Em celebração do centenário de escritor, secretário Adriano da Rocha ressalta compromisso do governo em recuperar Itego em Artes Basileu França

Na celebração do centenário de Basileu Toledo França, realizada no Itego em Artes que leva o nome do escritor, o secretário de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima, destacou o empenho do Governo de Goiás em recuperar o local.

Ao assumir a pasta, o titular da Sedi revelou que os repasses às organizações sociais que gerem as unidades da Rede Itego estavam atrasados há quase quatro meses, citando ainda que os músicos da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, sediada no Basileu França, estavam há seis meses sem receber.

“Hoje, o Basileu França é a escola que mais teve bailarinos selecionados para um festival em Nova Iorque, a Orquestra Sinfônica Jovem vai fazer apresentações fora do país e participou do festival de Campos do Jordão, um dos mais prestigiados do país. É um trabalho muito gratificante, pois era uma de uma escola que estava praticamente fechada quando assumimos e, em oito meses de gestão, agora é uma escola que entrega resultados”, ressaltou.

O secretário de Desenvolvimento e Inovação também ressaltou que, além de normalizar os repasses, também foi feita uma repactuação nos contratos das OSs com a Rede Itego, reduzindo os custos em mais de 20% e aumentando o número de vagas ofertadas. Ele destacou ainda a parceria com a Secretaria de Educação, que vai disponibilizar 10 mil vagas de ensino profissionalizante para alunos do Ensino Médio.

“Não existe nação que se desenvolva sem a educação e sem ensino profissionalizante. Por isso, mudamos fizemos esse acordo com a Seduc para que o aluno de Ensino Médio possa ter acesso a cursos profissionalizantes”, explicou. 

Os alunos da Rede Itego e da rede estadual de ensino tiveram também a puderam participar do maior evento de tecnologia e inovação do mundo, a Campus Party que Goiás sediou pela primeira vez. O evento foi um marco para o estado e serviu como um despertar para as novas profissões, oportunidades e desafios. “Tivemos uma enorme adesão da Rede Itego, não só participando, mas produzindo também”, frisou o Secretário ao falar sobre o game Sad Mind desenvolvido por alunos do Cotec Real Conquista, ligado à Rede Itego.

Homenagem

O titular da SEDI também ressaltou a importância de se render homenagem ao historiador Basileu Toledo França. “É uma grande honra que esta escola leve o nome de uma pessoa que tanto contribuiu para as áreas de cultura e educação no Estado de Goiás”, disse.

A solenidade que celebrou a data que marca os 100 anos de nascimento de Basileu França, contou com a presença dos familiares e autoridades Estaduais, e foi realizada, terça-feira, às 19 horas, no Teatro-Escola Basileu França.

Concerto Orquestra Dourada conscientiza sobre câncer infanto-juvenil

Ao se aproximar o mês das crianças, a Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG) vai apresentar um concerto de talentos mirins. A apresentação Orquestra Dourada acontece, no dia 19 de setembro, às 20h, no Teatro-Escola Basileu França, com entrada franca, e vai contar com a participação da Orquestra Infantil Mozart e Orquestra Pedro Ludovico Teixeira do Itego em Artes Basileu França.

Sob a regência dos maestros Andreyw Batista e Erick Félix, o evento tem como objetivo contribuir para a conscientização do câncer infantil, aderindo à campanha Setembro Dourado, que alerta sobre a necessidade do diagnóstico precoce no combate ao câncer infanto-juvenil. Isso porque quando a doença é descoberta no início, as chances de cura são de 80%, segundo especialistas.

De acordo com o regente, Erick Félix, a ideia da apresentação é justamente conscientizar a sociedade em geral sobre a importância de ficar atenta aos sinais e sintomas sugestivos do câncer infanto-juvenil.  “Então, nada melhor do que fazer um concerto juntando as orquestras infantil e juvenil do Itego em Artes Basileu França, em prol desta causa tão nobre e importante”, destaca.

Neste sentido, o repertório da noite promete atrair o público e promover reflexões. Entre as músicas estão: March and Canon, de Thomas May; Ode to Joy, de Ludwig Van Beethoven;  Theme from The New World Symphony, de Antonin Dvorak; Brazilian Dance, de Edward B. Jurey e Can-Can, de Jacques Offenbach.

“Nossas expectativas são as melhores possíveis. Estamos trabalhando muito para realizarmos um concerto memorável que vai conquistar a todos. Queremos alcançar todos os tipos de público e convidamos a comunidade para nos prestigiar. Assim vamos nos unir em prol do nosso objetivo que é conscientizar as pessoas sobre o câncer infanto-juvenil”, conclui o maestro Erick Félix.

Sobre as orquestras

Atualmente a Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG) tem um importante papel na sociedade, ensinando música para crianças e adolescentes através da Orquestra Infantil Mozart, que reúne cerca de 120 alunos, entre 7 e 15 anos de idade, e da Orquestra Sinfônica Pedro Ludovico Teixeira (OPLT), fundada em 2014 e que conta com o incentivo do programa bolsa-artista.

 

CONCERTO ORQUESTRA DOURADA

Data: 19 de setembro de 2019

Horário: 20h

Local: Teatro-Escola Basileu França 

Entrada franca

 

Rede Itego oferece novos cursos gratuitos em Novo Gama

Para quem esperava por novas oportunidades de conhecimento em Novo Gama, chegou a hora de aproveitar para se qualificar gratuitamente. O Colégio Tecnológico de Goiás (Cotec) da Rede dos Institutos Tecnológicos de Goiás (Itego), ligado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Inovação, está com matrículas abertas para as 120 vagas distribuídas nos cursos de Artesanato (crochê, tricô e tapete), Manicure e Pedicure e Maquiagem Profissional.

As aulas serão ministradas na Secretaria Municipal de Assistência Social e as matrículas podem ser feitas na unidade de ensino até o dia 23 de setembro. Os alunos que optarem pelos cursos de Artesanato e Manicure e Pedicure, terão a opção de se matricular nos períodos matutino ou vespertino. Já os alunos do curso de Maquiagem Profissional poderão se inscrever somente nas turmas do turno noturno.

Os cursos são oferecidos a toda população, porém alguns requisitos devem ser seguidos. O candidato precisa ter idade mínima de 16 ou 18 anos e ter concluído o Ensino Fundamental. No ato da matrícula é necessário que o candidato esteja com os seguintes documentos: cópias do RG, CPF, comprovante de endereço e o comprovante de conclusão do Ensino Fundamental.

O início das aulas está marcado para o dia 23 de setembro, dia em que se encerram as matrículas. Mais informações pelo telefone: (61) 3628-1009.

 

Hemocentro de Goiás vai realizar coleta de sangue no Basileu França

A Unidade Móvel do Hemocentro de Goiás estará no Itego em Artes Basileu França, no dia 17 de setembro, das 8 às 16 horas, na entrada principal da instituição, para que os doadores de sangue e de medula óssea possam fazer sua parte para salvar vidas.

A iniciativa da coleta externa é uma parceria do Hemocentro de Goiás com a Associação de Pais e Mestres do Basileu França (APMBF). O objetivo é possibilitar o aumento da doação de sangue, levando a estrutura de atendimento para mais perto do cidadão.

O ônibus do Hemocentro vai ficar estacionado na entrada do Basileu França para que alunos, pais, professores e a comunidade em geral doem sangue de todos os tipos e façam o cadastro de medula óssea.

A Diretora Geral do Hemocentro de Goiás, Denyse Goulart, salienta a importância de as instituições de ensino difundir para crianças e jovens o espírito de solidariedade, além de formar doadores para o futuro. “O Hemocentro firma parcerias com instituições visando aumentar a captação de novos doadores. Essas parcerias têm o objetivo de despertar em populações distintas a cultura de doação regular de sangue e com isso aumentar o número de doadores fidelizados”, observa.

Segundo Denyse, o Hemocentro de Goiás distribui aproximadamente 3.500 bolsas de sangue por mês. Para suprir esta demanda, somente neste mês de setembro estão agendadas 08 campanhas de coleta de sangue e 09 campanhas exclusivas para cadastro de medula óssea.

Requisitos para doação de sangue e medula óssea

Todos os interessados em doar são submetidos à triagem, na qual é feita uma entrevista e exames clínicos. Os requisitos necessários para fazer a doação de sangue e o cadastro de medula óssea são:

Estar em boas condições de saúde;

Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos precisam de autorização);

Pesar no mínimo 50 kg;

Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas);

Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 3 horas que antecedem a doação). Caso seja após o almoço, aguardar duas horas;

 

Apresentar documento oficial com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação- CNH, Carteira de Trabalho, Passaporte, Registro Nacional de Estrangeiro, Certificado de Reservista e Carteira profissional emitida por classe).

 

Texto: Ellen Ribeiro

Goiás lança Programa Centelha como incentivo ao empreendedorismo inovador

O Programa Centelha Goiás foi lançado nesta quinta-feira, dia 5 de setembro, durante a Campus Party, principal evento de internet e tecnologia do Brasil que acontece pela primeira vez no Estado. O edital está publicado no site da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e os interessados já podem submeter suas propostas de ideias inovadoras na plataforma (programacentelha.com.br/go) que permanecerá aberta até o dia 4 de outubro.

O Programa Centelha é uma iniciativa que visa estimular a criação de empreendimentos inovadores e disseminar a cultura empreendedora no Brasil, incentivando a mobilização e a articulação institucional dos atores nos ecossistemas locais, estaduais e regionais de inovação do país. O programa oferece capacitações, recursos financeiros e suporte aos participantes.

Plateia afinada
No palco Feel the Future, o público da Campus Party – estudantes, pesquisadores, professores e jovens empreendedores – estava muito afinado com a proposta do Programa Centelha. O gerente do Departamento de Fomento à Interação entre Ciências Aplicadas e Inovação, da Finep, Marcelo Nicolas Camargo, e o coordenador geral de Estímulo ao Desenvolvimento de Negócios Inovadores, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), José Antônio Silvério, apresentaram o Centelha, e ensinaram como conseguir R$ 60 mil para tirar uma ideia inovadora do papel e transformá-la em um negócio de sucesso (startups). Eles deram dicas aos participantes do evento interessados em concorrer a uma das 28 vagas ofertadas pelo edital.

 “Estamos falando de empreendedorismo inovador, fundamental para fazer o Brasil desenvolver produtos, processos e serviços com muito valor agregado”, ressaltou Marcelo Camargo. O programa vai investir, com recursos de subvenção econômica, ou seja, não precisam ser devolvidos, um total de R$ 1,68 milhão oriundos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT/ Finep e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg).

Parceria
A Fapeg é parceira operacional estadual do Programa Nacional de Apoio à Geração de Empreendimentos Inovadores (Programa Centelha), que é promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e operado pela Fundação Certi.

Segundo o gerente de Inovação da Fapeg, Guilherme Resende Oliveira, o Centelha é um dos mecanismos que a Fapeg está executando com o objetivo de colocar o Estado de Goiás em melhores posições no ranking brasileiro da inovação.

Serão apoiados projetos inovadores que tenham suas soluções aplicadas aos setores: Administração Pública; Aeroespacial; Agronegócio; Automotivo; Bens de Capital; Borracha e Plástico; Cerâmica; Comércio e Varejo; Construção Civil; Construção Naval; Economia Criativa; Economia do Turismo, Gastronomia, Eventos e Lazer; Educação; Elétrico e Eletrônico; Energia; Fabricação de Alimentos e Bebidas; Farmoquímico e Farmacêutico; Financeiro; Jurídico; Madeira e Móveis; Marketing e Mídias; Meio Ambiente e Bioeconomia; Mercado Imobiliário; Metalmecânico e Metalurgia; Mineração; Papel e Celulose; Pesca e aquicultura; Petróleo e Gás; Químico; Saúde e Bem Estar; Segurança e Defesa; Social; Tecnologia da Informação e Telecomunicações; Têxtil, Confecção e Calçados; e Transporte, Logística e Mobilidade.

Seleção em três etapas
A seleção acontecerá em três etapas, e a expectativa é de que sejam inscritas mil propostas para que, ao final, sejam selecionadas 28, cada uma recebendo até R$ 60 mil em subvenção econômica. Na primeira fase do Programa Centelha, os interessados deverão apresentar suas Ideias de Negócio e a equipe de trabalho para que sejam avaliados: o potencial inovador da ideia, quais benefícios ela traz para a região, o seu potencial de mercado e a capacidade técnica e gerencial da equipe. Já na segunda etapa, os selecionados devem elaborar um Projeto de Empreendimento, detalhando o plano de negócio executivo com o objetivo de demonstrar as chances da ideia virar um bom negócio, considerando o fornecimento de valor do produto, grau de inovação e nível de domínio das tecnologias envolvidas, o potencial de mercado e o fator de risco.

A terceira fase consiste no desenvolvimento de um Projeto de Fomento, com apresentação detalhada do orçamento e do planejamento de execução do projeto, considerando o plano de desenvolvimento do produto e tecnologia, o plano de implementação da empresa, a competência técnica e gerencial da equipe e o plano de aplicação dos recursos e cronograma. (Veja detalhes no edital)

Quem pode submeter ideias no Programa Centelha Goiás
Pessoa física (coordenador do projeto) que, se aprovada, deverá constituir uma Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte (MEEPP) com sede em Goiás para contratação e recebimento dos recursos financeiros não reembolsáveis, na forma de subvenção econômica; ou pessoa física (coordenador do projeto) que possua vínculo como proprietário ou sócio proprietário de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte (MEEPP), sediada no Estado de Goiás, com data de constituição em até 12 meses anteriores à data de publicação do edital.

Não é necessário ter uma empresa constituída para propor uma ideia. A constituição da empresa será necessária apenas após a terceira fase do programa (fase do projeto de fomento) caso a ideia seja aprovada nas etapas anteriores.
Mais informações sobre o programa: http://programacentelha.com.br/#sobre

Assessoria de Comunicação Social da Fapeg

Palestras e workshops da Campus Party Goiás destacaram a força da mulher no ambiente de inovação

A Campus Party Goiás, realizada de 4 a 8 de setembro, contou com expressiva participação de mulheres, segundo uma das melhores edições da história neste quesito. Dos menos de 20% de presenças das campuseiras nas maratonas, palestras e demais modalidades de participação na feira tecnológica, neste ano superaram os 40% de participações femininas, fazendo palestras, interagindo em áreas de jogos, criações e pesquisas.

Elas foram presenças muito reivindicadas no grande evento internacional no shopping Passeio das Águas, onde pessoas de todas as idades e condições vibraram com a efervescência de sua criatividade. “Criamos comunidades, ampliamos os espaços especialmente para atrair a participação feminina”, confirmou Sandeco Macedo, embaixador da Campus Party em Goiás.

Uma das palestrantes foi a jornalista Carol Gilberti, fundadora do grupo Mulheres Elétricas que gerencia um perfil de mesmo nome no Instagram destinado a discutir e ampliar o espaço das mulheres na tecnologia. “Na Campus, estamos imersas na tecnologia. Ainda é um meio em que pisamos com cuidado, mas temos que nos jogar mais, pois as mulheres podem contribuir muito com o setor”, afirmou.

Cientistas ou leigas, jovens ou maduras, as mulheres buscaram mais espaço na Campus Party deste ano, e puderam acompanhar abordagens as mais diversas nos quatro dias de imersão na realidade tecnológica.  Um universo de indagações e afirmações, dúvidas e convicções que afloram nas mentes femininas traduziram-se em linguagem tecnológica.

Um dos espaços mais disputados na Campus foi justamente o da comunidade Mulheres GO, que concentrou as discussões em torno da representatividade feminina no mundo da tecnologia. Dentre os temas abordados nas palestras realizadas na Campus Party Goiás, estavam questionamentos como “qual será a razão de as mulheres não curtirem tecnologias? Será que realmente não curtem? Ou isso é passado?” e “Como ser mulher e profissional num mundo dominado pelos homens?”.

Temas das palestras 

Esses são alguns dos temas propostos nas palestras, que embutiram no seu contexto algumas indagações: “o que afasta as meninas na hora de escolher a carreira profissional? Poderia ser a preferência pelas carreiras que favorecem a construção social? Seriam as causas humanísticas? Seriam as profissões de menores riscos? Abordagens presentes, por exemplo, na palestra preferida pela jornalista e empreendedora Gisely Oliveira Dantas e pela professora e pesquisadora Jaqueline Alves Ribeiro, que possuem formação na área digital.

Outros temas das palestrantes Gisely e Jaqueline ganharam nova roupagem na explanação de outra palestrante, Aline Bringel Oliveira e Silva, fomentadora de startups e de outras ações de inclusão feminina, a exemplo das palestrantes anteriores. Desta vez o foco foi a preocupação com a crescente disparidade de gênero, que, aliás,  ganharam vez e voz na Campus Party Goiás neste ano.

O papel dos shoppings centers na vida das sociedades; a combinação perfeita entre as mulheres, a tecnologia e a inovação; ser mulher e atuar em times predominantemente masculinos; a caminhada das meninas digitais no cerrado, entre tantos outros temas inscritos, buscaram mostrar o crescimento do interesse feminino na realidade do mundo tecnológico e sua presença inestimável na primeira edição da Campus Party Goiás 2019.

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Estudantes do Cotec Real Conquista apresentam jogo na Campus Party

Eles foram do palco do Colégio Tecnológico do bairro Real Conquista, na periferia de Goiânia, para a Campus Party, o maior evento de tecnologia e empreendedorismo do mundo, que foi realizado na capital goiana de 4 a 8 de setembro passado. Composto por 51 alunas e alunos, o grupo teve espaço para apresentar seu projeto, o jogo Sad Mind, e aprender muito sobre as novas tecnologias.

“Nossa equipe teve uma participação nota 10. Foi ótimo, pois pudemos aprender muito sobre desenvolvimento de projetos, fazer networking com outras pessoas. Foi uma experiência excepcional!”, definiu o supervisor de Eixos Tecnológicos do Cotec Real Conquista, Adriano Dantas de Sá.

O professor relatou ainda a experiência positiva da equipe na Campus Party com as palestras, que avaliou como “de alto nível”, além de ter destacado também o espaço que tiveram para falar do jogo Sad Mind, desenvolvido por eles nas aulas de programação de games.

A apresentação do game interativo na Campus Party teve como objetivo abordar e encaminhar à avaliação pública, no estande aberto da feira, provocando respostas e soluções práticas para problemas psicossociais.

“Os jovens apresentaram o jogo Sad Mind mais de uma vez, pois estiveram nos palcos, na Arena GO e no espaço Mulheres GO. Ótimas oportunidades em que o game foi apresentado. Eles desenvolveram um desafio usando o game, com distribuição de brindes e muito interesse do público que frequentou os estandes”, revelou o professor.

Os alunos do Cotec Real Conquista tiveram atividades extras durante a realização da Campus Party, desenvolvendo um projeto com um pc “para emulação (reprodução de ambientes) dos jogos tradicionais como Mário Brother e Street Fighter, entre outros, e que foi muito acessado pelo público presente à feira”, comemorou o Supervisor do Cotec.

Sobre o game Sad Mind

O game Sad Mind (mente triste, em tradução livre do inglês) foi desenvolvido por pela estudante Geovana Camilo dos Santos Lima, de 17 anos, com a proposta de ser utilizado como ferramenta interativa, em condições de desenvolver soluções para as  questões cruciais da depressão humana.

O jogo teve como fator motivacional a realidade vivida pela maioria dos alunos da escola Real Conquista, um bairro localizado na periferia de Goiânia, onde existem muitas crianças pobres e que convivem com realidades adversas. No relato da Geovana, ela inspirou-se na realidade à sua volta e deu uma sugestão de tema que se transformou no ponto de partida para a criação do jogo Sad Mind, cuja estrutura possibilita possíveis soluções a partir de hipóteses conjeturadas no jogo de computador.

 O projeto de Geovana Camilo dos Santos Lima foi coordenado pelo professor de Programação de Jogos Digitais, Murillo Folha de Jesus, e pela coordenadora do Cotec Real Conquista, a pedagoga Kilzis Novais, e motivou demais professores da unidade e alunos da disciplina. “Rapidamente toda a escola interagiu em torno do game, adequado ao contexto e à faixa etária do grupo”.

As etapas seguintes serão de desenvolvimento de etapas com papéis diretivos e propostas de soluções delegadas a cada jogador, foi o que explicou o professor, já que se trata de um jogo aberto ao livre arbítrio de quem estiver no comando.

Secretário de Desenvolvimento e Inovação destaca ações do Governo de Goiás para incentivar o ecossistema de inovação

O secretário de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima, ressaltou as ações do Governo de Goiás para incentivar o ecossistema de inovação no Estado. O titular da Sedi destacou o Marco Legal da Inovação, o lançamento do Programa Centelha, os 15 laboratórios de robótica Include, a criação da Escola do Futuro, a estruturação de seis parques tecnológicos e a realização da Campus Party Goiás como sinais de que o governador Ronaldo Caiado apoia e incentiva o setor, buscando inserir o Estado no mapa digital do mundo.

“A realização da Campus, que é o maior evento focado em empreendedorismo e inovação do mundo, é uma parte disso. O Governo está com diversas ações para incentivar o ecossistema de inovação”, afirmou ele, que, nesta terça-feira (10), foi o entrevistado do programa Roda de Entrevista, na TV Brasil Central.

Ao falar da Campus Party, Adriano da Rocha Lima destacou o sucesso do evento, que levou mais do que o dobro do público esperado para os cinco dias de programação. “Foi apenas a primeira edição em Goiás, mas ela já teve números similares à de Brasília”, argumentou ele.

Ao todo, a Campus Party Goiás levou sete mil campuseiros na área paga, sendo 2,5 mil acampados, mais de 350 horas de conteúdo espalhados em 265 palestras e 108 workshops, além das 70 mil pessoas que passaram pelo shopping Passeio das Águas em busca de conteúdo sobre tecnologia.

Na entrevista, o titular da Sedi destacou, nesse cenário de múltiplas ações, a Campus Party é um evento de ativação, realizado para prover conteúdo para todo um ecossistema. Segundo ele, todas essas ações buscam criar no Estado um local favorável ao surgimento dos startups, empresas de base tecnológica que agora tem no Marco Legal da Inovação condições mais simples e claras para favorecer seu surgimento.

Ao falar do ecossistema da inovação, citando os parques tecnológicos, Adriano da Rocha Lima, ressaltou que o governo está trabalhando a estruturação de seis parques em Goiás. “O parque tecnológico é o ambiente que você usa para ligar o conhecimento que é gerado dentro das universidades ao setor produtivo”, explicou.

Outros temas

Outro legado da Campus Party foi o manifesto gerado dentro do Fórum Internacional do Trabalho: Homem x Máquina, onde foram discutidas as consequências da tecnologia sobre o mercado de trabalho, das mudanças na educação como único meio de inclusão da sociedade neste processo, além dos aspectos éticos e filosóficos oriundos deste avanço.

“O manifesto, por exemplo, traz ações concretas a serem tomadas pelo governo, entre elas, posso destacar a transformação de uma das nossas unidades da Rede Itego em Escola do Futuro, que oferecerá uma formação voltada para as demandas das novas profissões, preparando o nosso jovem para este futuro que já está aí”, afirmou o secretário de Desenvolvimento e Inovação.

Além das ações de fomento ao ecossistema de inovação, a entrevista também abordou outros temas ligados à secretaria, como a questão do fornecimento de energia elétrica pela Enel, que, após várias discussões, foi assinado um termo de compromisso assinado entre a empresa italiana, o governo estadual, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério de Minas e Energia.

Segundo o secretário, a equipe da SEDI acompanha de perto a evolução da aplicação deste acordo. “O acordo não vale de nada se não tivermos ações práticas de melhoria do serviço”. Adriano da Rocha Lima explicou que o acordo está vinculado ao contrato de concessão, que é fiscalizado pela Aneel, que no final do mês terá reunião com a Enel para acompanhar os avanços das ações.

Equipe goiana vence desafio do Hackathon proposta pelo Governo de Goiás

Com mais de sete mil participantes, sendo 2,5 mil acampados, e mais de 70 mil pessoas presentes na área Open, a Campus Party Goiás impressionou os organizadores ao superar todas as expectativas de participação, principalmente por ser a primeira realizada em Goiás.  Dentre as atividades realizadas, chamaram a atenção os hackatons, como são chamadas as maratonas de programação que reuniram estudantes e profissionais de diversas áreas em uma imersão em busca de soluções para dois temas: agronegócio e transparência pública.

O Hackathon Governo Transparente, vencido pela equipe Pequi135, foi proposto pelo próprio governador Ronaldo Caiado e teve dez equipes inscritas. A solução proposta foi a do aplicativo “Olho na Obra”, que permite aos cidadãos terem acesso a informações sobre as obras do governo. De acordo com os criadores, o objetivo é permitir o acompanhamento das ações do governo, além de poder também inserir críticas e denúncias, criando um canal direto entre o poder público e a sociedade.

“O Hackathon é uma oportunidade para desenvolver nossas habilidades como desenvolvedores, empreendedores e das relações interpessoais. Este tipo de evento gera uma grande visibilidade, é ótimo pra quem está terminando a faculdade, entrando no mercado de trabalho. Os prêmios também ajudaram a nos motivar” contou Leonardo Moraes Fleury, aluno de Ciência da Computação da UFG e integrante da equipe vencedora.

A superintendente de Transparência da Controladoria Geral do Estado (CGE), Vania Cristina Gonçalves da Silva, elogiou os participantes do desafio. “Os participantes realmente entenderam a nossa vontade de aproximar o cidadão do Governo, por meio da Transparência. Apresentaram projetos inovadores. A Hackathon Governo Transparente, além de chamar atenção dos jovens, principalmente, para o tema, os fez pensar como cidadãos e os instigou a fazer controle social”, ressaltou.

O segundo lugar no Hackathon Governo Transparente ficou com o grupo Pantheons, criador do aplicativo Chatbot, que oferece acesso às informações do Portal de Transparência do Estado de Goiás de forma objetiva e simplificada a todo cidadão. Em terceiro lugar, o grupo Transparente apresentou um website que apresenta gráficos simplificados sobre gastos do governo do Estado de Goiás.

Hackathon AgroStartup

Proposto pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Goiás (Senar Goiás), o hackaton AgroStartup teve como objetivo desenvolver soluções para promover a comercialização de produtos agropecuários. O desafio contou com a participação de 15 equipes inscritas.

O grupo vencedor foi o Tracking Coop, constituído por alunos de três instituições de ensino públicas: Daniele Almeida Gomes (IF Goiás), Henrique de Deus (IF Goiano), Letícia Mendes Azevedo (UFG) e Carlos Henrique Nascimento (UFG).  Em segundo lugar tivemos o grupo Puro Leite e em terceiro, Negociagro.

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Decreto regulamenta Marco Legal da Inovação para incentivar surgimento de empresas com base tecnológica em Goiás

O Governo de Goiás, em mais um ato de incentivo e impulso à inovação como mola propulsora do desenvolvimento econômico e social, publicará Decreto que dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no âmbito do Estado. O documento regulamenta, no âmbito estadual, o Marco Legal da Inovação definido por meio da Lei Federal nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, a Lei Federal nº 13.243, de 11 de janeiro de 2016, e a Lei Estadual n° 16.922/2010 que trata do incentivo à inovação tecnológica no estado de Goiás.

De acordo com o subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (SEDI), Márcio César Pereira, o documento, que possui 134 artigos, define instrumentos e formas como o ecossistema da inovação poderá atuar e até as formas e possibilidades de interações do Governo, com vistas à efetivação da política estadual de desenvolvimento científico e tecnológico, tanto no ambiente empresarial, como no meio acadêmico. “O Marco Legal possibilita estes entes trabalharem juntos, com segurança jurídica”, afirma.

“Temos, por exemplo, no decreto a possibilidade do Estado, através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) ou Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação no Estado de Goiás (ICT-GO), serem minoritários em empresas, por fundos de investimento ou diretamente no capital societário”, explica o subsecretário Márcio Pereira.  Segundo ele, o documento também viabiliza a concessão de prédios públicos diretamente a ICTs ou empresas com ou sem fim lucrativo, com contrapartida em geração de inovação.

O Decreto do Governo de Goiás busca dar maior agilidade e clareza nas relações entre Estado e o ecossistema da inovação. “Somos, enquanto gestores públicos, a ponte entre a academia e o setor produtivo, e percebemos que existia em Goiás uma demanda de uma legislação mais adequada, mais transparente, e voltada para este novo cenário”, avalia Márcio Pereira.

De acordo com a minuta do decreto, o Governo Estadual oferecerá instrumentos de fomento para atração de centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas estrangeiras, promovendo sua interação com as ICT-GO, visando o processo de inovação no Estado. O titular da subsecretária de Ciência e Tecnologia da SEDI também ressalta o tópico sobre a internacionalização das Instituições de Ciência e Tecnologia Públicas (ICT-GO), que poderão celebrar acordos, convênios ou contratos com entidades estrangeiras, públicas ou privadas, ou com organismos internacionais.

“Acreditamos que com a regulamentação no âmbito do Estado do Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, teremos uma maior dinamicidade em nossas ações que já estão em desenvolvimento, que envolvem a implantação dos Parques Tecnológicos, do incentivo às Startups, entre outros projetos voltados ao impulso ecossistema da inovação”,  

 

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