Campus Party Goiás: fórum colocou Goiás no centro das discussões sobre o futuro da educação superior

Entre os dias 9 e 11 de julho, a Campus Party Digital 2020, maior evento de imersão tecnológica do mundo, teve um espaço reservado para discutir as questões centrais relacionadas à educação pós-covid, com o propósito de reunir instituições de ensino, profissionais da educação, alunos, comunidade e os setores público e privado para discutir ideias, compartilhar experiências e propor soluções.

Promovido pela Secretaria de Desenvolvimento e Inovação, por meio da Rede de ITEGOs, o 3º Fórum Educação do Futuro – A Educação Pós-Covid: Um Olhar Sobre a Educação Superior foi dividido em duas programações: a Trilha da Educação Pós-Covid, com palestras e painéis; e a Sala do Futuro, um ambiente virtual de debates, que recebeu 136 pessoas participantes, entre convidados especialistas de Goiás e do Brasil para dois ciclos de debates, que aconteceram de forma intensa nos dias 09 e 10.

Na Sala do Futuro, foram discutidos os temas: (1) Educação Empreendedora; (2) Educação Pós-Covid; (2) Metodologias ativas na era digital; e (3) Humanização e tecnologia. A Sala foi organizada pela Gerente de Educação Superior, Profissional e Tecnológica da Sedi,  Ana Luiza Souza Mendes e além dos 136 participantes, contou com a presença do criador do Fórum, professor  Genésio Gomes, Embaixador da Campus Party na Área de Educação.

A Trilha da Educação Pós-Covid foi construída a partir (5) painéis e três (3) palestras:

O painel de abertura do Fórum, no dia 9 de julho, foi sobre A Educação do Futuro: rumo à educação empreendedora, tendo como mediador o secretário-geral da Governadoria, engenheiro e mestre em Filosofia, Adriano da Rocha Lima, e como painelistas o professor da UFG Leonardo Antônio Alves, doutorando em Ciência da Computação e mestre em Engenharia Elétrica e em Computação, e Anderson Pádua, CEO e fundador da StayApp e especialista em Administração e Marketing.  

No mesmo dia aconteceu a palestra Re_Boot na Educação: da Educação Tradicional às Comunidades de Aprendizagem Empreendedoras, com o professor  Genésio Gomes, que é doutor em Ciência da Computação, professor de Empreendedorismo da Universidade de Pernambuco e Embaixador da Campus Party na Área de Educação.

O Professor do Futuro e Metodologias Ativas foi o tema da palestra proferida pelo professor e pesquisador em Inteligência Artificial e Data Science no Instituto Federal de Goiás e Embaixador da Campus Party, Sanderson Macedo (Sandeco), no dia 10. 

Em seguida, no Palco Goiás, o renomado professor e filósofo Clovis de Barros Filho também deu a sua contribuição ao tema central ao abordar a perspectiva do processo da relação aluno-professor na palestra: Olhando além da digitalização: professores e alunos, o humano dentro do processo de mudança.

No dia 11, o superintendente de Capacitação e Formação Tecnológica da SEDI, membro do Conselho Estadual de Educação de Goiás e presidente Câmara de Educação Profissional, professor José Teodoro Coelho, foi mediador do painel Adaptações da Educação Durante a Pandemia: o que vem depois?, no Palco Goiás. O painel contou com a participação da pró-reitora de Graduação da UEG, Suely Miranda Cavalcante Bastos, e o chefe de Gabinete da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (FAPEG) e doutor em Filosofia pelo PPGF/UFRJ, Diogo Mochcovitch.

 O painel de encerramento aconteceu no final da tarde com os estudantes Michely Coutinho, Carol Peixoto e Diego Dias sobre Educação Empreendedora e Inovação: protagonismo estudantil girando o mundo, onde destacaram a importância do engajamento dos estudantes na busca por seu espaço no mercado de trabalho, bem como os desafios encontrados nessa caminhada.

Foi produzido no final do Fórum,  um Manifesto pela Educação com a compilação dos problemas, diretrizes e soluções apontadas pelos convidados, em relação à temática da Sala do Futuro. A cerimônia aconteceu on-line em forma de painel com um bate-papo entre reitores de instituições de ensino de Goiás sobre Como preparar a Educação para as mudanças em curso? Participaram do debate o reitor da UFG, Edward Madureira Brasil, reitor do IFG, Jerônimo Rodrigues da Silva, e o reitor da PUC-Goiás, Wolmir Therezio Amado. A mediação do painel foi realizada pela doutora em Economia pela UFRJ e gerente de Educação Superior, Profissional e Tecnológica na SEDI, Ana Luíza Souza Mendes.

A entrega do Manifesto foi realizada pelo secretário-geral da Governadoria Adriano da Rocha Lima que destacou a importância do fórum. “Os compromissos firmados aqui são em benefício da coletividade, para que tenhamos uma sociedade mais justa, dando oportunidade para todos. Somente conseguiremos isso por meio da educação"afirmou ele.

Os reitores receberam o Manifesto e frisaram que os problemas da educação são problemas de toda sociedade, principalmente neste momento de pandemia, no qual se deve repensar ações para enfrentar os desafios educacionais, econômicos, sociais e tecnológicos. O Manifesto será disponibilizado ao público pelo Instituto Campus Party e pela SEDI.

 

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Selecionadas empresas que vão receber R$ 4,2 milhões pelo Tecnova II

O Governo de Goiás, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), divulgou nesta segunda-feira (20), o resultado final da Chamada Pública 07/2019 – Programa de Apoio à Inovação Tecnológica (Tecnova II). Quatorze propostas foram selecionadas nesta última fase (avaliação de mérito), após o cumprimento da fase recursal. O programa destinará às empresas R$ 4,2 milhões em subvenção econômica, modalidade de fomento não-reembolsável.
Esta é a segunda edição do Tecnova em Goiás realizada em parceria entre Governo do Estado, por meio da Fapeg, e a Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa (Finep). A Finep irá investir um total de R$ 2,8 milhões e a contrapartida do Governo de Goiás será de R$ 1,4 milhão. 

Entre os selecionados estão projetos como uma solução de coordenação de equipes de saúde contra epidemias, um sistema de gerenciamento, uma aplicação de inteligência artificial no processo de decisão de crédito e um controlador de processos operacionais utilizando internet das coisas. Além das 14 selecionadas, outras dez propostas ficaram na lista de projetos suplentes.

Conforme o edital, as propostas aprovadas deverão ser contratadas no prazo de 60 dias contados da divulgação do resultado final. Os selecionados receberão por e-mail as informações acerca dos próximos passos para entrega de documentos e contratação.

O prazo de execução do projeto será de até 24 meses, contados da assinatura e publicação do contrato de subvenção econômica no Diário Oficial do Estado.

O programa
O Tecnova II foi lançado em Goiás em dezembro de 2019 e tem como objetivo apoiar, por meio da concessão de recursos de subvenção econômica (não reembolsáveis) o desenvolvimento de produtos (bens ou serviços) e/ou processos inovadores – novos ou significativamente aprimorados (pelo menos para o mercado nacional) de empresas brasileiras com sede no Estado.

O Programa busca apoiar os projetos de inovação que envolvam significativos riscos tecnológicos associados a oportunidades de mercado visando a estimular o desenvolvimento industrial e setores econômicos considerados estratégicos na política pública de inovação do Estado.

Na etapa de avaliação de mérito, as propostas foram analisadas por consultores ad hoc devidamente reconhecidos como especialistas na área do conhecimento relacionado à proposta. Foram julgados critérios como: conformidade ao objetivo da seleção pública, estágio de desenvolvimento do produto ou processo, grau de inovação para o mercado nacional ou mundial e risco tecnológico, capacitação técnica da equipe executora, adequação da metodologia, adequação da infraestrutura, adequação do orçamento do projeto e ao cronograma físico do projeto. 

Confira lista completa de aprovados: https://bit.ly/3fPM9Im

Assessoria de Comunicação – Fapeg
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Ferrovia Norte-Sul: Caiado anuncia construção de Terminal Rodoferroviário, em São Simão, pela parceria Rumo-Caramuru

O governador Ronaldo Caiado anunciou, nesta terça-feira (21/07), que as empresas Rumo e Caramuru  Alimentos firmaram nova parceria e vão investir R$ 80 milhões na construção de um terminal de transbordo rodoferroviário para transporte multimodal de cargas, interligado à Ferrovia Norte-Sul. Instalado no município de São Simão, no extremo Sudoeste goiano, o terminal poderá movimentar mais de 5,5 milhões de toneladas por ano de soja, milho e farelo de soja, o que equivale a mais de 80 mil caminhões por ano. “Nós teremos a capacidade, junto com o transporte rodoviário, de fazer com que grãos e produtos industrializados possam chegar ao Porto de Santos com preço competitivo para o setor produtivo do Estado de Goiás”, destacou Caiado durante reunião de apresentação do projeto, realizada no Palácio das Esmeraldas.

 

A Rumo e a Caramuru Alimentos já são parceiras do Terminal XXXIX no Porto de Santos (SP) e reforçam essa união investindo em Goiás. O novo terminal rodoferroviário receberá cargas de Goiás, Mato Grosso e Triângulo Mineiro, com uma operação eficiente e dinâmica, aumentando a competitividade do agronegócio. O investimento vai contribuir com o desenvolvimento da produção regional de grãos, proporcionando maiores facilidades a clientes e consumidores, minimizando impactos ambientais e promovendo novos postos de trabalho que trarão crescimento socioeconômico para a região de São Simão. “É fundamental que tenhamos um novo momento de investimentos no Estado, com essas características de inovação, de respeito às regras, sejam elas sanitárias, de preservação do ambiente e também no sentido de dar informação ao consumidor”, afirmou o governador ao sublinhar que a parceria que coloca Goiás em um novo patamar na disputa internacional.

 

O empreendimento deve gerar 290 empregos diretos e mais de mil indiretos no período de obras, e outros 90 empregos diretos definitivos quando o terminal estiver em operação. Além disso, deve movimentar o comércio local, impulsionando diversos setores. “Será um terminal de alta capacidade e está entre os três maiores terminais do interior do Brasil que vai ligar rodovias à ferrovia e ao Porto de Santos. Essa operação é altamente competitiva, uma vez que em São Simão já existe ferrovia operando e os dois sistemas de transportes mais competitivos, mais baratos, são a hidrovia e a ferrovia”, explicou o presidente do Conselho de Administração da Caramuru Alimentos, Alberto Borges de Souza. Segundo ele, o terminal foi posicionado nas proximidades de uma fábrica da Caramuru já implantada que atualmente opera com hidrovia e que com o terminal vai operar também com a ferrovia. Alberto ressaltou que o novo terminal de transbordo rodoferroviário estará aberto à prestação de serviços a todas as empresas que tiverem interesse e escala para direcionar a produção para o Porto de Santos, importante canal de exportação.

 

Para o diretor-comercial da Rumo Logística, Pedro Palma, o novo terminal amplia a competitividade do agronegócio da região. “Essa é uma operação que vai, sem dúvida alguma, valorizar a produção do agricultor e de todo agronegócio de Goiás. E também de toda a região do Sudoeste de Goiás com geração de emprego e renda. Sem dúvida alguma, ajudará no desenvolvimento não só do Estado, mas de todo o País”, acrescentou.

 

Maior competitividade

O terminal de São Simão deve começar a operar no primeiro semestre de 2021, com capacidade estática de 42 mil toneladas, dividida em seis silos, descarga rodoviária de 850 toneladas/hora (20 mil toneladas/dia) e carregamento ferroviário de 3 mil toneladas/hora. Segundo o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Adonídio Neto, a grandiosidade da parceria exemplifica a preocupação do governo com o crescimento da economia e com a retomada dos indicadores no Estado. Demonstrando a consonância entre o setor produtivo e o governo, o presidente Executivo da Associação Pró-desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), Edwal Portilho, assegurou que o segmento atua em total sinergia com o Estado, que tem hoje o sétimo maior parque industrial do País e o objetivo de atrair novos “players”.

 

O vice-governador Lincoln Tejota observou que este é um caminho transformador para o Estado e que, por determinação do governador Ronaldo Caiado, toda a equipe de governo tem trabalhado para incentivar o desenvolvimento regional, que está diretamente ligado ao investimento e à estruturação da logística em Goiás. Para o secretário Geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, a combinação entre tecnologia, com uma logística bem formatada e a posição geográfica do Estado, são fatores determinantes para o desenvolvimento. “A logística estruturada faz com que os custos despenquem e você consiga colocar o preço muito mais competitivo e com isso alavancar sua produção”, avaliou.

 

Ainda segundo o secretário, hoje as grandes empresas precisam trabalhar focadas em três eixos essenciais, que envolvem o econômico, o ambiental e o social. “A Rumo e a Caramuru têm essa visão moderna e é isso que o Estado precisa para se tornar ainda mais exportador e mais competitivo no Brasil e no mercado mundial”, concluiu.

 

Durante a reunião, a secretária da Economia, Cristiane Schmidit, frisou a importância das duas empresas para o setor econômico brasileiro e enfatizou que a parceria vai movimentar a economia e gerar empregos na região, estimulando o crescimento de Goiás. Ao finalizar, Cristiane lembrou que as empresas já atuam fortemente no segmento social e pediu que Goiás seja incluído nos portfólios de projetos de responsabilidade social da Rumo e da Caramuru, por meio do Fundo Proteção Social do Estado de Goiás (Protege).

 

Também participaram da reunião os secretários de Estado Antônio Carlos de Souza Lima Neto (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Márcio Pereira (Desenvolvimento e Inovação) e Tony Carlo (Comunicação); os superintendentes da SIC Paulo Aguiar Almeida (Prospecção e Investimentos) e Plínio César Lucas Viana (Atração de Investimentos Internacionais); o diretor de Logística e Porto, Antônio Ismael Ballan; e o gerente executivo da Rumo, Altamir Perottoni.

 

Fotos: Octacilio Queiroz

Secretaria de Estado da Comunicação – Governo de Goiás

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Governo de Goiás instala links para acesso à internet via satélite em escolas de comunidades rurais, Kalunga e indígenas

Escolas rurais e de comunidades quilombolas Kalunga e indígenas de cinco municípios goianos agora estão conectadas à Internet via satélite. O serviço foi disponibilizado às unidades escolares após uma parceria do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O objetivo é dar condições técnicas para a realização do programa GoiásTec, promovido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

As conexões, via satélite da Telebrás, possuem velocidade de 10 megabites por segundo (Mbps) de download e 1 megabits por segundo de upload e possibilitarão o acesso à internet e a sua aplicação no ensino a distância nas regiões Central e Nordeste de Goiás. Além disso, o serviço permitirá a realização de treinamentos e capacitações remotas de servidores e o desenvolvimento de programas sociais nessas comunidades.

Para a coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais e presidente de Honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Gracinha Caiado, a conexão à internet vai aos encontro dos esforços do Governo de Goiás no combate às desigualdades regionais. “A chegada da internet a essas comunidades representa uma grande mudança na vida de muitas famílias. Recentemente, o Governo de Goiás e a Enel levaram a energia elétrica para a comunidade Kalunga do Vão do Moleque e agora mais esse grande avanço que vai em muito auxiliar nesta grande prioridade do governador Ronaldo Caiado, que é o combate às desigualdades regionais em nosso Estado”, disse. 

Técnicos das Secretarias de Desenvolvimento e Inovação e de Educação realizaram testes nos links já instalados com a finalidade de checagem do potencial de uso para o ensino a distância. A testagem foi feita a partir do estúdio do Itego, em Goiânia, e obteve resultados positivos tanto em qualidade de áudio e vídeo quanto na interação entre professor e aluno, fundamental para que o processo de aprendizagem remota seja eficiente.

“Os testes demonstraram o potencial desta solução na medida em que estabelece canais de comunicação, seja para programas educacionais ou mesmo sociais, tais como: assistência e saúde. As conexões satelitais permitirão estender, com eficácia, ações do Governo de Goiás às comunidades mais remotas”, explica o superintendente de Operação e Serviços da subsecretaria de Tecnologia da Informação da Sedi, Wagner Gomes.

Escolas beneficiadas
Na comunidade Kalunga, localizada no município de Cavalcante, a internet via satélite foi instalada na Escola Estadual Calunga I, com extensão para as escolas municipais Joselina Francisco Maia e Vereador Anedino de Deus Coutinho, ambas na área rural.  
Nos municípios de Posse e Nova Crixás, foram beneficiadas as seguintes escolas: Escola Estadual Povoado Nova Vista, Colégio Estadual do Povoado Barreiro e Colégio Estadual Basílio Evangelista Rosa.

Já em Flores de Goiás, o acesso ao serviço foi disponibilizado no Colégio Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, com extensão para o Assentamento São Vicente. Também foram contemplados o Colégio Estadual Júlio César Teodoro, com extensão para a Escola Municipal Canabrava, na Fazenda Canabrava; e a Escola Municipal Santa Maria, no Povoado de Santa Maria.

Em Rubiataba, foram contemplados o Colégio Estadual Antônio Braga, com extensão ao povoado de Bragolândia, e a Escola Estadual Indígena Cacique José Borges.

Programa GoiásTec
O GoiásTec – Ensino Médio ao Alcance de Todos é um programa do Governo de Goiás que visa, por meio da Seduc, oferecer o Ensino Médio em unidades escolares da zona rural, distritos e regiões de difícil acesso ou com falta de professores de áreas específicas de conhecimento, por meio da transmissão de aulas via satélite.

No último dia 9, o Governo de Goiás sancionou a lei estadual nº 20.802, que institui o GoiásTec nas escolas da rede estadual de ensino. Antes da promulgação da lei, o programa já havia sido implantado em algumas unidades escolares de Goiás por meio do decreto estadual nº 9.619, publicado em fevereiro deste ano.

“Com o GoiásTec, podemos levar aprendizagem para todos os cantos do Estado, independente da quantidade de alunos que lá esteja, e garantimos professores especialistas para dar a melhor aula para os estudantes. É um projeto ousado e inovador que assegura a educação para todos”, pontua a secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli.

Atualmente, o programa está em curso em regiões de 65 municípios goianos, incluindo comunidades Kalunga, e conta com a participação de 1.945 alunos.

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Legado da Campus Party: Estado lança Plataforma de Dados Abertos para receber colaborações na área de tecnologia

Encerrada no último final de semana, a Campus Party Digital Goiás deixou uma contribuição para o Estado na área de tecnologia. Lançada para a realização do Hackathon Goiás Digital, a Plataforma de Dados Abertos do Estado, disponível no endereço www.dadosabertos.go.gov.br, serviu de fonte de informação para os participantes do desafio durante o evento, mas, a partir de agora ficará permanentemente disponível para profissionais de TI e toda a sociedade.

“A comunidade tecnológica pode atuar em prol da sociedade. Imagina a quantidade de talentos que participaram do hackathon. Então, por que não convidá-los para resolver problemas da própria sociedade? Acredito que é assim que vamos fazer um reset e criar um mundo melhor”, avalia o subsecretário de Tecnologia da Informação da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação, Celso Camilo.

O subsecretário da Sedi explicou ainda que o objetivo de deixar a plataforma acessível após o fim da Campus Party é o de permitir iniciativas como, por exemplo, estudos acadêmicos e desenvolvimento de novos negócios a partir dos dados disponíveis. 

Celso Camilo reforçou ainda que o Portal de Dados Abertos deve promover uma aproximação entre o governo e a sociedade, já que qualquer pessoa pode acessar e, caso seja profissional da área, até desenvolver aplicações para resolver problemas cotidianos. 

Atualmente, já são mais de 40 datasets (conjunto de dados) de áreas como saúde, educação, transparência, social e do agronegócio, sendo alguns em parceria com entidades como a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e órgãos estaduais, como a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

Hackathon Goiás Digital
Uma das ações exclusivas do Estado nos três dias de programação da Campus Party Digital foi o Hackathon Goiás Digital, que utilizou a plataforma de dados abertos como fonte de informação para a criação de soluções tecnológicas para problemas sociais e econômicos do Estado. 

Em primeiro lugar, ficou a equipe SmartMuu, que participou do desafio Bovinocultura de Corte com foco no sistema de rastreamento. A solução encontrada pelo grupo foi o desenvolvimento de um sensor inteligente de monitoramento capaz de rastrear, em tempo real, a localização de animais perdidos ou roubados, além de compartilhar informações sobre o rebanho com frigoríficos ou consumidor final.
 
A segunda colocada foi a equipe LedThinking, cujo tema do desafio foi o equilíbrio entre economia e isolamento social. O produto desenvolvido foi a Fionect, uma plataforma para conectar micro e pequenos empreendedores ao conhecimento.

O terceiro lugar ficou com a equipe Yggdrasil, que desenvolveu o iHort, um Market place que conecta os produtores aos consumidores, oferecendo consultorias online com especialistas na área de gestão, produção e comercialização de produtos.

Comunicação Setorial – Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) 

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Governo de Goiás troca solução de firewall para dar mais agilidade e segurança ao uso de dados corporativos do Estado

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), substituiu a solução de firewall do Data Center Corporativo do Estado. A nova solução, baseada em hardware e software, tem como objetivo dar mais dinamismo, velocidade e segurança para os serviços de comunicação digital do Estado. Todo o serviço contou com apoio e acompanhamento de todo o corpo técnico das gerências da subsecretaria de Tecnologia da Informação da Sedi e unidade setoriais de TI dos órgãos da administração direta e indireta do Estado.

A implantação dessas novas tecnologias na TI do Estado, levada a efeito em junho passado, propõe-se a gerar maior segurança, disponibilidade e confiabilidade nos serviços prestados aos usuários e aos cidadãos. Além disso, a troca também resulta em maior agilidade para a utilização dos profissionais e técnicos que necessitam dessas ferramentas tecnológicas.

A superintendente de Sistemas e Inovação, da Sedi, Luiselena Luna Esmeraldo, avalia que os novos firewalls adquiridos e implantados pela STI são mais modernos e trazem recursos maisavançados. Ela reforça ainda que a mudança é mais uma ação do governo para atender à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que tem como objetivo proteger a privacidade e vazamento de informações dos usuários. 

“Os novos firewalls ampliam a proteção para a rede corporativa contra ameaças conhecidas e desconhecidas dentro de aplicações, ficando muito mais fácil e seguro para a área de TI gerenciar o acesso dos usuários, ou seja, minimizam os riscos e isto mostra que a organização está preocupada em seguir a LGPD, evitando inclusive o recebimento de multas por perdas e dados”, diz a superintendente.

Serviços
O Data Center Corporativo do Estado de Goiás, mantido pela Subsecretaria de Tecnologia da Informação, hospeda atualmente cerca de 1,5 mil servidores virtuais, que são responsáveis por abrigar grande parte dos serviços de rede e sistemas disponibilizados aos usuários, sejam eles internos ou externos. Serviços de pastas como as secretarias de Economia, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Saúde e Segurança Pública, além de órgãos como Detran, Ipasgo, GoiasPrev, dentre outros, só são possíveis graças a esses equipamentos. 

Ele também é responsável pela sustentação de serviços como a plataforma Goiás Digital, Nota Fiscal Eletrônica e Consumidor (NFE e NFCe), Sistema Eletrônico de Informações (SEI), Sistema de RH e Folha de Pagamento do Estado (RHnet), Sistema de Contabilidade do Estado (SCG) e Sistema de Operações Financeiras do Estado (Siofi), além do Sistema de Compras Governamentais do Estado (Comprasnet), da arrecadação, Portal Transparência, além de inúmeros outros serviços.

O gerente de Data Center e Redes da Sedi, Breyner Jackson Rezende Monteiro, ressalta que o Governo de Goiás, vem realizando significativos investimentos para expansão e modernização do Data Center Corporativo do Estado de Goiás. 

Breyner explica que ele foi construído em infraestrutura modular outdoor, possuindo tecnologias de ponta que proporcionam alta disponibilidade, resiliência e confiabilidade aos serviços e sistemas hospedados para atender a diversas demandas de todos os órgãos do Estado de Goiás, prestando serviços de qualidade ao cidadão e a sociedade de Goiás.

“A nova solução de firewall, adquirida com suporte e manutenção para cinco anos, elevará o índice de disponibilidade da infraestrutura de segurança da informação do Data Center Corporativo do Estado de Goiás”, afirma ele, explicando que a nova estrutura é uma infraestrutura robusta que vai permitir o funcionamento dos serviços estaduais sem interrupções. 

Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) – Governo de Goiás

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Governo de Goiás fecha parceria e irá rastrear e monitorar casos de Covid-19 pelo celular

om o nome de “Dados do Bem”, o Governo de Goiás disponibilizará em breve um aplicativo que tem como objetivo rastrear e monitorar goianos com suspeita de Covid-19 ou já diagnosticados. A ferramenta foi apresentada nesta segunda-feira (13/07) pelo governador Ronaldo Caiado em videoconferência, acompanhado dos secretários Ismael Alexandrino (Saúde) e Adriano da Rocha Lima (Governadoria), a prefeitos, secretários municipais de Saúde, presidentes de associações e sindicatos de profissionais da área da saúde, entre outros agentes que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus. 

Desenvolvido pelo Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, em parceria com a Zoox Smart Data, o aplicativo foi doado ao Governo de Goiás. A previsão é de que o contrato seja assinado entre a empresa e o Estado até a próxima quarta-feira para que, em seguida, as prefeituras goianas possam fazer a adesão. A ferramenta já está disponível nas lojas virtuais Google Play e App Store e é utilizada também pelo Governo do Rio de Janeiro. 

A princípio, a adesão poderá ser feita pelos 78 municípios, entre os que têm o maior percentual de contaminação e as cidades turísticas. A escolha foi determinada por critérios técnicos elaborados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Esses 78 municípios devem ter quase 2/3 da população de Goiás. Estamos falando de aproximadamente 4,5 milhões de pessoas. É um universo muito grande”, ressaltou o governador. Também nesta segunda-feira, Caiado anunciou a ampliação da testagem em massa da população dessas 78 cidades, a partir do rastreamento via aplicativo, e por meio de outra parceria. Desta vez, um convênio que está sendo firmado com o Instituto Butantan, de São Paulo, e o programa Todos Pela Saúde, do Banco Itaú em parceria com outros órgãos.

Para que o rastreamento seja realizado da forma adequada será necessário o empenho de cada município goiano para a divulgação e popularização do aplicativo, conforme o secretário da Saúde, Ismael Alexandrino. “É um projeto muito bem estruturado, mas o Estado não consegue executá-lo sozinho. Precisamos, mais do que nunca, fazer a nossa atenção primária funcionar neste momento e serem atores e protagonistas nesse processo”, pontuou. Ou seja, a atuação dos agentes de saúde, agentes de endemias, enfermeiros, técnicos de enfermagem e os médicos que atuam em cada cidade são fundamentais neste processo.

Como o app funciona?
Depois de baixá-lo na Google Play ou App Store, o cidadão deverá fazer um cadastro inicial, informando nome, endereço e número do CPF. Em seguida, a pessoa deverá informar a localização, ler a política de privacidade e responder algumas perguntas sobre autoavaliação, mesmo que não apresente nenhum sintoma da Covid-19. A partir dessas informações, o app indicará se o cidadão deverá ou não fazer um exame. “Se for o caso, a pessoa vai receber um QRCode no celular, que vai dizer qual local a pessoa tem que se dirigir para fazer o teste”, declarou o secretário da Governadoria, Adriano da Rocha Lima. Na unidade básica de saúde indicada pelo aplicativo, a pessoa mostrará o QRCode e o exame será realizado sem que haja a necessidade de uma nova triagem. 

“Se o exame der positivo, aquele cidadão irá informar o nome de algumas pessoas que normalmente têm contato no dia a dia e essas pessoas receberão uma mensagem de texto pelo celular as convidando a também fazer o teste para saber se elas se contaminaram”, frisou o secretário. Essas informações ajudarão no mapeamento e entendimento da propagação do vírus em cada município. As pessoas não contaminadas ou que tiveram o resultado negativo poderão manter o aplicativo no celular para acompanhar as estatísticas da região. Além disso, é importante que os diagnosticados com o novo coronavírus façam um check-in diariamente para que seja analisada a evolução dos sintomas e que os dados sejam submetidos avaliação da disseminação da doença. 

Adriano da Rocha Lima ainda destacou que as pessoas não precisarão gastar dados móveis para utilizar o aplicativo. Devido aos diversos patrocínios realizados, incluindo por operadoras de celular, a ferramenta será gratuita “Ao utilizar o app, mesmo que estiver fora da rede wi-fi, ele não consome de planos de dados do celular. É um app totalmente gratuito para se navegar”, explicou Adriano.

Isolamento específico
Com o rastreamento das pessoas contaminadas, as Secretarias de Saúde do Estado e dos municípios poderão adotar estratégias mais específicas. “Antes, você tinha que dar o remédio do isolamento para todos. A partir do momento que você tem o rastreamento, o isolamento é dado para aqueles que realmente precisam se isolar, que estão contaminados ou com grande risco de se contaminar pela convivência com os diagnosticados”, reforçou Adriano da Rocha Lima. 

Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, o funcionamento do aplicativo e a testagem devem caminhar juntas. E para quebrar a corrente de transmissão da doença, é fundamental identificar os contaminados e sua rede de contatos. “Por isso a ampliação da testagem nesse momento”, afirmou. Assim que a SES-GO entender que o monitoramento dos contaminados nessas 78 cidades está seguindo de acordo com o planejamento, outras cidades também receberão novos testes. “O momento agora é testar, identificar contato, isolar e monitorar”, enfatizou.

Em agradecimento ao governador Ronaldo Caiado por mais uma ferramenta de auxílio às prefeituras no combate ao novo coronavírus, o prefeito de Formosa, Gustavo Marques, realçou a importância da união entre municípios e Estado. “Quero agradecer por tudo que o senhor está fazendo pelo Estado e pela nossa região. E dizer aos demais prefeitos que temos que ajudar, ele [governador] sozinho não dá conta. Temos que nos ajudar para que a saúde do Estado seja cada dia melhor”, disse Gustavo Marques.

Já o prefeito de Santa Helena, João Alberto Vieira Rodrigues, destacou a importância da regionalização da saúde, principalmente neste momento de pandemia. “Quero parabenizar ao governador e toda equipe por essas políticas que estão sendo implantadas no Estado. Confesso que essa criação de novos leitos regionalizada é o que faz toda a diferença no processo entre a vida e a morte dos contaminados por Covid-19”, apontou João Alberto.

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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Live discute bacharelado em IA e centro de excelência em Inteligência Artificial na Campus Party

“Estamos vivendo a nova revolução industrial e Goiás não pode entrar atrasado”. Esta afirmação é do professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) e coordenador do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia), Anderson da Silva Soares, que juntamente com o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), Robson Vieira, participou na última sexta-feira (10), no Palco Goiás da Campus Party, das programações elaboradas pela Fapeg para o evento. “Nerd empreendedor: Bacharelado em Inteligência Artificial na Universidade Federal de Goiás (UFG) e o Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia)” foi o tema da talk.

Os palestrantes discutiram sobre as mudanças na história da formação universitária e o papel do novo bacharelado em Inteligência Artificial no conceito de Universidade Empreendedora. Neste ano, a UFG deu início às aulas da primeira turma de graduação em IA do Brasil, com alunos selecionados pelo Sisu como parte do processo de criação de uma política nacional de IA e formação de talentos.

Neste contexto, o professor Anderson ressaltou que a nova graduação visa acima de tudo formar o profissional da área tecnológica, empreendedor. “Não vamos nos prender apenas nas questões de conteúdo tradicionais e técnicos. A gente precisa formar o aluno para que lá no final tenha a chamada soft skills, a capacidade de liderança, de negociação de desenvolver negócios, a partir inteligência artificial. Então, a proposta do curso de fato é essa formação tecnológica empreendedora”. Na live, discutiram ainda, como a universidade pode ajudar a melhorar o ambiente empreendedor do país e as mudanças necessárias para viabilizar essas transformações.

Celeiro de excelência
Em dezembro do ano passado, o Governo de Goiás, por meio da Fapeg, lançou o Ceia, em parceria com a UFG, com o propósito de estimular a competitividade corporativa, envolvendo instituições públicas e empresas privadas, por meio do provimento de facilidades e soluções tecnológicas e inovadoras baseadas em Inteligência Artificial. O presidente da Fapeg explicou o Centro vai atuar como um hub que possa conectar a sociedade, o governo, a indústria e a academia para promover o fortalecimento do ecossistema de inovação do Estado e promover o desenvolvimento econômico e social com base no conhecimento.

“Nesta nova gestão da Fapeg, contamos com dois grandes objetivos nesta área: investir em centros de excelências para que Goiás seja reconhecido por ter grandes celeiros de excelência, e ao mesmo contar com uma estratégia para poder fazer a retenção de talento, a gente acredita que o talento é fundamental não só para a excelência acadêmica, mas também para essa excelência na questão empreendedora”. Segundo ele, o Ceia fará a articulação institucional envolvendo os três pilares: a educação, o governo e as empresas. “Estamos investindo na retenção de talentos e na estrutura do Ceia. Queremos atrair e reter no Estado de Goiás os pesquisadores e profissionais de alta competência”.

Robson Vieira ressaltou que o Ceia tem a missão de desenvolver projetos que dêem retorno para a sociedade no sentido de mostrar o que está sendo feito com o dinheiro público. O coordenador do Ceia adiantou dois projetos de grande relevância e que “são exemplos claros de soluções desenvolvidas para o cidadão goiano”. O primeiro que visa a correção automática e segura de redação com notas automatizadas. “O ENEM, para quem não sabe tem a missão de ser 100% digital até 2025. Nós estamos saindo na frente, estamos dentro do cronograma, e até o final deste mês vamos avaliar a execução, disponibilizando o projeto dentro do Estado, mas com possibilidade de ajudar em âmbito federal com uma solução tecnológica de IA desenvolvida aqui”.

O segundo projeto citado pelo professor foi o chat bot criado utilizando IA para pessoas que apresentam sintomas da Covid-19 com o objetivo de evitar que se desloquem sem a devida necessidade às unidades de saúde, dando a possibilidade para que a população tire suas dúvidas sem sair de casa. “Esse chat bot já evitou possíveis casos de contaminação com o paciente se deslocando para hospitais para sanar dúvidas, onde de fato poderiam contrair a doença”, disse Anderson Soares. Precisamos respeitar o recurso do contribuinte e apresentar soluções que cheguem a ponta e sejam capazes de melhorar a vida das pessoas”.

Em junho deste ano, o Ceia conquistou o credenciamento junto à Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) por meio de uma seleção pública nacional. O presidente da Fapeg ressaltou que Goiás passa a contar com duas unidades para atender a demanda empresarial por meio do fomento à pesquisa tecnológica (a Unidade Embrapii em Inteligência Artificial – Ceia/UFG e a Unidade de Tecnologias Agroindustriais, no polo do IF Goiano, em Rio Verde). Na parceria, a Embrapii financia até 1/3 do valor total dos projetos por meio de recursos não reembolsáveis e os 2/3 restantes dos recursos necessários para a execução da propostas devem ser negociados entre a empresa ou indústria que demandar o projeto e a unidade credenciada. Para o presidente da Fapeg “isso significa tirar o risco do projeto e a gente espera que as empresas goianas aproveitem essa possibilidade e usem o Centro de IA para gerar inovação sem burocracia”.

Para Anderson da Silva Soares, o credenciamento representa uma conquista para o Estado de Goiás e “vai ajudar na profissionalização da captação e gestão de projetos. Além disso, a subvenção econômica parcial habilita uma maior capacidade de negociação e impulsionamento dos projetos.”

O Ceia prepara a divulgação dos resultados alcançados desde a sua criação. “Posso adiantar que em vários aspectos avançamos em seis meses indicadores previstos para um ano. As metas que nos foram colocadas são ousadas e nos sentimos desafiados em cumpri-las integralmente. Mesmo em tempos difíceis, com várias empresas com dificuldades financeira em razão da pandemia, conseguimos avançar e intensificar as captações de recursos de outras fontes”, revela o coordenador do Ceia. Disse ainda que o Ceia está preparando o lançamento de uma chamada pública para pesquisador associado do Ceia.  “Existe um conjunto de competência, existe demanda e queremos ampliar essa nossa capacidade de executar projetos”.

Assessoria de Comunicação da Fapeg

Hackthon Goiás Digital apresenta os ganhadores da maratona de desafios

Após 72 horas de atividades, 24 horas de imersão para desenvolvimento de proposta de solução para um problema real da sociedade e do setor produtivo, os participantes do Hackathon Goiás Digital 2020 chegaram ao fim do desafio. Depois da apresentação das propostas desenvolvidas pelas equipes selecionadas para a final, e análise da equipe avaliadora, as três primeiros colocados foram anunciados em live no palco virtual do Hackthon Goiás Digital, na tarde deste sábado (11) pelo secretário de Desenvolvimento Inovação do Estado de Goiás, Marcio Cesar Pereira, e pela comissão avaliadora dos projetos. 

O titular da Sedi destacou que a premiação foi um diferencial deste Hackathon. “No ano passado tivemos uma premiação boa no quesito financeiro, mas da desta edição, que temos o oferecimento de tantas bolsas de estudo e ainda a oportunidade do ganhador poder fazer parte do CEIA, junto com a Fapeg, poder trabalhar nesse time, é um prêmio ouro”, considera.

De 162 inscritos, 37 foram selecionados para a segunda etapa que formaram oito equipes. Uma equipe não conseguiu entregar a solução no prazo, assim sete equipes apresentaram suas soluções aos avaliadores que puderam também fazer perguntas ao final de cada pitch.  Durante as 24 horas do desafio, os participantes contaram com o apoio de 52 mentores, grupo formado por profissionais de diversas áreas e experiências, como design gráfico, programadores e desenvolvedores de aplicações, analistas de dados, gestores de projetos e negócios, entre outros.

Os pitchs apresentados foram considerados interessantes pelo presidente da Fapeg, Robson Vieira, que acredita no potencial realizador dos participantes. “Esperamos que os ganhadores possam aproveitar essas bolsas de estudo, que vão permitir a expansão das ideias que eles apresentaram aqui hoje”, conclui.

A comissão avaliadora foi formada por Robson, pela engenheira de Computação e coordenadora do Escritório de Projetos na Subsecretaria de Tecnologia da Informação da SEDI, Adriana Brito, o professor da UFG e Coordenador do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA), Anderson da Silva Soares,  da gerente Executiva do Sebrae Goiás, Camilla Costa, gerente de Promoção Social do Senar Goiás, Renildo Marques Teixeira, e a gerente de Desenvolvimento Empresarial do IEL, Sandra Marcia Silva. Os critérios usado por eles para a análise e classificação das propostas foram:  criatividade, proposta de valor, inovação, possibilidade de implementação e uso dos recursos tecnológicos disponibilizados.

Soluções vencedoras

O primeiro lugar ficou com a equipe  SmartMuu  que escolheu o desafio Bovinocultura de Corte com foco no sistema de rastreamento. A solução encontrada pelo grupo foi o desenvolvimento de um sensor inteligente de monitoramento, que capta informações de geolocalização, de predição de doenças e de bem estar animal, que forma um dashboard personalizado, estes dados podem ser integrados a plataforma de gerenciamento através de API da Serpro. Algumas aplicações: rastreamento em tempo real de qualquer lugar, localização de animal perdido ou roubado, além de compartilhamento de informações sobre o gado (vacina, bem estar, entre outras) com frigoríficos ou consumidor final.

 

Equilíbrio entre economia e isolamento social foi o tema escolhido pela equipe LedThinking que ficou com o segundo lugar. O produto desenvolvido foi a Fionect, uma plataforma de facilitação de conteúdos para micro e pequenas empresas, utilizando a estratégia de gamificação, conectar o empreendedor com conteúdo interativo dividido em níveis, a plataforma acumula as informações do usuário, oferecendo a ele histórico dos cursos realizados, com a possibilidade de acumular pontos e trocá-los por desconto em outros cursos ou em impostos municipais (acordo a ser firmado).

 

Agricultura Familiar foi o desafio aceito pela equipe Yggdrasil’serve que desenvolveu o iHort – a sua feira bem feita, plataforma digital que é um market place que conecta os produtores aos consumidores, oferece consultorias online com especialistas na área de gestão, produção e comercialização, traz ainda um diferencial, que é a possibilidade do usuário poder apadrinhar outro produtor levando-o para a plataforma (Produtor solidário), além disso os dados coletados destes produtores poderão (com autorização) ser compartilhados com o governo a fim de auxiliar nas tomadas de decisões e no planejamento estratégico para o setor.

Premiação

O primeiro lugar leva um Bootcamp do Sebrae, mais duas bolsas de pós-graduação (prêmio oferecido pelo IEL), mais duas bolsas oferecidas pela Fapeg por meio do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia), e ainda um ingresso com barraca para a Campus Party Goiás 2021, oferecido pelo Instituto Campus Party.

Já o segundo lugar recebe um Bootcamp Sebrae, mais uma bolsa de pós-graduação (IEL) e duas bolsas oferecidas pela Fapeg/CEIA. A terceira equipe recebe um Bootcamp Sebrae.

Equipes ganhadoras e temas

1º lugar – SmartMuu – Bovinocultura de Corte – SmartMuu  – monitorando seu gado

2º lugar – LedThinking – Equilíbrio entre economia e isolamento social  – Fionect – conectando o microempreendedor ao conhecimento

3º lugar – Yggdrasil’serve – Agricultura Familiar – iHort – a sua feira bem feita

 

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Formada em engenharia da computação, avaliadora do hackathon destaca espaço conquistado pelas mulheres no mundo da tecnologia

Uma das avaliadoras do Hackathon Goiás Digital, a coordenadora do Escritório de Projetos na Subsecretaria de Tecnologia da Informação da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação do Estado de Goiás, Adriana Brito. ressaltou a participação das mulheres na competição e na área da inovação.

Ela contou um pouco da sua trajetória acadêmica e profissional, e que enfrentou muito machismo, principalmente no início de carreira na área de telecomunicações, que era uma área considerada masculina. Porém. Adriana Brito destacou que as mulheres têm conseguido ocupar espaço no mundo da tecnologia.

As mulheres também fizeram presentes no Hackathon Goiás Digital, que recebeu o total de 162 inscrições, e destas, 109 foram de pessoas do sexo masculino e 53 do feminino. As mulheres também estiveram ativas nas mentorias, dos 52 mentores, 14 são mulheres. Além disso, entre os 37 inscritos selecionados para a segunda fase da maratona, 11 são mulheres.

“É gratificante ver como isso tem mudado. Trabalhei na Samsung, e o time de mulheres era maior que em Goiânia, na WebRadar vi um time crescendo, no início era só eu de mulher, depois já tinha mais. Então ver mulheres ocupando os espaços, rompendo os preconceitos  é muito bom. Além do que grande parte da inovação tecnológica que temos hoje tem a contribuição de profissionais, cientista mulheres;’ frisa.

Adriana Brito é, além de técnica em telecomunicações, engenheira da Computação e coordenadora do Escritório de Projetos na Subsecretaria de Tecnologia da Informação da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação do Estado de Goiás.