Investimentos em Ciência e Tecnologia fortalecem ecossistema de inovação de Goiás

Com ações arrojadas, o Governo de Goiás tem incentivado e fomentado a ciência e tecnologia no Estado. A presença de representantes das principais instituições de ensino e pesquisa de Goiás, do setor produtivo e do governo em evento de lançamento do primeiro Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA), demonstra, segundo análise do secretário de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima, que, em dez meses, parte do que foi aspirado no Plano de Governo já saiu do papel.

“Se a gente observar o que foi feito neste ano, nós conseguimos fazer essa ligação, aproximar o governo do setor produtivo e da academia – onde se produz e gera conhecimento”, ressaltou.

Durante o evento, o governador Ronaldo Caiado, o secretário de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima, o presidente da Fapeg, Robson Vieira, e o reitor da UFG, Edward Madureira, assinaram termo de cooperação por meio do qual serão investidos R$ 12 milhões, por meio da Fapeg, na estruturação da unidade que deverá ser instalada no Centro Cultural Oscar Niemeyer.

O propósito do CEIA é estimular a efetividade e a competitividade corporativa, envolvendo instituições públicas e empresas privadas, por meio do provimento de facilidades e soluções tecnológicas e inovadoras baseadas em Inteligência Artificial (IA). O Centro está sustentado nos princípios que definem a tríplice hélice (empresa-governo-universidade) e a articulação institucional em rede.

“Atualmente, o centro já funciona como um laboratório na UFG. O que está sendo feito é ampliar a capacidade dele, transformando-o em um Centro de Excelência em Inteligência Artificial. O objetivo é fazer essa ligação entre o setor produtivo, que precisa desse tipo de aplicação para se tornar mais eficiente e competitivo, com aquilo que é produzido de conhecimento na universidade”, destacou o titular da Sedi.

O secretário de Desenvolvimento e Inovação também ressaltou a importância que a Inteligência Artificial tem alcançado no mundo, tanto empresarial quanto governamental. Ele citou como exemplo a criação de ministérios da Inteligência Artificial em alguns países e os investimentos realizados pelas empresas mais valiosas no mundo em IA. “Nós estamos falando de uma ciência que está fazendo uma transformação profunda na sociedade”, frisou.

As aplicações de IA são inúmeras e estão presentes em quase todas as inovações tecnológicas que chegam até a sociedade. O secretário da SEDI citou como um exemplo a aplicação na área da saúde, onde a partir de informações básicas é possível dar ao paciente um prognóstico de 12 meses se ele terá um ataque cardíaco.  “Os benefícios são vários, como, por exemplo, evita o ataque cardíaco, possibilita a medicina preventiva, que é muito mais barata, e até esvazia hospitais. Um único produto baseado em IA consegue revolucionar todo o sistema de saúde”.

O CEIA é um espaço articulado, constituído de equipes dedicadas e multidisciplinares da área de IA, organizado em rede e com estrutura compartilhada para prover liderança, melhores práticas, pesquisa, suporte técnico-metodológico, capacitação e formação em IA, de alcance regional, nacional e internacional.

Segundo Adriano da Rocha Lima o Centro abrigará desde empreendedores que precisem transformar uma ideia em um produto de mercado, que já contam com incentivos por meio de programas como o Centelha, Inovacred e Tecnova II, até as médias e grandes empresas já consolidadas, mas que precisam inovar.

 

 

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Governo trabalha para promover ações de apoio ao empreendedorismo inovador

O secretário de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), Adriano da Rocha Lima, ressaltou o empenho do Governo de Goiás na criação de um ecossistema de apoio às empresas de base tecnológica no Estado. Durante a abertura do I Fapeg Summit, realizado nesta segunda-feira (16), no Itego em Artes Basileu França, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg). O titular da Sedi explicou que as ações do poder público e da iniciativa privada estão em sintonia para acelerar o desenvolvimento do Estado.

“Sempre vai haver quem te aconselha a desistir, mas se vocês, empreendedores, têm a convicção de que estão no caminho certo, nunca desistam. Busque todos os elementos para que seu empreendimento dê certo e empreenda sempre. O papel do governo é criar esse ecossistema de apoio para garantir que seu risco seja minimizado”, afirmou Adriano.

De acordo com o titular da Sedi, houve, nos últimos 15 anos, uma revolução no mercado de trabalho que mostrou para as pessoas que elas podem buscar seu caminho profissional explorando as próprias habilidades, sem depender de empregos fixos.

“Se olharmos ao longo dos últimos 15 anos, a palavra empreendedorismo tem sido cada vez mais ouvida. Houve uma mudança no sentido de que o futuro não depende mais de um emprego numa multinacional. As pessoas passaram a perceber que têm que encontrar o próprio caminho e tendo a coragem de enfrentar a sociedade e o mercado. Essa é a grande revolução e é isso que precisa ser apoiado com mecanismos para que ela aconteça”, explicou.

O grande exemplo desse apoio, segundo o secretário de Desenvolvimento e Inovação, é o papel das incubadoras e aceleradoras, que exercem a função de transformar boas ideias em negócios de sucesso. Para isso, precisam do apoio do governo em programas como o Centelha e o Tecnova II, operacionalizados pela Fapeg e que servem justamente como mecanismos de apoio ao empreendedorismo baseado na inovação.

“Incubadoras e aceleradoras cumprem exatamente o papel de diminuir os riscos do empreendedor. A ideia pode ser excepcional, mas ele precisa de apoio e de condições para que essa ideia chegue a ser um produto e que atinja toda a sociedade”, explicou.

Além do secretário Adriano da Rocha Lima, o I Fapeg Summit contou também com a presença do presidente da Fapeg, Robson Vieira, de representantes da Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Celso Camilo, além de entidades do Sistema S e da iniciativa privada.

Para o titular da Sedi, a presença de todas essas instituições representa o esforço coletivo em prol do desenvolvimento do Estado. “Tem que haver integração entre todas as esferas da sociedade para que possamos acelerar o crescimento econômico e social de Goiás por meio do conhecimento aplicado em benefício da sociedade”, finalizou.

Governo de Goiás lança Programa Exportação Estruturada voltado para produtores rurais e micro e pequenos empresários

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (SEDI), lançou, nesta sexta-feira (13), o Programa Exportação Estruturada (PEE), desenhado para acelerar a inserção de micro e pequenas empresas e empreendedores rurais no mercado exportador.  Com os eixos AgroExporto, E-comex e àModa Goiás, o PEE deve gerar, em dois anos, mais de dois mil novos empregos e 500 empresas exportadoras. 

O protocolo de intenções para a criação do programa foi assinado em dois eventos, que reuniram parceiros do PEE como a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas de Goiás (FCDL) e a Associação de Jovens Empreendedores e Empresários (AJE) de Goiânia. 

Pela manhã, o programa foi apresentado a produtores rurais durante a Assembleia Extraordinária do Conselho de Representantes dos Sindicatos Rurais, realizada na sede da Faeg, uma das instituições parceiras do projeto. À noite, foi a vez da apresentação para a FCDL e a AJE Goiânia, também parceiras do programa ao lado do Sebrae e Banco do Brasil.

Destacando a importância da inovação para a diversificação da economia e para o surgimento de produtos de maior valor agregado, o secretário de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima, reafirmou o interesse do governo em fomentar micro e pequenas empresas.

“Quanto mais diferente e inovador, mais um produto gera interesse. Esse é o objetivo do governo com esse programa, capacitando as pequenas e micros para que elas atinjam um mercado maior. Com o auxílio do governo, elas aumentarão seu faturamento por meio da exportação, deixando a economia goiana mais robusta”, afirmou o titular da Sedi.

O secretário de Desenvolvimento e Inovação ressaltou também a importância de projetos do governo, por meio da Sedi, como o de implantação de parques tecnológicos e o polo logístico de aviação e logística em Anápolis, como facilitadores da diversificação da economia por meio das exportações de produtos com maior valor agregado.

Presidente da FCDL-GO, Valdir Ribeiro destacou a parceria entre o poder público e a iniciativa privada na formatação do projeto, que, segundo ele, será muito importante para empreendedores de baixa renda. "A exportação é uma prática no mercado que tem todo o potencial para gerar maior valor agregado e competitividade aos produtos goianos no comércio internacional. Acredito que deve haver um esforço permanente do poder público e das instituições privadas para inserir no mercado externo também os empreendedores de baixa renda, que contribuem ativamente para a economia dos municípios", explicou.

Já o presidente da AJE Goiânia, Marcus Siekierski, a importância do PPE para os pequenos empreendedores. “Queremos mudar de patamar as pequenas empresas com esse programa, que é extremamente inteligente. Temos de agradecer a ajuda do Governo de Goiás, por meio da Sedi, em estruturar esse programa do qual somos parceiros”.

Objetivos

Entre os objetivos do programa está a diversificação da pauta da balança comercial goiana com a inserção de novos produtos no mercado internacional, além de promover a inserção de micro e pequenos empresários e produtores rurais no comércio internacional.  O programa foi elaborado pela SEDI e conta com a parceria do Sebrae, Faeg, AJE, FCDL e Banco do Brasil.

O subsecretário de Assuntos Metropolitanos, Cidades, Infraestrutura e Comércio Exterior, Everton Chaves Correia, explicou que o programa tem três eixos estratégicos: o AgroExport, E-comex e à Moda de Goiás. “Não basta dar estímulo, mas sim conduzir o produtor no caminho para o mercado internacional”.

O programa terá duração de dois anos, período em que o governo de Goiás promoverá, por meio de parcerias com entidades e consultores, capacitações e orientações aos empresários e produtores quanto à melhoria de suas produções com foco no atendimento aos requisitos internacionais, agregando valor a estes produtos. As capacitações terão como foco as formas, regras e procedimentos para exportação e sobre o comércio internacional via e-commerce.

Eixos

Um dos eixos do Programa Exportação Estruturada é o AgroExport voltado para os produtores rurais. Durante sua fala para os representantes do setor rural, o Subsecretário da SEDI explanou sobre o AgroExport que tem como foco o redirecionamento da produção do pequeno empreendedor rural (incluindo o da Agricultura Familiar) para uma cultura de maior valor agregada destinada à exportação.

O eixo E-comex  tem como foco o uso do e-commerce por micro e pequenos empreendedores do setor de indústria, comércio e agronegócio com foco no mercado internacional. Devido à sua característica o comércio eletrônico permite transações comerciais sem barreiras de tempo ou distância.

Voltado para micro e pequenos empreendedores goianos, o eixo  àModa de Goiás vai trabalhar a exportação dos produtos goianos que tenham a identidade regional do Estado de Goiás e potencial de exportação, como por exemplo a moda do vestuário, o artesanato mineral, entre outros. Por meio do Programa, estes empresários serão capacitados a trabalhar com a padronização de embalagem, código de barra e as legislações do comércio exterior.

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I Fapeg Summit lança oportunidades e fomento para empreendedores goianos

Na próxima segunda-feira (16), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) promove o I Fapeg Summit. O evento será realizado no Teatro Escola Basileu França, a partir das 13h30, e tem como objetivo lançar editais de fomento à inovação e apresentar soluções que impulsionem o desenvolvimento de empreendedores de Goiás.

Durante o evento será realizado o lançamento da segunda edição do Programa de Apoio à Inovação Tecnológica (Tecnova II) e do edital de Apoio às Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica. O evento reunirá ainda parceiros e os 200 selecionados na Fase 1 do Programa Centelha Goiás para apresentar soluções e serviços para empresas do estado.

Promovido nacionalmente pela Empresa Brasileira de Inovação e Pesquisa (Finep), o Tecnova II prevê a destinação de R$ 4,2 milhões para apoiar propostas selecionadas em Goiás. Para participar, as empresas terão de comprovar faturamento bruto anual de até R$ 16 milhões. Os negócios selecionados receberão entre R$ 150 mil e R$ 300 mil por meio de subvenção econômica.

Já o edital de Apoio às Incubadoras é promovido e executado pela Fapeg e tem como objetivo fomentar o desenvolvimento de empresas vinculadas a Instituição de Ensino ou Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação sediadas no Estado de Goiás. Os aportes financeiros serão da ordem de R$ 120 mil para incubadoras em fase de estruturação e de R$ 240 mil para instituições em consolidação.

A programação do I Fapeg Summit conta ainda com a apresentação de produtos e serviços gratuitos de parceiros do Programa Centelha Goiás, que podem auxiliar no desenvolvimento de negócios inovadores do estado, como mentorias e cursos de capacitação.

SERVIÇO: I Fapeg Summit

Data: 16 de dezembro de 2019 (segunda-feira)

Hora: 13h30 a 17h

Local: Teatro Escola Basileu França

Endereço: Av. Universitária, 1750 – Setor Leste Universitário, Goiânia – GO

Inscrições gratuitas pelo link: https://forms.gle/YUEax9fUJ5Hqxzbc9

PROGRAMAÇÃO

13h30: Credenciamento

14h: Abertura Oficial e Lançamento de Editais

14h30: Marcos Arriel (Fapeg) – Edital de Incubadoras

14h45: Marcelo Camargo (Finep) – Tecnova 2

15h: Marcos Da Ré (Fundação Certi) – Ecossistema naturais inspirando o empreendedorismo inovador

15h15: Hulda Giesbrecht (Sebrae Nacional) – Programa Catalisa

15h30: Guilherme Resende (Fapeg) – Centelha Goiás: Estatísticas e 2ª Fase

15h45: Rodada de Oportunidades – UFG, UEG, PUC/GO, IF Goiano, INPI e Design Agro

17h: Encerramento​

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Governo de Goiás decreta ponto facultativo nas vésperas de Natal e Réveillon

O governador Ronaldo Caiado assinou nesta quinta-feira (12/12) um decreto declarando ponto facultativo nos dias 23 e 24 de dezembro, que antecedem o Natal, e 30 e 31, véspera de Réveillon. A medida será publicada ainda hoje em suplemento do Diário Oficial do Estado. 

Ao assinar o ato, Caiado destacou que 2019 foi um ano de muito trabalho, e que só conseguiu colocar ordem no Estado graças ao esforço e empenho dos servidores. “Vocês merecem”, disse, referindo-se ao período de descanso que o funcionalismo público terá durante as festas de fim de ano.

Com a medida, as repartições públicas estaduais não funcionam entre os dias 23 e 25 de dezembro, voltando a abrir normalmente em 26 e 27 de dezembro. Após essa data, o expediente só retorna no dia 2 de janeiro do ano que vem.

O ponto facultativo não se aplica aos órgãos que, por sua natureza ou em razão do interesse público, desenvolvam atividades indispensáveis como, por exemplo, unidades de saúde, de policiamento civil e militar, de bombeiro militar, arrecadação e fiscalização.

Salário na conta

Outro anúncio de Caiado neste fim de ano foi a antecipação do pagamento de dezembro. Todo servidor público estadual terá o salário depositado na conta antes do Natal. “Depois de muita luta, colocamos nosso salário em dia e agora vamos pagar antecipadamente o mês de dezembro”, anunciou.

Caiado recebeu o Estado, em janeiro de 2019, com R$ 3,1 bilhões em dívidas, sendo R$ 1,6 bilhão de folha do funcionalismo em atraso. Foi criado um calendário de pagamento, e a atual gestão honrou com cada etapa. “Ou seja, em um ano só, nós pagamos 14 meses e meio”, disse, celebrando a volta por cima. “Que todos tenham um Natal feliz”, concluiu. 

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Governo anuncia linhas de crédito especiais para Inovação

“A gente está com um sistema de startups em Goiás que precisa muito de apoio, no início, para alavancar seus negócios, lançar produto no mercado, e trazer também muitas soluções excelentes para resolver problemas sociais e até de sustentabilidade.” Foi com estas convicções e em busca deste suporte que a empreendedora Welma Alves, de Goiânia, atuante na área de Tecnologia da Informação (TI) há 14 anos, se dirigiu nesta quarta-feira (11/12) ao auditório Mauro Borges do Palácio Pedro Ludovico Teixeira depois de saber, por meio das redes sociais, do lançamento dos programas Finep Inovacred 4.0 e do Finep Conecta.

Com o termo de acordo assinado pelo governador Ronaldo Caiado nesta quarta-feira, foram disponibilizados R$ 11,9 milhões em linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas que queiram transformar o seu negócio pela inovação. O convênio é uma parceria do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e a Goiás Fomento, com a Finep, órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC).Os valores serão somados a mais R$ 4 milhões que já estavam disponíveis na Goiás Fomento. Os interessados em utilizar o recurso devem procurar a Goiás Fomento, parceira operacional da Finep no Estado, e apresentar seus projetos, que serão avaliados por uma equipe técnica da Sedi. ⁣

O titular da Sedi, Adriano da Rocha Lima, que já foi um “startapeiro”, destacou a importância da Finep como fomentadora da inovação no País. “Eu sou, com certeza, uma testemunha.  Antes de vir para o governo, atuei na iniciativa privada. Trabalhei em grandes multinacionais, depois resolvi fundar a minha própria empresa. Se não fosse pelo apoio da Finep, não teríamos chegado onde chegamos”, recordou. O secretário salientou que a meta é mudar um cenário diante do qual se deparou ao assumir a pasta. “Por pesquisas que tínhamos feito, vimos que existia uma grande cultura empreendedora no Estado de Goiás, mas que não resultava em processos inovadores, em transformação da indústria, em resultado econômico. Por quê? As peças estavam desconectadas, os atores estavam desconectados”, sentenciou.

Citando o Índice Global de Inovação de 2019, no qual o Brasil ocupa a 69ª colocação, o diretor de inovação da Finep, Alberto Dantas, reforçou o papel da Finep de fomentar o desenvolvimento econômico do país ao promover o acesso de empreendedores a recursos para ciência e tecnologia. “Em um cenário no qual a indústria brasileira tem participação cada vez menor no PIB, nosso desafio é vencer essa barreira, colocando o país na rota da inovação”, afirmou.

O Finep Inovacred 4.0 financia projetos nas áreas de internet das coisas, computação em nuvem, Big Data, segurança digital, manufatura digital, integração de sistemas, robótica avançada e inteligência artificial. O limite de financiamento depende do porte da empresa, podendo ser de R$ 150 mil a R$ 5 milhões, com prazo de carência de até 24 meses, prazo de amortização (incluindo prazo de carência) de 96 meses, com a participação da Finep variando de 80% a 90%.

Já o programa Inovacred Conecta tem como objetivo levar o conhecimento gerado nas universidades e instituições científicas tecnológicas e de inovação (ICT) para micro, pequenas e médias empresas para o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços, promovendo maior alinhamento dos objetivos da Ciência Nacional às demandas empresariais e incentivando projetos de maior risco tecnológico. O apoio ocorre via financiamento em condições mais atrativas para projetos de inovação com pelo menos 15% de seu conteúdo em parceria com universidades e ICTs.

O Secretário Nacional de Empreendedorismo e Inovação do MCTIC, Paulo Alvim, ressaltou a importância do investimento em inovação. “País que quer futuro investe em ciência e tecnologia e inovação. Recursos aplicados nessas três áreas não são despesa, são investimentos, pois há uma relação direta entre investir nessas áreas e o sucesso das empresas.”

O presidente da Goiás Fomento, Rivael Aguiar Pereira, afirmou que gerar emprego é o maior programa social do Estado e que a agência, responsável por lei em operar todos os projetos de financiamentos e concessão de créditos, já incorporou esse princípio. “O Estado oferta serviço para os cidadãos, mas quem de fato gera desenvolvimento e riqueza são os empreendedores e a população que produz. Estamos aqui buscando a promoção do desenvolvimento tecnológico do Estado, agregação de valor aos nossos serviços e produtos, conseqüentemente gerando emprego e renda, uma das principais diretrizes do plano de governo de Ronaldo Caiado”, frisou. Rivael informou ainda que técnicos da Finep já estiveram ontem e hoje tanto na Goiás Fomento quanto na Sedi ministrando workshop para capacitar os servidores responsáveis pela estruturação dos programas em Goiás.

Também participaram da solenidade o secretário de Estado Wilder Morais (Indústria, Comércio e Serviços), Adriano Baldy (Secult), Alan Tavares (Casa Civil – interino) e Valéria Torres (Comunicação); os presidentes Euclides Barbo (Juceg) e Lener Silva Jayme (Celg Par/G&T); o secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Paulo César Rezende; o deputado estadual Tião Caroço, representando o presidente da Assembleia Legislativa; os diretores da Finep Alberto Dantas (Inovação) e Newton Hamatsu (superintendente de Inovação); o professor Clóvis de Barros; a coordenadora da Farmatec/UFG, Eliana Lima; o superintendente estadual do Banco do Brasil, Felipe Zanella; os reitores Wolmir Amado (PUC Goiás) e Rafael Borges (UEG).

 

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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Em reunião no MCTIC, Governo de Goiás busca recursos para projetos de ciência e tecnologia

O governador Ronaldo Caiado e o secretário de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima, estiveram reunidos, nesta terça-feira (10), com o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, em busca de parcerias entre os governos estadual e federal para o desenvolvimento do Estado a partir de investimentos em ciência e tecnologia.

A partir da identificação das necessidades do Estado, escrevemos projetos de parceria usando recursos federais em um momento em que Goiás passa por dificuldades financeiras. O objetivo é alavancar diversas áreas”, ressaltou Adriano.

Segundo o titular da Sedi, foram escolhidos 19 projetos em eixos estratégicos como inteligência artificial, expansão da rede de fibra ótica de Goiás, Internet das coisas (IoT) e big data. Depois da apresentação, o ministro Marcos Pontes reforçou que países em crise só se recuperam a partir do investimento em ciência e tecnologia.

Governo de Goiás lança linha de financiamento da Finep especial para a inovação

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (SEDI) e Goiás Fomento, em parceria com a Finep lança, nesta quarta-feira (11), às 9h30, os programas Finep Inovacred 4.0 e Inovacred Conecta no Estado de Goiás. Estes programas preveem recursos de crédito para micro, pequenas e médias empresas que pretendem transformar o seu negócio por meio da Inovação.

O evento contará com a presença do governador Ronaldo Caiado, secretário de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima, diretor de Inovação da Finep, Alberto Dantas, subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás, Márcio César Pereira e diretor-presidente da Goiás Fomento, Rivael Aguiar Pereira.

Durante o evento também haverá atendimento presencial da Finep para apresentar informações sobre outros programas e linhas operados pela Financiadora, a exemplo do Finep Startup, Finep IoT e demais linhas de crédito, disponibilizados para todos os portes de empresas.

Treinamento

Para atendimento a estas demandas servidores da Goiás Fomento e da SEDI participam de treinamento nesta terça-feira (10), das 8h às 18h, e na quarta-feira (11) das 14h às 18h.

O objetivo é capacitar as equipes que estarão à frente do atendimento e no processo de concessão do crédito, para que possam dar informações, orientações, realizar análise, e o acompanhamento das propostas, entre outros.

Serviço:

Lançamento Finep Inovacred 4.0 e Finep Inovacred Conecta

Data:11/12 (quarta-feira)

Horário: 9h30

Local: Auditório Mauro Borges – Palácio Pedro Ludovico Teixeira – Goiânia

Estudo mostra potencial de crescimento do mercado goiano de startups

O Distrito, uma plataforma de inovação aplicada, divulgou nesta quinta-feira (5/12), um estudo inédito sobre os ecossistemas de startups de Goiás e do Distrito Federal, o Distrito Goiás + DF Tech Report. O objetivo é documentar e incentivar o desenvolvimento cultural da estrutura do ecossistema de inovação e tecnologia da região, gerando dados e subsídios sobre o setor.

O relatório Distrito Goiás + DF Tech Report, sobre o sistema goiano de startups, mapeou e analisou a existência de 203 startups no estado de Goiás e no Distrito Federal, desenvolvidas tanto com recursos públicos quanto com recursos privados, com predominância de características edtchs (startups de educação), healthtechs (startups de saúde) e agtechs (startups de agronegócios). Foram realizadas consultas a bancos abertos e a informações públicas do Governo.

De acordo com o estudo, 110 estão localizadas em Brasília enquanto as outras 93 se aglomeram em Goiânia, com presenças não significativas no resto do Estado. O documento conclui que, apesar da pouca representatividade das startups como polo empreendedor, nas duas regiões pesquisadas, os esforços e as iniciativas de fomento à inovação vêm ganhando força na região.

À apresentação do documento final, foi citado o empenho do Governo de Goiás, através da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (SEDI), para que essa modalidade de empreendedorismo se estabeleça e transforme a realidade do mercado goiano com a disseminação da cultura de inovação, que já realidade em outros centros e mercados.

Foi relatado ainda, que entre os fatores determinantes para a tímida presença das startups nos mercados goiano e brasiliense, sobressaiu-se o fato de “serem regiões jovens, todavia com grande potencial a ser explorado”, ressaltou o gerente de Fomento às Incubadoras Tecnológicas e Startups da SEDI, Carlos Magno Nery de Oliveira.

“Isso foi o que descobrimos no estudo Distrito Goiás + DF Tech Report, que traz uma análise expositiva dos principais players que constituem o setor de inovação e empreendedorismo na região”, acrescentou o gerente da Sedi.

Magno participa do relatório destacando o “comprometimento do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação, com o que tem dispensado ao empreendedorismo inovador, principalmente pelos esforços para aproximar a academia do setor produtivo, o fortalecimento dos talentos, as comunidades e as startups, incubadoras e os parques tecnológicos”, declara ele.

O relatório completo está disponível no link http://conteudo.distrito.me/dataminer-goias-df

Balança Comercial goiana encerra novembro com superávit em US$ 239,9 milhões

A soma dos negócios da balança comercial de Goiás em novembro de 2019, somando-se exportações e importações, chegou aos US$ 900,9 milhões. Foram exportados US$ 570,4 milhões, enquanto as importações somaram US$ 330,5 milhões, sendo que, nos produtos goianos vendidos para o exterior, o destaque ficou nas vendas de carnes e dos complexos soja e milho, perfazendo o saldo de US$ 239,9 milhões , que embora tenha sido menor continuou mantendo-se superavitário pelo 71º mês consecutivo.

 As razões para os resultados e demandas alcançados em novembro foram principalmente a queda nas cotações internacionais, a disparada do dólar e a guerra comercial entre Estados Unidos e China. Somou-se a isto, com reflexos diretos e positivos nos negócios, o aumento de 100% registrado nas vendas da carne suína, em decorrência da peste que assolou o rebanho chinês no período.

Exportações

A lista dos exportados somou 357 produtos destinados a 120 países. Mais uma vez o agronegócio deu o peso positivo nas exportações de Goiás, com destaque para a China, tradicional parceira nos destinos dos produtos goianos. Entre os produtos de destaque figuraram as carnes, 26,15% do total exportado, com predomínio das bovinas e aves, que totalizaram US$ 149,1 milhões em vendas.

Ainda com o aumento da procura pelas carnes, especialmente a carne bovina, que totalizou US$ 149 milhões (26,15%); os grãos, especialmente a soja e o milho, mantiveram seu protagonismo em alta junto aos mercados internacionais. Os resultados apurados nos negócios com o Complexo Soja alcançaram US$ 125 milhões (21,99%); o Complexo Milho com US$ 95,7 milhões (16,78%) e Ferroligas, com US$  77,3 milhões (13,56%), renderam à balança comercial goiana, em novembro, US$ 298,4 milhões, e  deram o tom dos negócios em Goiás com 52,33% das vendas para o mercado externo, principalmente para a China. Em seguida aos países de destino dos produtos goianos Países Baixos (Holanda), Coreia do Sul, Espanha, Japão, Reino Unido, Hong Kong,  Taiwan e Estados Unidos.

Importações

As importações também não saíram ilesas da tendência de quedas de preços e volumes de negócios, todavia tendo registrado o terceiro melhor índice deste semestre, com US$ 330,5 milhões, embora menor, ainda mantendo-se dentro dos patamares gerais verificados em todos os mercados, todavia tendo-se verificado a menor queda do semestre na comparação com outubro ( 8,74%).

Foram importados  1.360 produtos de 66 países, com predominância para produtos destinados ao polo farmacêutico, que fechou um montante de US$ 88 milhões em produtos importados (26,75% do total). Seguiram-se os  Adubos (fertilizantes), com US$ 75 milhões no total dos negócios (22,76%); máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos com veículos e suas partes (14,79%); veículos automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios (9,83%), encabeçando o rol das importações.

Municípios Exportadores

Rio Verde liderou o ranking dos municípios que mais exportaram no Estado em novembro de 2019 (15,06%). Dentre os principais produtos exportados destacam-se o Complexo Soja, Complexo Milho, algodão, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes, produtos diversos das indústrias.

Barro Alto, em segundo lugar do total exportado por Goiás (10,74%), destacando-se as Ferroligas. Palmeiras de Goiás aparece em terceiro lugar (8,31%), exportando carnes bovinas; carnes de aves; couros e derivados; outros produtos de origem animal. Destacam-se ainda, Mozarlândia (8,25%), Goiânia (4,55%), Jataí (4,19%), Catalão (3,94%), Anápolis (3,84%), São Simão (3,71%), Itumbiara (3,63%).

Municípios importadores

Anápolis lidera o ranking das importações de Goiás no mês de novembro de 2019 (38,33% do total). Dentre os principais itens importados destacam-se os  Produtos Farmacêuticos;  os químicos orgânicos; Veículos e suas partes; Máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes; Adubos (fertilizantes); Instrumentos e aparelhos de óptica, de fotografia, de cinematografia, de controle ou de precisão; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos; suas partes e acessórios.

Catalão aparece em segundo lugar do total importado ( 24,27%), destacando-se os Adubos (fertilizantes); Máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes; Veículos e suas partes; Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal e cimento; Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes.

Aparecida de Goiânia aparece em terceiro lugar (9,59%), destacando-se a importação de Produtos farmacêuticos; Instrumentos e aparelhos de óptica, de fotografia, de cinematografia, de medida, de controle ou de precisão; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos; suas partes e acessórios; Produtos químicos orgânicos; Máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes; Produtos diversos das indústrias.

Destacam-se ainda: Rio Verde (8,35%), Goiânia (6,04%), Cristalina (4,99%), Jataí (1,52%), Barro Alto (1,33%), Senador Canedo (1,25%) e Itumbiara (0,87%).