pela Seapa. Temos uma aposta imensa em todos os resultados que virão pela frente e a crença de que o Centro certamente possibilitará, ainda mais, o crescimento e o desenvolvimento do agronegócio no estado de Goiás”.

Assessoria de Comunicação da Fapeg

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Com participação de quatro secretarias, a primeira versão do Pequi Express Data Driven apresenta ferramentas tecnológicas que vão nortear tomada de decisões governamentais

Com o objetivo de discutir a gestão governamental baseada em evidências, as secretarias de Desenvolvimento e Inovação, Segurança Pública, Economia e Administração se juntaram em uma edição do Pequi Express, realizada pela Escola de Governo, para debater ideias e propor soluções tecnológicas para problemas vivenciados pelo Estado.

Foram duas semanas de imersão para estudar alguns problemas na rotina da administração pública estadual e analisar potenciais soluções, baseadas em Business Intelligence. Na última sexta-feira (31), os 32 participantes se encontraram em uma videoconferência para apresentar as soluções desenvolvidas, buscando explorar o grande volume de dados e informações geradas pelo próprio governo.

A apresentação das soluções tecnológicas contou com a curadoria e o feedback de especialistas como o subsecretário de Tecnologia da Informação da Sedi, Celso Camilo, o consultor da empresa Gartner Vitor Mori  e o cientista de dados e o gerente de inovação da Secretaria da Saúde, Carlos Augusto Gonçalves Tibiriçá.

“Fiquei muito satisfeito com o nível dos produtos apresentados pelos times. Estamos muito contentes com o resultado alcançado e com o engajamento de todos. A parceria com as secretarias, em especial com a Escola de Governo, foi fundamental para essa inovação de processo.”, afirmou o Subsecretário da SEDI Celso Camilo. 

Já Carlos Augusto Tibiriçá ressaltou a importância da parte técnica, mas enfatizando a necessidade do olhar humano nas soluções. “Uma cultura de dados não se faz só com algoritmos e corpo técnico. É preciso pensar que isso vai desde a pessoa que alimenta os dados na origem até quem consome os produtos finais de análise. A transformação digital passa por essas pessoas, e as pessoas precisam ser desenvolvidas para esse novo governo”, explicou Tibiriçá. 

Projetos
Foram desenvolvidos quatro protótipos de soluções tecnológicas. Da Sedi, surgiu o ObservaGO, desenvolvido com o objetivo de ajudar a pasta na tarefa de atrair novos investimentos para o Estado. 

Na secretaria da Economia, a solução consiste na criação de um painel para auxiliar no trabalho do Conselho Administrativo Tributário (CAT), órgão da pasta responsável por atuar na resolução de conflitos tributários.

Uma equipe formada por superintendentes de Gestão e Finanças das pastas de Desenvolvimento e Inovação, Economia, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Procuradoria-Geral do Estado apresentou uma solução que dê agilidade na gestão de contratos, oferecendo economicidade e agilidade para a administração pública.

Já a equipe da Polícia Civil apresentou a solução batizada de Ultra, que utiliza a ciência de dados para auxiliar o trabalho de investigação ao crime organizado.

Comunicação Setorial – Secretarias de Desenvolvimento e Inovação e de Administração

 

Parceria entre Governo de Goiás e União leva internet via satélite a 1,8 mil famílias de assentamentos rurais do Estado

O Governo de Goiás, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), instalou links de internet, via satélite, em dez assentamentos rurais remotos do Estado. A ação, realizada em conjunto pelas secretarias de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), contemplou 1.801 famílias que moram em dez assentamentos goianos. Foram contemplados os projetos de Marcos Correa Lins, em Divinópolis de Goiás; Vista Alegre, em Cristalina; Plínio de Arruda Sampaio, em Amaralina; Santa Felicidade, em Cocalzinho de Goiás, Chico Mendes, em Crixás; Santa Fé, em Flores de Goiás; Salete Strozak, em Bonópolis; Canudos, em Palmeiras de Goiás; e Fartura e São Francisco de Assis, ambos em Formosa.

As conexões, realizadas via satélite da Telebrás, possuem velocidade de 10 megabites por segundo (Mbps) de download e 1 megabite por segundo de upload e possibilitarão o acesso à Internet para os moradores desses assentamentos. A partir de agora, eles poderão acompanhar aulas on-line do programa GoiásTec – Ensino Médio ao Alcance de Todos, participar de cursos de aperfeiçoamento e capacitação e utilizar a rede para acessar serviços digitais, como os oferecido pelo portal Goiás Digital.

“É mais uma ação do Governo de Goiás para transformar a vida das pessoas por meio do investimento em tecnologia. No início do mês, foram beneficiadas escolas rurais e de comunidades calungas e indígenas de cinco municípios do Estado. Agora, conseguimos levar aos assentamentos e seguiremos trabalhando para levar internet a quem mais precisar”, afirma o secretário de Desenvolvimento e Inovação, Marcio Cesar Pereira.

Avaliação

O critério para a seleção dos assentamentos foi definido pela Seapa, em parceria com a Agência Goiânia de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), que priorizou locais mais distantes de recursos, com maior número de pessoas, e que já sejam equipados com infraestrutura básica de energia elétrica para a instalação de antenas de satélite nos núcleos.

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Carlos de Souza Lima Neto, enfatiza que a proposta é ampliar conectividade no campo, permitindo que essas pessoas dos assentamentos possam, em volta dos espaços comunitários, acessar a internet e telefones celulares, assim como utilizar aplicativos como o Emater Mobi e o Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago). “A ideia é proporcionar ainda mais conhecimento por meio de transmissões on-line, como fizemos recentemente com palestras técnicas na Semana da Agricultura Familiar. É permitir que essas pessoas tenham mais oportunidades, inclusive para ampliar e melhorar suas atividades no campo”, afirma.

Programa Gesac

O programa Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac) é um programa do Governo Federal, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, que oferece gratuitamente conexão à internet em banda larga – por via terrestre e satélite, com o objetivo de promover a inclusão digital em todo o território brasileiro.

Programa GoiásTec

O GoiásTec – Ensino Médio ao Alcance de Todos é um programa do Governo de Goiás que visa, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), oferecer o Ensino Médio em unidades escolares da zona rural, distritos e regiões de difícil acesso ou com falta de professores de áreas específicas de conhecimento, por meio da transmissão de aulas via satélite.

No início de julho, foi sancionada a lei estadual nº 20.802, que institui o GoiásTec nas escolas da rede estadual de ensino. Antes da promulgação da lei, o programa já havia sido implantado em algumas unidades escolares de Goiás por meio do decreto estadual nº 9.619, publicado em fevereiro deste ano.

“Com o GoiásTec, podemos levar aprendizagem para todos os cantos do Estado, independente da quantidade de alunos que lá esteja, e garantimos professores especialistas para dar a melhor aula para os estudantes. É um projeto ousado e inovador que assegura a educação para todos”, pontua a secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli.

Informações da Comunicação Setorial da Sedi, em parceria com da Seapa e da Seduc

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Governo de Goiás financia estudo que busca minimizar sequelas em sobreviventes de casos graves de Covid-19

Por meio da Fapeg, Estado irá liberar mais de R$ 141 mil para o Programa de Reabilitação Pulmonar Ambulatorial e Domiciliar Covid-19, um dos projetos que foi aprovado em convocação pública

 

Pesquisadores do Centro Universitário de Anápolis (UniEvangélica) estão desenvolvendo um estudo que comprove a eficácia do tratamento de reabilitação pulmonar em pacientes que sofreram casos graves de Covid-19. O projeto intitulado “Programa de Reabilitação Pulmonar Ambulatorial e Domiciliar Covid-19” foi aprovado na convocação pública promovida pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e receberá R$ 141.578.05 do Governo de Goiás.

O projeto de pesquisa propõe um estudo clínico a ser realizados entre portadores de sequelas pulmonares de Covid-19 e de outras doenças pulmonares que procurem por atendimento nos serviços de atendimento em pneumologia e/ou clínica médica, municipais e estaduais de Anápolis e região administrativa de saúde.

De acordo com o coordenador do projeto, professor e pesquisador Luís Vicente Franco de Oliveira, o tratamento clínico intensivo a que são submetidos os pacientes da forma grave da Covid-19, incluindo ventilação mecânica invasiva (VMI) prolongada, sedação e uso de agentes bloqueadores neuromusculares, pode levar à Síndrome Pós-Terapia Intensiva (SPTI).

Segundo o pesquisador, muitos pacientes sobreviventes de doenças críticas apresentam um considerável comprometimento funcional devido à fraqueza muscular adquirida na UTI, o que acaba corroborando para o aumento da morbimortalidade. “A fisioterapia, com certeza, será benéfica e terá um papel fundamental no tratamento respiratório e na reabilitação física de pacientes com Covid-19, seja na intervenção com exercícios, mobilização e reabilitação respiratória tanto na fase aguda quanto na fase pós-alta hospitalar para promover a rápida recuperação funcional e melhor qualidade de vida”, avalia.

Execução da pesquisa

O cálculo amostral inicial do estudo prevê a participação de 80 pacientes divididos em dois grupos: um grupo de Reabilitação Pulmonar Ambulatorial e outro de Reabilitação Pulmonar Domiciliar.

Inicialmente, todos os pacientes serão submetidos a uma avaliação física, provas de função pulmonar e avaliação nutricional. Durante os dias das primeiras avaliações do Programa de Reabilitação Pulmonar (PRP), todos os pacientes participarão de uma etapa educacional, onde receberão informações sobre o desenvolvimento e progressão da doença e sobre o tratamento a ser recebido.

Os pacientes passarão também pelo PRP ambulatorial, que consistirá em uma combinação de exercícios aeróbicos e de fortalecimento, com duração de 12 semanas, três vezes por semana.  Cada sessão será composta por exercícios ativos de aquecimento, fortalecimento de membros superiores e inferiores, condicionamento aeróbico e exercícios de alongamento.

Numa outra etapa, o PRP domiciliar, os pacientes realizarão a mesma combinação de exercícios de fortalecimento de membros superiores (MMSS) e membros inferiores (MMII) do PRP ambulatorial. Os pacientes receberão treinamento por um profissional da saúde especializado para seguir o protocolo em casa. Será solicitado o preenchimento de um diário para cada sessão de treino.

Ao longo do programa, também serão realizados atendimentos na área de psicologia da saúde com o objetivo de reduzir o estresse gerado nos pacientes em função da internação prolongada em UTI. O atendimento será realizado por membros da equipe multidisciplinar em formato de sessões de terapia breve ou longa, quando houver necessidade.

Luís Vicente espera sejam obtidos benefícios a curto, médio e longo prazo entre pacientes que participem do PRP Ambulatorial e Domiciliar. A melhora deve ser verificada em relação à redução da fadiga e dispneia, aumento da capacidade funcional e de exercício, redução das limitações de atividades de vida diária e redução do número de hospitalizações, entre outros benefícios.

Fomento

O recurso do Governo de Goiás será destinado à compra de equipamentos como bicicletas e esteiras ergométricas para reabilitação, espirômetro para a realização de provas de função pulmonar, manovacuômetros para testes de força muscular respiratória e um equipamento para teste de força muscular dos membros superiores. Como contrapartida, a UniEvangélica irá investir o equivalente a R$ 200 mil em equipamentos, espaço e mão de obra qualificada.

O estudo viabilizado pelo fomento irá auxiliar na elaboração de um consenso sobre os benefícios de Programas de Reabilitação Pulmonar para pacientes recuperados do novo coronavírus. “Para pacientes com sequelas de Covid-19 ainda não temos resultados na literatura científica devido ao fato desta ser uma doença nova. Isto aumenta a nossa responsabilidade devido ao ineditismo de nossa proposta”, considera o professor.

Luís Vicente explicou ainda que já existem consensos nacionais e internacionais que confirmam e reforçam os benefícios de Programas de Reabilitação Pulmonar no tratamento de outras doenças pulmonares, como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma, bronquite, bronquiectasias, fibroses pulmonares.

A pesquisa aguarda a aprovação do protocolo de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UniEvangélica, que será registrado no ClinicalTrials.gov, um dos mais importantes órgãos de controle de pesquisas científicas do mundo.

A proposta inicial para execução do programa é de dois anos, mas Luís Vicente explica que, como a proposta do projeto também prevê a assistência a pacientes com doenças pulmonares crônicas, a intenção é que ele tenha continuidade além dos anos iniciais propostos.

Convocação

A convocação emergencial de projetos de enfrentamento da Covid-19 promovida pelo Governo de Goiás buscou facilitar o direcionamento de recursos para a viabilização de ações estratégicas que pudessem contribuir para a redução dos impactos da pandemia de Covid-19. A iniciativa partiu da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), por meio da Subsecretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, e contou com apoio da Fapeg e da Secretaria de Estado da Saúde.

Secretário de Desenvolvimento e Inovação destaca projeto para tornar UEG “uma das melhores universidades do País”

Em pronunciamento durante a solenidade de apresentação ao público do edital do programa Minha Vaga, destinado a preencher as vagas remanescentes para os cursos da Universidade Estadual de Goiás (UEG), o secretário de Desenvolvimento e Inovação do Estado, Marcio Cesar Pereira, ressaltou o empenho e o apoio do governador Ronaldo Caiado nas áreas de educação, ciência e a inovação do Estado.

“O governador Ronaldo Caiado tem se empenhado muito em apoiar as áreas de educação, ciência e a inovação do Estado e esse programa Minha vaga é mais uma oportunidade para que pessoas que estejam em dificuldade possam retomar seus estudos. É fundamental que, em um período de tanta dificuldade, as pessoas tenham oportunidade de cursar uma universidade pública e de qualidade”, destacou o secretário.

O programa Minha Vaga vai oferecer a portadores de diplomas, a alunos transferidos, desistentes ou que optem pelos cursos da instituição pública goiana 2.395 vagas não preenchidas no vestibular. A iniciativa do governo é mais uma ação de reforço ao projeto de redesenho da Universidade promovido pelo governo do Estado.

O Secretário lembrou também o trabalho de redesenho da instituição que está sendo elaborado pelo governo estadual desde 2019, com o objetivo de torná-la “uma das melhores universidades do País”, e mais, que outras etapas do redesenho do projeto de educação da UEG já estão sendo preparadas pelo Governo.

O programa Minha Vaga vai disponibilizar vagas em 27 cursos presenciais e à distância de licenciatura, bacharelado e superiores de tecnologia para o segundo semestre de 2020. As inscrições devem ser feitas pelo site www.minhavaga.ueg.br até o final de agosto.

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Novo Estatuto do Servidor já está em vigor

O Estatuto do Servidor Público passou por uma ampla reformulação e as novas regras entram em vigor a partir desta terça-feira, 28 de julho. Estabelecido pela Lei n° 20.756, o regramento altera dispositivos que vão desde os auxílios (alimentação e escola) até adicional noturno, férias e flexibilização da carga horária. Além de assegurar mais eficiência à gestão, a Lei gerará uma economia de até 1,7 bilhão aos cofres públicos até 2025.

Ao longo dos anos, demandas surgiram e, com elas, a necessidade de alterações como, por exemplo, a equiparação da união estável ao casamento e o reconhecimento de enteados, madrasta ou padrasto no núcleo familiar. Outras alterações foram estabelecidas para deixar a redação da norma mais clara e orientar melhor os gestores e servidores nos procedimentos de execução.

Desde a publicação da Lei, em janeiro, a equipe técnica da Secretaria da Administração (Sead) tem empreendido esforços para produção dos regulamentos das matérias que requerem tratamentos específicos para execução, com atuação efetiva da Rede Estadual de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas e participação das unidades setoriais de gestão de pessoal nas discussões. As oficinas têm ocorrido de forma remota, por meio da Escola de Governo do Estado de Goiás.

O Estatuto que será revogado foi instituído antes mesmo da Constituição Federal de 1988 e não condizia mais com o atual ordenamento constitucional e social. A coragem administrativa do governador Ronaldo Caiado permitiu interromper o descompasso do conceito de direitos e deveres existentes nas regras até então vigentes.

Titular da Sead, Bruno D’Abadia explica que a modernização trouxe uma série de alterações que dialogam com as necessidades dos servidores. Dentre elas, por exemplo, a ampliação da Assistência pré-escolar. “Anteriormente o benefício era a um único dependente do servidor com renda familiar de R$ 5 mil. Com o novo Estatuto, o auxílio de R$ 200 passa a ser disponibilizado para cada dependente que se encaixe no perfil”, complementa. O novo entendimento determina ainda que será observada somente a renda do servidor e não mais os ganhos de toda a família. O teto instituído é de R$ 5,5 mil.

Com regras mais claras e objetivas, o novo Estatuto do Servidor trará ganho de eficiência e, consequentemente, otimização dos serviços prestados à população. É mais um indicativo do zelo e responsabilidade do Governo de Goiás com os recursos públicos.

Confira algumas alterações:

Licença-maternidade

Como era: licença de 180 dias para gestante e adotante de criança de até 12 anos.

Novo Estatuto: licença de 180 dias para gestante e adotante de criança ou de adolescente. E o descanso para amamentação passará a ser concedido até os 12 meses da criança.  Nos casos de adoção, sendo ambos servidores públicos, um pode optar pela licença-maternidade e o outro pela licença-paternidade. Em situação de falecimento ou abandono da mãe, o pai servidor poderá solicitar o período restante da licença-maternidade. Todas as alterações promovem a saúde da criança e proteção à família.

Licença-paternidade

Como era: licença de 5 dias para nascimento de filho.

Novo Estatuto: licença de 20 dias para nascimento de filho ou adoção conjunta de criança ou de adolescente. Nos casos de adoção uniparental a licença-paternidade será de 180 dias.

Férias

Como era: o gozo podia ser parcelado em 2 vezes, com período mínimo de 10 dias.

Novo Estatuto: o gozo pode ser parcelado em 3 vezes, com período mínimo de 5 dias. Isso facilita a negociação entre servidor e a chefia.

Flexibilização da carga horária

Como era: não havia previsão vigente.

Novo Estatuto: exclusivamente a pedido, permite ao servidor efetivo com jornada de oito horas diárias a redução para seis horas, com proporcional desconto da remuneração. Traz benefício ao servidor que momentaneamente precise de mais tempo disponível.

Auxílio-alimentação

Como era: Não estava previsto no estatuto até então vigente, somente em leis específicas.

Novo Estatuto: Inclui tal benefício mensal ao servidor que se enquadre nos critérios específicos.

Adicional noturno

Como era: Previsto apenas ao pessoal do magistério

Novo Estatuto: Regulamenta o serviço noturno e ampliar a todo quadro de servidores que trabalhem entre 22h e 5h, com acréscimo de 20% por hora.

Adicional de férias

Como era: Servidor recebia gratificação de um terço da remuneração no mês de seu efetivo gozo das férias, podia dividir o gozo apenas em duas vezes.

Novo Estatuto: Paga o adicional de férias na folha do mês anterior ao período de gozo, permitindo que o servidor planeje melhor o seu período de descanso, pode dividir em três vezes.

Licença para Capacitação

Como era: Chamada de licença-prêmio, era concedida ao servidor uma licença de três meses a cada quinquênio trabalhado.

Novo Estatuto: Condiciona a concessão da licença à comprovação de participação em cursos de qualificação profissional. Medida visa atualizar o servidor, gerando melhor eficiência ao serviço público.

Licença por motivos de saúde

Como era: Concedida de ofício ou ao servidor que solicitar. A inspeção devia ser feita por médico oficial e nos casos de até 90 dias, excepcionalmente, admitia-se atestado médico particular com firma reconhecida.

Novo Estatuto: No caso de até 90 dias, inclui a possibilidade de realizar perícia médica por videoconferência ou envio eletrônico de atestado médico/exames. O uso da tecnologia garante comodidade ao servidor que mora no interior ou esteja fazendo tratamento fora, evitando seu deslocamento.

Licença por interesse particular

Como era: Era cedido sem vencimentos, a juízo da Administração, por um prazo de até quatro anos, podendo ser prorrogado.

Novo Estatuto: Reduz o prazo máximo para até três anos, não podendo ser prorrogado. Tal medida estabelece condições que evitam que a Administração permaneça com cargo ocupado por longos períodos sem a contraprestação do serviço nem a possibilidade de reposição da força de trabalho ausente, ainda que não remunerada.

Posse

Como era: Ocorre 30 dias contados a partir da publicação no Diário Oficial, podendo ser prorrogada por mais 30 dias.

Novo Estatuto: Reduz a prorrogação do prazo de 30 para 15 dias, agilizando o processo de investidura em cargo ou vacância no caso de desistência do nomeado.

Secretaria da Administração – Governo de Goiás

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“Dados do Bem”: Governo de Goiás amplia testagem da Covid com coletas em cinco unidades de saúde de Goiânia

Com quase de 16 mil cadastrados em apenas uma semana, o aplicativo “Dados do Bem”, lançado pelo Governo de Goiás como estratégia para ampliar a testagem de casos suspeitos de Covid-19, já começou a notificar as pessoas que responderam ao questionário disponível na ferramenta e que apresentam sintomas da doença. A coleta terá início por Goiânia, onde estão 9 mil desse universo de quase 16 mil registros, no Hospital de Campanha instalado no Parque Santa Rita. A previsão é que, ainda esta semana, outras quatro unidades de saúde da capital, sob a responsabilidade da Prefeitura, recebam a população indicada para fazer o RT-PCR. 

O governador Ronaldo Caiado explica que o projeto estende-se, a partir de agora, para outras 19 prefeituras, além da capital, que já firmaram convênio com o Governo de Goiás para ampliar a realização da testagem e promover o isolamento dos pacientes com confirmação de infecção pelo novo coronavírus. Somente no Hcamp de Goiânia, a capacidade é de 140 coletas por dia e o exame deve ser agendado, entre 8 e 17 horas, para evitar aglomeração de pessoas no local. 

Atualmente, a Saúde de Estado da Saúde realiza de 250 a 400 testes por dia, pelo Laboratório Central de Saúde Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen), em Goiânia. Com o “Dados do Bem”, deve realizar, na primeira semana, de 500 a mil testes diários ou mais. Gradativamente, o processamento dos exames será ampliado, podendo chegar a mais de 4 mil testes por dia.

“Vamos poder agora acompanhar a trajetória do vírus e isolar as pessoas que deram positivo, junto com aqueles que estão próximos a ela. Assim, teremos uma capacidade de diminuir a velocidade de contaminação e monitorar essas pessoas”, esclareceu Caiado.

O governador ainda destacou que a meta é alcançar 78 municípios, que foram pré-selecionados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) em razão da situação epidemiológica. A adesão das prefeituras é fundamental para que os agentes comunitários e assistentes sociais de cada cidade possam fazer o acompanhamento dos pacientes que foram isolados.   

Funcionamento
Para participar da iniciativa, é só baixar o app gratuitamente nas lojas virtuais e fazer uma autoavaliação, que consiste em responder perguntas simples sobre sintomas e quadro de saúde. Com base nas respostas, a ferramenta, levando em consideração a janela do teste PCR, seleciona as pessoas com perfil de caso suspeito.

Quem tiver indicação para o teste de Covid receberá um QR Code no celular. Para fazer o exame, gratuitamente, basta ir até a unidade de saúde selecionada e apresentar o código para ser escaneado. O agendamento se dará exclusivamente pela ferramenta. É importante ressaltar que qualquer tipo de comunicação é feita pelo próprio aplicativo. O “Dados do Bem” não envia mensagens por WhatsApp.

Caso o resultado dê positivo, o infectado apontará até cinco pessoas com quem ele tem mais contato. Cada um desses indicados receberá uma mensagem no celular, com o voucher, e será convidado a também fazer o teste. Dessa forma, o aplicativo consegue mapear a população afetada pelo novo coronavírus.

Quem não for chamado para fazer o teste pode refazer a autoavaliação a cada 7 dias.  A maioria dos participantes não será testada, mas todos estarão contribuindo com o mapeamento. Quanto mais pessoas participarem, mais informações as autoridades de saúde terão para entender o comportamento da Covid em Goiás.

Mesmo nos municípios onde não haverá testagem, é importante que a população baixe o aplicativo, pois assim será possível saber como está o comportamento do vírus no Estado como um todo. A ferramenta utiliza a inteligência de dados para realizar o mapeamento epidemiológico, montar mapas de risco e locais com maiores índices de contaminação. O projeto não visa ao diagnóstico individual, mas ao entendimento coletivo da propagação da Covid-19.

A ampliação da testagem e do monitoramento é fruto da união de esforços da Secretaria-Geral da Governadoria (SGG) e as Secretarias de Estado da Saúde (SES-GO) e de Desenvolvimento e Inovação (Sedi-GO). O programa é efetivado por meio de parceria do Governo de Goiás com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-RJ), que doou os kits e vai realizar a análise dos testes, e o Instituto D’or de Pesquisa e Ensino, que cedeu o aplicativo desenvolvido pela empresa Zoox Smart Data. 

Calamidade Pública
A pedido do governador Ronaldo Caiado, Goiás foi inserido, nesta terça-feira (28/07), no rol das unidades federativas que se encontram em situação de calamidade pública por causa da disseminação do novo coronavírus. Na prática, o “título”, emitido pelo governo federal via Ministério da Defesa Civil, contribui para que uma série de exigências e burocracias sejam eliminadas quando for necessário ao Executivo recorrer a empréstimos e recursos para combater a pandemia. 

“Eu já estive reunido com o Ministério de Desenvolvimento Social, com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal para podermos, com a Secretaria da Retomada, ter a capacidade de contrair empréstimos. É hora da política voltada para resgatar o emprego no Estado de Goiás e atender também às necessidades mais emergenciais das famílias vulneráveis”, assinalou Caiado.

O governador lembrou que R$ 20 milhões já foram repassados a GoiásFomento pela Caixa e que busca mais R$ 200 milhões, via Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), no Banco do Brasil, para alavancar os negócios de empreendedores individuais, micro e pequenos empresários. 

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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Três Bailarinos do Basileu França dão show de talento e iniciam carreira no exterior

João Vítor Santana, Vítor Augusto Vaz e Ana Luísa Negrão se destacaram em festival internacional de Dança e conquistaram espaço em importantes Companhias da Europa

Três jovens bailarinos, alunos do Instituto em Artes de Goiás Basileu França, ITEGO ligado à Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (SEDI), seguem para companhias de dança europeias onde iniciarão carreira internacional com bolsas de estudo conquistadas com seus talentos.

João Vítor Santana, 18 anos, assinou contrato com a importante companhia internacional German National Youth Ballet, e segue em agosto próximo para Hamburgo/Alemanha.

Vítor Augusto Vaz e Ana Luísa Negrão, ambos de 15 anos, embarcam para Londres, na Inglaterra,noo mês seguinte, em setembro. Eles conquistaram bolsa para o The Royal Ballet School, um dos maiores centros mundiais de treinamento de ballet clássico, que já produziu dançarinos e coreógrafos de renome internacional, como Kenneth MacMillan, Margot Fonteyn, Anya Linden, Lynn Seymour, David Wall, Antoinette Sibley, Anthony Dowell, Marguerite Porter, Stephen Jefferies, Darcey Bussell e Jonathan Cope.

Essa trajetória internacional teve início em fevereiro deste ano, durante o Festival Prix de Lausanne, em Montreux, na Suíça. Na ocasião, entre 77 bailarinos de todo o mundo, apenas seis brasileiros foram selecionados, sendo três bailarinos do ITEGO em Artes Basileu França, o maior instituto de formação em Artes da América Latina.  

A coordenadora de Dança do Basileu França, Simone Malta, destaca o valioso trabalho realizado no Instituto. “É um imenso orgulho saber que estamos no caminho certo, que todas as aulas, ensaios e a metodologia aplicada na escola estão dando frutos! Trabalhamos muito para colocar nossos alunos aptos a serem aprovados nas melhores escolas e companhias de dança do mundo. É um alívio saber que vão realizar o sonho de se profissionalizar, de dançar pelo mundo e de poder viver da Arte”, pontua. 

João Vítor Santana estudou dança no interior de São Paulo, tendo sido aprovado em 2018 em uma audição para o ITEGO Basileu França, ode finalizou seus estudos. “Graças à trajetória que tive no Basileu França, hoje posso dizer que será possível realizar o sonho de me tornar bailarino profissional, através do contrato de trabalho que conquistei no Prix de Lausanne. Tudo isso é de extrema importância para mim”, comenta.

Vítor Augusto Vaz estudou dança em escolas paulistas na infância, tendo-se mudado para Goiânia  aos 14 anos quando foi aprovado numa audição no Teatro-Escola Basileu França, vinculado ao Governo do Estado, sobre o qual  declara-se reconhecido pela qualidade da formação que oferece: – “Eu tinha um sonho de poder ser aluno dessa Escola que tanto já profissionalizou e colocou no mercado de trabalho bailarinos pelo mundo todo. E agora vou passar para outra etapa da minha vida. Vou para uma escola no exterior, a Cia Royal Ballet, continuar a profissionalização e conseguir viver do que amo fazer, dançar”, afirma.

A jovem Ana Luísa Negrão ingressou no Basileu França aos 5 anos de idade. “Desde pequena, eu sabia que queria me profissionalizar na Dança. Aos 8 anos, comecei a participar de festivais de Dança no Brasil e no exterior, como o Festival de Dança de Joinville (SC), YAGP (Youth America Grand Prix) e, mais recentemente, o Prix de Lausanne. Ganhar uma bolsa para o Royal Ballet School mostra o resultado de muita dedicação e trabalho duro.É uma grande oportunidade e eu fico muito feliz em poder continuar seguindo atrás desse sonho”, comenta.

A conquista dos jovens bailarinos é enriquecedora tanto para o Instituto, quanto para o Estado de Goiás e para o Brasil. “Para o Estado, é a realização de um trabalho bem feito, a certeza de poder inserir o jovem no mercado de trabalho. Para o Basileu, a importância de saber que o projeto Basileu França e o Programa Bolsa Artista estão no caminho certo, além de expandir fronteiras para o mercado no exterior! De ser reconhecido como uma das melhores escolas de formação do País! Para o Brasil, representa a expansão de mercado, o crescimento e a valorização da cultura”, avalia a professora Simone Malta.

Sobre o balé do Teatro-Escola

O Balé do Teatro-Escola Basileu França foi fundado em 2007  e é dirigido pela bailarina e professora Simone Malta. Consagrado por oferecer a jovens e adolescentes oportunidades para a formação e desenvolvimento profissional. Na área de dança o balé é destaque internacional, sendo solicitado constantemente para apresentações em aberturas de festivais no Brasil e em diversos outros países.

Dezenas de bailarinos são formados no ITEGO em Artes Basileu França e ganham destaque nos cenários nacional e internacional. Dessa forma, realizam sonhos por passarem a integrar as mais expressivas Companhias do mundo. Desde 2012, os balés são produzidos pela Coordenação de Dança do ITEGO em Artes Basileu França. Neste ano, há a perspectiva de que possa haver a produção do 10º Balé de Repertório. 

O Balé do Teatro-Escola Basileu França conta com a parceria da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG), que acompanhou a todos os balés de repertório produzidos. Os maestros regentes foram: Eliseu Ferreira, Jânio Matias e Eliel Ferreira.

Sobre o ITEGO em Artes Basileu França

O Instituto Tecnológico de Goiás (ITEGO) em Artes Basileu França, vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Inovação (SEDI), teve origem em 1967, na Escola de Artes Veiga Valle. A instituição possui como missão oferecer capacitação artística, desde o início até a formação superior, nas seguintes áreas: Arte Educação, Arte Inclusão, Artes Visuais, Circo, Dança, Música, Superior de Tecnologia em Produção Cênica e Teatro. Atualmente, diversos grupos da Escola de Arte são reconhecidos nacional e internacionalmente, como o Balé do Teatro-Escola Basileu França, a Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG), dentre outros.    

 

Programa Governo Com Ciência busca inovações na gestão pública

 

O Governo de Goiás, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), instituição jurisdicionada à Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (SEDI), lançou o Programa Governo com Ciência. O objetivo é estimular a parceria entre universidades e institutos de ciência, tecnologia e inovação do Estado de Goiás com o setor público estadual para auxiliar na implementação de políticas públicas inovadoras, ágeis, transparentes e eficientes. 

 

As inscrições estarão abertas a partir do dia 1º de agosto, na plataforma OPP Fapeg disponível no site da Fundação. Por se tratar de um edital de fluxo contínuo, as solicitações de auxílio para as pesquisas propostas poderão ser feitas durante todo o ano.

 

O Programa será executado por meio de fomento a projetos de pesquisa aplicada. O valor máximo a ser fomentado pela Fapeg será de R$ 200 mil, por projeto.

 

De acordo com o presidente da Fapeg, Robson Vieira, o Governo com Ciência tem como principal objetivo fortalecer a parceria entre a comunidade científica e o setor público estadual de Goiás. “Essa parceria foi pouca explorada nos últimos anos e enxergamos que existem vários desafios, demandas sociais, no governo que os pesquisadores acadêmicos podem ajudar. Fica claro a importância dessa aproximação quando se vê os resultados obtidos no combate  a pandemia de Covid-19”, avalia.

 

Proposta

Como um dos principais agentes de fomento à pesquisa científica, tecnológica e de inovação do Estado de Goiás, a Fapeg propõe, por meio do Programa Governo com Ciência, a modernização da gestão pública com o desafio de melhorar a qualidade dos serviços públicos prestados à comunidade. Esta estratégia está alinhada com a política do governo estadual de reduzir a burocracia e investir em iniciativas inovadoras que tragam, também, impacto socioeconômico para o Estado.

 

A Fapeg busca fortalecer essa parceria valorizando, de um lado, os institutos de pesquisa e universidades, e de outro, as secretarias, autarquias e empresas estaduais.

A proposta é que a academia seja capaz de ajudar a encontrar soluções para as mais variadas áreas de atividade da administração pública (saúde, educação, agropecuária, social, segurança pública, ou quaisquer outras) com base em projetos científicos ou de inovação, nas diversas áreas do conhecimento, que possam ser sistematizados em política pública.

 

A amplitude dos projetos é abrangente, tanto em relação às áreas de atividade quanto à origem e ao local de execução da pesquisa. A parceria deve consolidar vínculos de corresponsabilidade entre dirigentes públicos, gestores, técnicos e pesquisadores.

 

Inscrições
As submissões dos projetos deverão ser realizadas por meio do sistema OPP-Fapeg, pelo pesquisador responsável. Tal pesquisador deverá ter título de doutor e estar vinculado a uma instituição de ensino superior ou a uma instituição de ciência, tecnologia e inovação do Estado de Goiás. O prazo para execução do projeto será de 18 meses.

 

Ao submeter o projeto, a parceria entre a instituição de pesquisa (sede) e a instituição do setor público estadual já deverá ter sido formalizada na forma de convênio, acordo de cooperação técnica ou outro ajuste desta natureza. Este é um item obrigatório na submissão da proposta. O projeto deve ser elaborado em conjunto e as duas instituições trabalharão na execução e implementação efetiva dos resultados.

 

O valor máximo por proposta selecionada será de R$ 200 mil. O recurso poderá ser investido em capital e custeio e eventuais bolsas destinadas a auxiliares da pesquisa que não tenham vínculo empregatício. (Veja a tabela de valores das bolsas na Resolução 02/2014, de 23 de abril de 2014: http://www.fapeg.go.gov.br/fapeg/legislacao/resolucoes/.)

 

Seleção

Os projetos serão avaliados utilizando a sistemática de análise pelos pares, a ser executada em quatro etapas: Enquadramento – análise pela área técnica da Fapeg; Análise por consultores ad hoc; Análise pelo comitê de avaliação composto pelos coordenadores das diferentes áreas do conhecimento da Fapeg; e Análise pela Diretoria Executiva da Fapeg.

 

O projeto de pesquisa deve ser elaborado seguindo o roteiro disponível no site da Fapeg ( http://www.fapeg.go.gov.br/orientacoes-para-projetos/). Ainda para a submissão das propostas é preciso apresentar as súmulas curriculares do pesquisador responsável e de todos os membros da equipe; e os planos de trabalhos individuais para cada bolsa, quando solicitada.

 

Os projetos serão avaliados seguindo critérios de clareza dos objetivos, adequação da metodologia, viabilidade de prazo, situação quanto ao estado da arte e quanto a propriedades intelectuais próprias ou de terceiros. Serão consideradas ainda: a experiência do pesquisador responsável e de sua equipe; infraestrutura de pesquisa, pessoal para apoio técnico e gestão do projeto e natureza da contrapartida da instituição parceira; a clareza dos conhecimentos a serem transferidos; e o orçamento proposto.

 

Um plano fundamentado para a implementação do projeto e sua viabilidade de execução na fase 2 do Programa, também será considerado um critério de análise e seleção das propostas.

 

Parceiros
À Fapeg caberá selecionar, fomentar e acompanhar o desenvolvimento dos projetos em escala piloto. O pesquisador responsável deverá submeter e coordenar o projeto e à instituição sede caberá receber e disponibilizar a sua infraestrutura para o desenvolvimento do projeto. Já à instituição parceira, que é o órgão ou entidade da administração direta ou indireta do Poder Executivo, caberá demandar a solução e ser responsável, após concluída a pesquisa, pela implementação e ampliação dos resultados obtidos às políticas públicas relevantes para o Estado.

O financiamento para a fase de aplicação do projeto é de responsabilidade da instituição do setor público, parceira responsável pela execução da política pública.

O programa prevê também a formação e capacitação dos quadros de funcionários do Governo durante o processo de desenvolvimento dos projetos visando a eficiência no tratamento dos problemas sociais enfrentados pela administração pública. Técnicos e agentes do governo devem ser incorporados na pesquisa como parte das atividades de treinamento e capacitação durante o desenvolvimento do projeto.

Outras informações
Acesse o edital para detalhes (http://www.fapeg.go.gov.br/chamada-publica-03-2020-programa-governo-com-ciencia/) sobre prazos, seleção e julgamento das propostas, critérios de seleção, requisitos e obrigações do pesquisador responsável pelo projeto, requisitos para a instituição parceira, itens financiáveis, organização das propostas, documentação, interposição de recurso, impugnação do edital, propriedade intelectual e relatórios exigidos.

Dúvidas e considerações relacionadas o Programa Governo com Ciência podem ser enviadas à Fapeg através do e-mail atendimento.fapeg@goias.gov.br.

 

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