Grupo empresarial busca apoio da Sedi para construir parque tecnológico em Santo Antônio do Descoberto

O secretário de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima, e o subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Márcio César Pereira, receberam, nesta quinta-feira (9), a visita do diretor-presidente do grupo J Fleury Assessoria e Consultoria Imobiliária, Juliano Fleury. O objetivo da visita do empresário foi o de iniciar o credenciamento de um parque tecnológico que será instalado na cidade de Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal.

De acordo com Juliano Fleury, o parque tecnológico de Santo Antônio do Descoberto irá integrar a estrutura do Distrito Industrial Sete Curvas, que terá investimentos de R$ 90 milhões e que deve gerar três mil novos empregos diretos e indiretos na região. Em julho de 2019, foi assinado um protocolo de intenções entre o grupo empresarial J Fleury Assessoria e Consultoria Imobiliária e o Governo de Goiás.

Na reunião desta quinta, o empresário e os representantes da Sedi alinharam os detalhes do credenciamento do parque tecnológico, que será desenvolvido pela Fundação Certi, de Santa Catarina, referência no Brasil na estruturação de empreendimentos voltados para tecnologia. A expectativa é que o protocolo de intenções para a instalação do parque seja assinado até o fim deste mês.

Segundo Juliano Fleury, o Distrito Industrial e o Parque Tecnológico terão capacidade para abrigar até 70 empresas, especialmente nas áreas de logística, tecnologia, confecção e serviços. “O objetivo é produzir tecnologia para todo o Estado. Fomos procurados pela Fundação Certi, que nos indicou o secretário Adriano e o subsecretário Márcio César para dar início à estruturação do parque”, afirmou.

Para o titular da Sedi, os parques tecnológicos são a melhor forma de estimular a inovação, o que, por sua vez, tem potencial para modernizar a economia do Estado. “O parque tecnológico é a forma que temos de criar uma ponte entre o conhecimento do que é produzido na universidade e o setor produtivo, que está esperando produtos novos e ideias para se diferenciar no mercado e alavancar a economia”, explicou.

Programa de Parques Tecnológicos

Lançado em junho de 2019, o Programa de Desenvolvimento Regional por Intermédio dos Parques Tecnológicos busca fomentar a pesquisa aplicada a partir de parcerias entre o setor público, instituições de ensino e empresas.

Com o empreendimento de Santo Antônio do Descoberto, sobe para sete o número de parques tecnológicos em processo de estruturação com o apoio da Sedi. Atualmente, há projetos em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Jataí, Rio Verde, Anápolis e Cidade Ocidental.

Para secretário de Desenvolvimento e Inovação, indústria 4.0 vai ajudar na diversificação da balança comercial de Goiás

Em análise sobre a balança comercial de Goiás em 2019, o secretário de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima, avalia que as empresas necessitam de mais investimentos no aumento da industrialização para diversificar a economia do Estado.

“Cada vez mais é preciso se investir na indústria 4.0, para tornar a produção mais eficiente, produzindo mais, com menor custo e alcançando mais mercados”, afirma o titular da Sedi, em entrevista publicada pelo jornal O Popular.

Em 2019, os produtos agropecuários continuaram a liderar a balança comercial do Estado, que teve superávit de 3,45 bilhões de dólares. No ano passado, a soma dos produtos goianos vendidos para o exterior foi de 7,043 bilhões de dólares, enquanto o valor total dos itens importados chegou a 3,58 bilhões de dólares. ⁣

Dentre os produtos exportados, destacam-se o complexo soja, as carnes e o complexo milho, que representam, respectivamente, 35,11%, 19,56% e 11,96% do total de itens vendidos por Goiás. China (36,43%), Países Baixos (4,58%) e Coreia do Sul (4,46%) foram os principais compradores do Estado em 2019, ano em que o Estado vendeu produtos para 131 países. ⁣

Na importação, Estados Unidos (16,83%), China (12,86%) e Alemanha (12,34%) foram os três países de quem Goiás mais comprou no ano passado. Dentre os itens adquiridos, os três primeiros foram produtos farmacêuticos, adubos e veículos e suas partes, que representam, respectivamente, 30,95%, 18,42% e 12,25% de tudo que o Estado importou em 2019.⁣

É nesse sentido que o secretário de Desenvolvimento e Inovação defende que o fortalecimento da economia goiana passa pela indústria 4.0. Para isso, o Governo de Goiás busca incentivar a adoção de novas tecnologias nas empresas do Estado por meio parcerias com o governo federal como os programas Finep Inovacred e Finep Conecta 4.0, Tecnova I e Tecnova II.

Sedi e Sebrae alinham políticas de apoio a empreendedorismo e inovação

Disposto a estar mais próximo das demandas do Estado, o Sebrae Goiás recebeu, nesta quarta-feira (8), o secretário de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima, que é membro do Conselho Deliberativo Estadual da entidade. A visita do titular da Sedi faz parte da estratégia do Sebrae de ouvir todas as entidades representadas no CDE, buscando maior efetividade e assertividade nas políticas de apoio desenvolvidas pela entidade.

O titular da Sedi foi recebido pela gerente de desenvolvimento de organizações da Fundação Dom Cabral, Patrícia Becker. Durante a conversa, o secretário Adriano da Rocha Lima explicou o funcionamento da secretaria, que é dividida em três subsecretarias que cuidam das áreas de inovação, infraestrutura e comércio exterior e tecnologia da informação.

Em 2019, o Sebrae e a Sedi estabeleceram parcerias em diversas áreas, como a realização da Campus Party Goiás e o fortalecimento do ecossistema de inovação, além do Programa Exportação Estruturada, que é voltado para a internacionalização de empresas de pequeno e médio porte.

Para o titular da Sedi, o apoio do Sebrae é fundamental na aproximação entre poder público e setor produtivo. “O Sebrae atua para trazer todos os atores para a mesma pauta. Fomos parceiros em 2019 e contamos com esse apoio em Goiás, especialmente para uma aproximação com o empreendedorismo mais inovador”, afirmou.

 

Leia mais

Tecnova II destina R$ 4,2 milhões a empresas goianas

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e a Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa (Finep) lançam a segunda edição do Programa de Apoio à Inovação Tecnológica (Tecnova II). 

​O programa destinará R$ 4,2 milhões em subvenção econômica (recursos não reembolsáveis) a empresas goianas que apresentem projetos de desenvolvimento de produtos (bens ou serviços) ou processos inovadores.

A Finep irá investir um total de R$ 2,8 milhões e a contrapartida do Governo de Goiás, por meio da Fapeg, será de R$ 1,4 milhão. Serão selecionadas entre 14 a 28 propostas que receberão entre R$ 150 mil e R$ 300 mil cada e terão até 24 meses para a execução do projeto.

Podem participar empresas com sede no Estado de Goiás que apresentem faturamento bruto anual de até R$ 16 milhões, com registro na Junta Comercial ou no Registro Civil das Pessoas Jurídicas (RCPJ) com data anterior a 18 de junho de 2019.

Serão avaliados projetos de inovação nas áreas de Inteligência artificial (IA); Internet das coisas; Robótica e veículos autônomos; Realidade aumentada e virtual; Agronegócio; Mineração; Biotecnologia, nanotecnologia e fármacos; Alimentos; Economia circular e Saúde. 

O principal objetivo do Tecnova II é estimular o desenvolvimento industrial e de setores econômicos considerados estratégicos na política pública de inovação do Estado de Goiás.

Recursos

Na elaboração da proposta, os empresários poderão solicitar valores entre R$ 150 mil e R$ 300 mil, que deverão ser empregados em material de consumo, material permanente e outros serviços de terceiros de pessoas físicas ou jurídicas voltados para implementar o projeto de inovação.

A subvenção será paga em parcelas, conforme cronograma a ser definido pela Fapeg, a partir de plano de trabalho apresentado pelas empresas.

A programa exige das empresas participantes uma contrapartida de, no mínimo, 10% do valor do aporte solicitado. O recurso deverá ser investido no próprio projeto e pode ser oriundo de programas de crédito.

Inscrições

Empresários interessados em participar podem se inscrever na plataforma OPP Fapeg até o dia 20 de março.

Os candidatos deverão preencher o Formulário de Apresentação de Propostas (FAP) e anexar à plataforma os documentos exigidos no edital. A proposta poderá ser enviada somente por meio eletrônico.

Resultado

A divulgação da lista final dos aprovados está prevista para o dia 10 de junho de 2020. O prazo para contratação das propostas aprovadas será de 60 dias contados a partir da divulgação do resultado final.

Clique aqui e acesse o Edital

Leia mais

Itego em Artes Basileu França está com inscrições abertas para novos alunos

O Itego em Artes Basileu França, vinculado à secretaria de Desenvolvimento e Inovação, já está com inscrições abertas para novos alunos para o primeiro semestre de 2020.  Há vagas nas áreas de Artes Visuais, Arte e Educação, Dança, Circo, Música e Teatro. As inscrições são online, por meio do site www.basileufranca.com.br, e podem ser feitas até 17 de janeiro.

Confira abaixo a lista dos cursos oferecidos para novos alunos nesse primeiro semestre de 2020:

Artes Visuais
Iniciação Artística – de 5 a 8 anos;
Formação Inicial e Continuada (FIC) – a partir de 9 anos;
Habilitação Técnica de Nível Médio em Artes Visuais- Produção Artística, Desenho e Pintura – acima de 14 anos.

Circo
Iniciação Artística – de 8 a 10 anos;
Formação Inicial e Continuada I (FIC) – de 11 a 13 anos;
Formação Inicial e Continuada II (FIC)– acima de 14 anos.

Dança
Iniciação Artística – de 5 a 8 anos;
Formação Inicial e Continuada (FIC) – acima de 9 anos;
Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio – Ballet Clássico – acima de 13 anos;
Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio – Dança Contemporânea – acima de 14 anos.

Música (Oficinas, Fic e Curso Técnico)
Formação Inicial e Continuada I (FIC) – 9 a 13 anos acima;
Formação Inicial e Continuada II (FIC)– acima de 14 anos;
Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio-Instrumento Musical- acima de 14 anos;
Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio – Regência Orquestral- acima de 14 anos;
Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio – Regência Coral- acima de 14 anos.

Teatro
Formação Inicial e Continuada em Teatro (FICT) – 9 a 13 anos;
Formação Inicial e Continuada em Interpretação Teatral (FICIT) – acima de 14 anos;
Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Arte Dramática – acima de 14 anos.

Nova Lei de Informática deve estimular desenvolvimento do setor no País

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou, na última sexta-feira (27), a nova Lei de Informática (Lei n°13.969), que reorganiza o modelo de incentivos fiscais para empresas do setor de tecnologia da informação e comunicação que invistam em pesquisa e desenvolvimento (P&D). De acordo com o subsecretário de Tecnologia da Informação da secretaria de Desenvolvimento e Inovação, Túlio Werneck, a nova lei traz mudanças importantes e que vão estimular o desenvolvimento do setor no País.

“Um ponto que chama a atenção é a possibilidade de direcionar até 20% do faturamento bruto para programas e projetos de interesse nacional nas áreas de tecnologias da informação e comunicação, o que vai ao encontro de iniciativas como o Centro de Excelência de Inteligência Artificial da UFG. Antes da lei, esse percentual era de 5%”, explica Werneck.

De acordo com a lei sancionada na semana passada, o uso de até 20% desses valores na implantação, ampliação ou modernização de infraestrutura física e de laboratórios de pesquisa de institutos de ciência e tecnologia (ICTs) será considerado como pesquisa e desenvolvimento. O texto também permite à empresa, em vez de depositar 10% do limite mínimo de aplicação em pesquisa no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), direcionar esse valor a programas e projetos de interesse nacional nas áreas de tecnologias da informação e comunicação considerados prioritários pelo governo.

Outro ponto de alteração na lei, segundo o subsecretário de TI do Estado, é o que cumpre determinação da Organização Mundial do Comércio (OMC) para reformulação da lei de informática até o fim de 2019.

A decisão da OMC veio em resposta à queixa da União Europeia em 2014 e do Japão em 2015 segundo as quais o Brasil concede incentivos fiscais por meio de tributos, mas cobra esses impostos integralmente dos concorrentes importados.

De acordo com o novo texto, a isenção de tributos não é mais permitida, sendo criado um valor de crédito com base no total que a empresa investir em pesquisa, desenvolvimento e inovação a cada trimestre. O novo incentivo será válido até dezembro de 2029.

A medida atinge fabricantes e desenvolvedores de componentes eletrônicos (chips, por exemplo), equipamentos e máquinas (exceto áudio e vídeo), programas para computador e serviços técnicos especializados. A lista completa será definida pelo Poder Executivo, que também estabelecerá o processo produtivo básico a ser seguido.

Segundo estimativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), a nova lei vai permitir a retomada dos investimentos, a consolidação do parque industrial brasileiro de tecnologia e a manutenção dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

Para o secretário-executivo do MCTIC, Julio Semeghini, a Lei de Informática, em vigor desde 1991, permitiu ao Brasil sediar um dos maiores parques industriais de TICs do mundo, além de criar no país centros de pesquisa reconhecidos internacionalmente.

“A Lei de Informática consolidou nas cinco regiões do país centros de pesquisa das maiores empresas globais e centros independentes com padrão internacional. Essa infraestrutura facilita ao Brasil o desenvolvimento tecnológico exigido para a transformação digital, no momento em que o governo propõe estratégias para o 5G, Internet das Coisas e Inteligência Artificial”, explica Semeghini, em declaração publicada no site do MCTIC.

Dados de 2017 do governo federal mostram que 726 empresas foram habilitadas pela Lei de Informática, com faturamento somado de mais de R$ 100 bilhões, sendo R$ 46 bilhões de investimento incentivado em bens produzidos no Brasil. Além disso, são mais de 100 mil empregos diretos e mais de R$ 1,5 bilhão destinado para iniciativas de pesquisa e desenvolvimento.

Com a sanção, caberá ao governo regulamentar o mecanismo para a fruição dos incentivos pelas empresas, como a forma de prestar as informações, prazos, requisitos e etapas de análise dos processos.

Leia mais

Equipe da SEDI busca parceria com o Governo Federal para projetos

Seguindo orientação do governador Ronaldo Caiado, a equipe da secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) esteve em Brasília depois do feriado de Natal em busca de recursos para projetos da pasta que têm como foco o desenvolvimento do Estado. Na quinta-feira (26), o superintendente de Políticas para Cidades e Infraestrutura, Paulo Henrique Magalhães, e o gerente de Políticas de Infraestrutura e Transporte, Iuri Castro, estiveram no Ministério da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional.

Nos dois ministérios, foram debatidas parcerias nas áreas de infraestrutura, habitação, transporte e cidades inteligentes.

Nesta sexta-feira (27), foi a vez do superintendente de Comércio Exterior, Edival Lourenço Júnior, acompanhado do chefe do Escritório de Representação do Estado de Goiás em Brasília, Breno Vieira, e das assessoras Bárbara Teixeira e Ludmila Almeida, visitarem os ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional.

A comitiva goiana foi recebida pela subsecretária de Facilitação de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Glenda Bezerra Lustosa, e pela assessora da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Elisa de Ananias Fraga

Nas reuniões, foram apresentados projetos da área internacional, dentre os quais se destacam o programa de aceleração da exportação, da zona de processamento para a exportação e a internacionalização da Tecnoshow.

Rede Itego alcançou 15 mil alunos nas regiões Norte, Nordeste e Entorno

Os Institutos Tecnológicos de Goiás (Itegos) e Colégios Tecnológicos (Cotecs) localizados em Porangatu, Formosa, em Santo Antônio do Descoberto; Cristalina, e ainda outros 31 municípios atendidos por meio dos Cotecs beneficiaram cerca de 15 mil alunos com mais de 128 cursos oferecidos nas modalidades presenciais e a distância (EAD).  

Este é o balanço apresentado pela OS Ibraceds à Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (SEDI), responsável pela gestão da Rede Itego que oferece cursos gratuitos de capacitação e qualificação profissional e cursos de formação em Nível Técnico.

O mercado de trabalho das regiões Norte e Nordeste do Estado de Goiás e o Entorno do Distrito Federal recebeu novos profissionais capacitados que buscam qualidade de vida. Cabeleireiros, maquiadoras, técnicos em Zootecnia, padeiros, apicultores e muitos outros profissionais saíram das salas de aula dos Itegos e Cotecs para ganhar a vida com seu próprio sustento.

A regionalização do desenvolvimento de Goiás é uma das metas prioritárias do atual governo. A Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) por meio da Rede Itego, tem trabalhado para levar conhecimento à população dos municípios apontados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).

 “O conhecimento gera oportunidade e as oportunidades podem gerar qualidade de vida, é isso que buscamos levar e proporcionar aos alunos atendidos pelo Ibraceds”, ressalta o presidente do Ibraceds, Antonio Almeida.

 Os avanços alcançados pela Rede Itego também podem ser reconhecidos no trabalho realizado pelo Núcleo de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (DIT). Mais de oito mil horas divididas entre planejamento, palestras, oficinas e visitas aos Arranjos Produtivos Locais (APL) trabalhando o fortalecimento dos ambientes de inovação, a prestação de serviços tecnológicos, o compromisso com o desenvolvimento da inteligência corporativa e a transferência de tecnologia e inovação. 

O planejamento para o próximo ano já prevê ampliação de vagas e ofertas de cursos. A expectativa é de que serão ofertadas, em 2020, 20 mil vagas de ensino distribuídas em cursos gratuitos (presenciais e EAD) de capacitação e qualificação profissional, cursos de formação em Nível Técnico.

 

STI concorre ao Prêmio Global para Serviços Públicos por meio do GTD.Gov

Com o objetivo de facilitar e ampliar o acesso dos cidadãos aos serviços públicos foi criado o Grupo de Transformação Digital (GTD.Gov), na qual fazem parte servidores voluntários da Subsecretaria de Tecnologia da Informação da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi). O Grupo é finalista no Prêmio Global para Serviços Públicos – Time do Ano, na categoria Digitalização de Serviços Públicos”, promovido pela Apolitical, do Reino Unido.

O GTD é o único projeto, da América Latina, finalista na premiação mundial mais importante para equipes que trabalham com inovação no setor público. O Grupo foi criado pelo Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad) e Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP.TIC) e mantém diálogos com o Governo Federal e organismos internacionais, como o Banco Mundial, para concretizar a Transformação Digital no âmbito do serviço público no Brasil.

“O time da STI tem participado do GTD.GOV com o propósito de desenvolver a governança, a arquitetura corporativa e a transformação dos serviços prestados ao cidadão em serviços digitais. Atuamos junto aos demais órgãos do estado trazendo para eles a visão conceitual e técnica para organizar a tecnologia da informação e comunicação no Estado”, explica a superintendente de Sistemas e Inovação da SEDI, Luiselena Luna Esmeraldo.

Segundo a organização, na prática, os membros do GTD.Gov – gestores e servidores públicos técnicos que trabalham de forma voluntária – pretendem, com o apoio do Governo Federal, estimular os Estados e Municípios a desenvolverem seus projetos a partir da lógica da Transformação Digital: serviços públicos disponíveis em múltiplas plataformas (omnichannel), acesso mais amplo dos serviços aos cidadãos e redução drástica de custos para os Governos.

O Governo de Goiás, por meio da Subsecretaria de Tecnologia da Informação da SEDI, já tem implantado diversos serviços digitais como o agendamento eletrônico para serviços prestados nas centrais de atendimento ao cidadão, a viabilização do atendimento via balcão do cidadão em agências dos Correios, entre outras ações.

Vote  

Para votar no projeto do Grupo de Trabalho de Transformação Digital, acesse o site https://apolitical.co/digitising-public-services-award-2019/ e selecione a opção Non-member: Sign up to vote, disponibilizada ao lado da iniciativa Working Group for Digital Transformation in Brazilian States and Federal District.

Governo impulsiona inovação em Goiás com a criação do Centro de Excelência em Inteligência Artificial

Goiás deu um grande passo à frente no campo da inovação estratégica ao lançar, nesta quarta-feira (18/12), o Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia). Assim o governador Ronaldo Caiado resumiu o novo momento em que vive o Estado: buscar soluções, por meio da tecnologia, para os problemas que afligem os goianos. “Estamos avançando no que o mundo todo está buscando, que é aumentar a competitividade, diminuir custo e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Isso é inteligência artificial”, enfatizou. 

Em solenidade realizada no auditório Mauro Borges, Ronaldo Caiado assinou um termo de cooperação com parceiros para a implantação do Ceia. O objetivo é executar projetos de inovação empresarial e também do setor público, além de capacitar professores, estudantes, consultores e empreendedores para o uso de novas tecnologias. O acordo envolve a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), a Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e a Universidade Federal de Goiás (UFG). 

A sede do Ceia será construída no subsolo do Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON), e contará com outros pontos de articulação. Dois, inclusive, já funcionam: o Núcleo de Desenvolvimento e de Práticas Experimentais, nos laboratórios do Instituto de Informática da UFG; e o Núcleo de Articulação Institucional e em Redes, no Parque Tecnológico Samambaia da UFG.

Titular da Sedi, Adriano da Rocha Lima explicou que o projeto vai ampliar a experiência que já vem sendo realizada nas duas unidades universitárias. Ele enalteceu o fato de estar tirando do papel um projeto que surgiu no início deste ano e a possibilidade de aproximar o setor produtivo do campo acadêmico, que gera conhecimento capaz de alavancar negócios. “Terão acesso [ao Ceia] todos os empreendedores que precisam que sua ideia se transforme em produto, e também as empresas de grande e médio portes, já consolidadas, que precisam inovar.”

A Fapeg vai destinar R$ 12 milhões para a estruturação do Centro de Excelência. Presidente da entidade, Robson Domingos pediu aos goianos que enxerguem a novidade como um grande hub de inovação “que vai interligar a sociedade, o governo e a indústria”. Já o coordenador do Ceia, Anderson da Silva Soares, destacou que Goiás lidera a inteligência artificial no Brasil. Tudo que foi desenvolvido nos laboratórios da UFG, exemplificou, atinge a vida de cerca de 47 milhões de pessoas. E agora essas ações serão multiplicadas. “É um dia histórico para Goiás”, resumiu sobre o lançamento.

A estimativa é que os parceiros invistam, ao longo dos próximos seis anos, algo em torno de R$ 50 milhões no Centro de Excelência em Inteligência Artificial. Tal recurso vai ajudar a promover a competitividade da unidade em escala global. Para o reitor da UFG, Edward Madureira, o Ceia é uma iniciativa que já nasce com grande potencial. “Goiás entra como um dos principais players”, salientou, ao ressaltar a importância da parceria com instituições de ensino superior. “Estamos plenamente a serviço do Estado de Goiás e prontas para atender qualquer desafio.”

Novos rumos
Apostar na tecnologia como ferramenta para solucionar problemas gera outra demanda: a quebra de paradigmas dentro do próprio governo. A ideia é inovar de dentro para fora. O tema foi amplamente defendido durante discursos do governador Ronaldo Caiado e do secretário da Sedi, Adriano da Rocha Lima. Na visão de ambos, a inovação é a “bola da vez”, capaz de atrair empresas para o Estado. 

“Não é fácil tirar o cidadão da posição de acomodação e implantar um novo pensamento. A mudança de método é algo complexo. Temos de ter paciência e coragem”, declarou Caiado, referindo-se à necessidade de revisar a política de incentivos fiscais. “Temos que entender que o mundo é outro e o que temos que trazer é modernidade. Incentivos valeram há 30 anos. Hoje, a competitividade vem da inovação, a exemplo das startups”, continuou. 

Ao exemplificar a importância da inteligência artificial, Adriano afirmou que, juntas, as empresas Amazon, Microsoft, Google e Apple valem o dobro do PIB do Brasil. “Estamos falando de uma ciência que está fazendo uma transformação profunda na sociedade”, disse. Conforme analisou, investir nessa tecnologia, como é o caso do Ceia, permite que o Estado avance. “Nós temos de investir naquilo que traz, efetivamente, retorno para a sociedade. Goiás não precisa ser refém de uma única forma de atrair empresas”, concluiu. 

Estiveram presentes o coordenador geral de Popularização do Ministério de Ciência e Tecnologia, professor Ivo Leite; o secretário de Ciência e Tecnologia de Goiânia, Celso Gonçalves (representando do prefeito Iris Rezende); o diretor executivo da Funape, Orlando Afonso; o superintendente do Sebrae, Derly Cunha; o reitor interino da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Rafael Borges; o diretor-geral de Administração Penitenciária de Goiás, coronel Wellington Urzêda; os presidentes José Roberto Leão (ABC), Euclides Barbo (Juceg);  Paulo César Reis (Metrobus); e o diretor do Instituto Mauro Borges, Cláudio Nogueira.

Também participaram os secretários de Estado Fábio Cammarota (Governadoria), Antônio Carlos de Souza Lima Neto (Seapa), Valéria Torres (Comunicação), Coronel Luiz Carlos de Alencar (Casa Militar) e Lívio Luciano (Governadoria). Ainda, a pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da PUC-GO, Milca Severino; o diretor de Pós-Graduação do Instituto Federal de Goiás (IFG), Dayves Pinheiro; o diretor de Pesquisa e Pós-Graduação do IF Goiano, Alan Carlos; e Colemar Moura, representando o senador Vanderlan Cardoso.

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Leia mais