Secretário de Desenvolvimento defende que inovação é o único caminho para o futuro

Em um mundo que passa por acelerada transformação, inovar é fundamental para todos os negócios, sejam eles de grandes, médias, pequenas ou micro empresas. Essa foi a mensagem deixada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED), Adriano da Rocha Lima, que proferiu nesta quarta-feira, 30, no shopping Bougainville, uma palestra na abertura do Seminário Mobinova, cujo tema é “Inovação para a mobilidade coletiva e sustentável”.

Intitulada “Inovação Destruidora e Inteligência Artificial”, a palestra teve como foco a necessidade da inovação, única saída para evitar que empresas e seus produtos fiquem obsoletos.

“Cerca de 90% das boas ideias não são colocadas em prática e é por isso que, dificilmente, empresas de grande porte fazem inovações radicais. Mas então qual o motivo delas investirem tanto em inovação? É por que só existe uma certeza: tudo o que existe hoje será destruído e, portanto, inovar é o único caminho”, explicou Adriano da Rocha Lima.

Como exemplo de “inovação destruidora”, o secretário citou empresas como a Uber e o Airbnb, que revolucionaram, respectivamente, o setor de transporte e hotelaria. Para ele, os dois casos demonstram o “impacto gigantesco” que a inteligência artificial já provoca em nossa sociedade.

Segundo Adriano, essas mudanças também têm potencial para criarem conflitos sociais, como, por exemplo, as disputas entre taxistas e motoristas de Uber. “Se olhar bem, os dois lados têm argumentos válidos, mas é preciso equilibrar esse tipo de situação para que haja harmonia”, explicou.

Para exemplificar os conflitos provocados pela inteligência artificial, o titular da SED citou a medicina e a utilização de carros autônomos. Segundo ele, veículos sem motoristas provocam menos acidentes e não estão sujeitos a problemas como embriaguez no volante, mas, por outro lado, devem significar a perda de milhões de empregos.

Na saúde, já há testes que mostram que a inteligência artificial é mais bem sucedida para identificar câncer de pele do que dermatologistas. Outro campo polêmico é o do chamado melhoramento humano, que envolve o mapeamento genético para a detecção de doenças que podem se manifestar no futuro.

Para Adriano Rocha Lima, tudo isso mostra como a inteligência artificial será fundamental para a inovação em nossa sociedade. O que no entanto, não significa que homens e mulheres ficarão à margem desse processo. De acordo com ele, é possível uma coexistência pacífica entre humanos e máquinas.

“Devemos cuidar para que nossas crianças não sejam vítimas, mas complementares a esse processo. No futuro, vamos precisar de profissões que unam cabeça, coração e mãos, ou seja, a inteligência, a emoção e a habilidade”, argumentou o secretário.

Comunicação – SED

Empreendedores participam de curso de Plano de Negócios

O empresário Ricardo Pinheiro tem uma indústria que produz espetinhos. São mais de 24 anos de experiência na área. Depois de dividir a gestão do negócio com a família, agora é ele que está à frente da empresa sozinho, querendo investir em novos maquinários. A solução encontrada foi o Crédito Produtivo, linha especial de crédito subsidiado concedida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento (SED). Para ter acesso ao financiamento, Ricardo está entre os 50 alunos da primeira turma do ano do curso “Plano de Negócios para Empreendedores”, oferecido pela SED em parceria com a GoiásFomento e o Sebrae a partir desta segunda-feira (28). O curso acontece na sede da GoiásFomento, no Centro de Goiânia, e é pré-requisito para obtenção do crédito. 

Como Ricardo, muitos alunos têm interesse em montar ou expandir o próprio negócio. Hugo Leonardo Ribeiro, por exemplo, trabalha há três anos com distribuição de calçados para lojas e supermercados. Com o crédito, espera aumentar o estoque e expandir a área de distribuição. Já Wanessa do Carmo, proprietária de uma empresa de transportes em Goiânia, pretende comprar uma carreta para transportar grãos da safra. Os três alunos concordam que as aulas podem trazer novos conhecimentos mesmo para quem já tem experiência com o próprio negócio. 

Para o superintendente de Micro e Pequenas Empresas da SED, Marcos Arriel, as aulas mostram novos caminhos para os empresários. “À medida que o empreendimento vai avançando, é possível ter acesso a crédito, incentivo fiscal, auxílio às exportações, entre tantas outras iniciativas. É um conjunto de ações que o Governo de Goiás oferece para auxiliar os empreendedores”, destaca. 

Além disso, no curso de 12 horas dividido em três dias de aula, o aluno tem noções das diversas etapas de gestão do negócio, das noções de empreendedorismo ao planejamento estratégico. “Ao final, o aluno pode até entender que deve esperar um pouco mais para acessar o crédito, ou seja, precisa sanar algum problema interno de gestão da empresa para então assumir o financiamento”, afirma o coordenador de Acompanhamento, Parcerias e Correspondentes da GoiásFomento, Weliton de Araújo Brito. Além de curso, os candidatos também devem atender outros critérios da Goiás Fomento antes de ter acesso ao Crédito Produtivo. 

Sobre o curso  
A SED oferece 50 vagas em cada turma, tendo como público-alvo microempresários e empresários de pequeno porte, empreendedores individuais (MEI) e potenciais empreendedores. Na próxima segunda-feira (4/2), são abertas as inscrições para a turma de 11 a 13 de fevereiro. A matrícula é realizada pelos telefones (62) 3201-5527/5531/5532. A participação é gratuita. 

O planejamento do conteúdo leva em consideração o perfil da turma, que varia de novos empreendedores a pessoas com mais experiência no próprio negócio. “Tomamos o cuidado para que o curso contenha todos os conceitos básicos necessários e, ao mesmo tempo, não deixe de fomentar os negócios que já têm mais tempo de mercado”, conta o gerente de Capacitação e Desenvolvimento da SED, Leandro Crispim. 

A linha de crédito tem taxa de juros subsidiados de 0,5% ao mês, no valor de até R$ 50 mil para ME e R$ 30 mil para MEI, com prazo de até 36 meses, carência de até seis meses, tendo como agente financeiro a Agência de Fomento de Goiás. O curso faz parte do projeto Crescer Competitivo, voltado para a capacitação, orientação e acesso ao crédito para empreendedores. O objetivo é fortalecer os empreendedores para que possam gerir melhor o negócio, contribuindo assim para o desenvolvimento e crescimento das empresas, ao fomentar essas atividades com uma linha especial de crédito com juros subsidiados.

Datas do curso “Plano de Negócios para Empreendedores”
4 a 6 de fevereiro de 2019 (fechada)
11 a 13 de fevereiro de 2019
25 a 27 de fevereiro de 2019

Local
GoiásFomento – Avenida Goiás, nº 91, Setor Central, Goiânia-GO

Horário
8h às 12h

Público-alvo
Empresários de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
Microempreendedores Individuais (MEI)
Empreendedores do Agronegócio

Inscrições
Realizadas às segundas-feiras por meio dos telefones (62) 3201-5527/5531/5532

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Terreno onde será construída usina fotovoltaica é visitado por comitiva sul-coreana e secretário de desenvolvimento econômico

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED), Adriano da Rocha Lima, fez, nesta sexta-feira, 25, uma visita técnica a uma área no município de São João D´Aliança, com o CEO mundial da KSB Energy, Park Jong-Bok, e o CEO da companhia no Brasil, José Vieira.

A área concedida pelo estado, num acordo bilateral que exige contrapartidas da empresa multinacional, fica no nordeste de Goiás. Uma das regiões mais carentes de investimentos públicos e privados do Estado. A intenção da secretaria de desenvolvimento econômico em apresentar as áreas disponíveis para o acordo é, também, levar oportunidades de emprego e geração de renda para a população local. “A instalação da usina atende a dois requisitos importantes: atração de novos investimentos para Goiás e contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste Goiano” explica Adriano da Rocha Lima.

Outro fator positivo em relação a região onde está sendo projetada a construção da usina é a posição geográfica. Segundo levantamentos técnicos, o local tem capacidade de gerar 600 megawatts (MW), mais do que o dobro da maior usina do tipo instalada no Brasil, localizada no Piauí. “Goiás é favorecido pela posição geográfica e pelo eixo onde a radiação solar se concentra”, explica o CEO da KSB Energy no Brasil José Vieira.

Uma das linhas de trabalho do titular da SED, Adriano da Rocha Lima, é a inovação tecnológica. A energia solar fotovoltaica é um dos destaques nessa categoria, já que se trata da energia obtida através da conversão direta da luz em eletricidade sendo a célula fotovoltaica, um dispositivo fabricado com material semicondutor, a unidade fundamental desse processo de conversão.

Aliado à inovação, o outro motivo que vem chamando atenção do governo de Goiás é a geração de empregos, que segundo a comitiva sul-coreana, na construção da usina, já serão gerados mil empregos diretos. Além disso, será instalada também uma fábrica para a produção das placas fotovoltaicas que serão utilizadas na usina e que também serão comercializadas no mercado de energia solar.

“Eles saíram muito satisfeitos da visita. É a das regiões mais privilegiadas no Brasil para a produção de energia solar, pois é uma região plana, com um desnível mínimo, reunindo todas as características para a produção de energia solar. Daqui a alguns anos, essa região, que tem um dos IDHs mais baixos do Estado, será transformada pela instalação dessa usina, que representa o que há de mais moderno na geração de energia no mundo”, afirmou o secretário.

Durante a tarde, Adriano da Rocha Lima se encontrou com o restante da comitiva de empresários sul-coreanos, que também estão interessados em investir em Goiás. O secretário, na presença do governador Ronaldo Caiado e da primeira dama Gracinha Caiado, fez uma apresentação do potencial econômico do Estado para os investidores, buscando atrair mais investimentos para melhorar a economia local. O documento que oficializa o protocolo de intenção de instalação da empresa em Goiás foi assinado no 10º do Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

Comunicação Setorial – SED

Produzir libera incentivos a empresas que irão gerar mais de R$ 280 milhões em investimentos imediatos

O Conselho Deliberativo do Produzir realizou na manhã desta sexta-feira (25) a primeira reunião de 2019. Foram aprovados três projetos, que somam investimentos realizados pelas empresas de R$ 283,8 milhões em Goiás, com expectativa de geração de 141 empregos diretos.

As propostas foram analisadas pelo grupo presidido pelo superintendente Executivo de Indústria, Comércio e Serviços da Secretaria Estadual de Desenvolvimento (SED), César Augusto Sotkeviciene. A reunião, realizada no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, também teve a participação da secretária da Fazenda, Cristiane Schmidt, e do secretário de Gestão e Planejamento, Pedro Henrique Sales.

Entre os projetos aprovados está o de implantação da empresa Crown Embalagens, que lançou na semana passada a pedra fundamental de sua nova indústria na cidade de Rio Verde, no Sudoeste goiano. O investimento fixo para a fabricação de produtos de embalagens e lacres é de R$ 283,4 milhões, com geração de 114 empregos diretos e total de até 600 diretos e indiretos.

O superintendente Executivo de Indústria, Comércio e Serviços fez uma avaliação positiva desta primeira reunião e destacou a participação dos titulares da Sefaz e da Segplan. “A presença deles reforça as decisões que foram tomadas”, diz César Augusto. O superintendente explicou ainda que “não serão aprovados projetos sem análise. Temos que verificar qual é realmente o benefício que Goiás ganhará com essas indústrias. ”

Para Cristiane Schmidt, o Instituto Mauro Borges (IMB) terá um papel relevante neste aspecto. “Esse grupo fará avaliações das políticas públicas. Se queremos dar incentivos, então vamos ver o que aquilo trará para o goiano em benefícios sociais. Temos que fazer essa avaliação de custo-benefício”, explica a secretária da Fazenda. Ela pretende continuar participando das reuniões do Conselho do Produzir. “É uma sinalização muito relevante de que a futura Secretaria de Economia tem que estar junto de todo mundo, e o setor empresarial é muito importante. Uma economia não é movida pelo Estado, e sim pelo setor empresarial.”

“O conselho vai ter uma agenda de reuniões mais intensa no sentido de agilizar mais esse processo. A discussão girou em torno da necessidade de o Estado atrair mais indústrias, sempre com estudos voltados a ter uma maior eficiência desse investimento associada a uma política de desenvolvimento regional, de geração de emprego e renda”, afirma Rivael Aguiar Pereira, que assumirá a área de Desenvolvimento Regional da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços, que está sendo criada com a reforma administrativa.

Já Adonídio Neto Vieira Júnior, que comandará da equipe de atração de investimentos e negócios da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços, destaca que o Produzir é o maior programa de atração de empresas do Estado de Goiás. “Acreditamos que esse ano será de muita atração de investimentos para o País, e Goiás está à frente tanto em sua posição geográfica, de infraestrutura, como também nos benefícios fiscais. Nós tivemos uma redução temporária, mas acordada com o Fórum Empresarial. Essas mudanças vão vigorar por 12 meses, mas mesmo com elas Goiás ainda é muito competitivo”, arremata.

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Começam aulas de curso para empreendedores interessados em crédito produtivo

As aulas da primeira turma do curso de capacitação “Plano de Negócios para Empreendedores”, oferecido pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento (SED) em parceria com o Sebrae, começam nesta segunda-feira (28). Com duração de três dias, o curso é pré-requisito para a obtenção do Crédito Produtivo, linha especial de crédito subsidiado para incremento de negócios. 

O curso oferece 50 vagas em cada turma e é direcionado a microempresários e empresários de pequeno porte, empreendedores individuais (MEI) e potenciais empreendedores. A participação é gratuita. Para as turmas de fevereiro, as inscrições estão abertas. O curso será ministrado nas datas de 4 a 6, de 11 a 13 e 25 a 27 de fevereiro. As inscrições são realizadas na segunda-feira anterior ao início de cada turma pelos telefones (62) 3201-5527/5531/5532. 

O curso é ministrado no período matutino na sede da Goiás Fomento. As aulas incluem noções de empreendedorismo, liderança, elaboração de plano de negócios, análise de mercado, planejamento estratégico, plano de marketing, plano operacional-financeiro, plano de ação e até informações sobre como registrar empresas. 

“Neste momento de retomada da economia, o empreendedor capacitado consegue ter uma noção melhor do negócio e acaba saindo na frente”, afirma o superintendente de Micro e Pequenas Empresas da SED, Marcos Arriel. 

Ele afirma que, em 2019, o projeto deve ter duas novidades: revisão e atualização do conteúdo das aulas e, além das aulas presenciais, oferecimento de turmas a distância. No ano passado, quase 6 mil pessoas foram capacitadas com o projeto em cerca de 60 municípios goianos. 

Financiamento
O crédito produtivo é uma linha especial de crédito concedido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento a empresários e empreendedores devidamente legalizados, que se capacitaram por meio do curso “Plano de Negócios para Empreendedores”. 

O gerente de capacitação e desenvolvimento da SED, Leandro Crispim, explica que a participação no curso é a primeira etapa para a obtenção do crédito, que também depende de outras exigências da Goiás Fomento. “O público é heterogêneo. Temos desde novos empreendedores até empresários que já estão estabelecidos no mercado”, explica. A linha de crédito tem taxa de juros subsidiados de 0,5% ao mês, no valor de até R$ 50 mil para ME e R$ 30 mil para MEI, com prazo de até 36 meses, carência de até seis meses, tendo como agente financeiro a Agência de Fomento de Goiás.

O curso faz parte do projeto Crescer Competitivo, voltado para a capacitação, orientação e acesso ao crédito para empreendedores. O objetivo é fortalecer os empreendedores para que possam gerir melhor o negócio, contribuindo assim para o desenvolvimento e crescimento das empresas, ao fomentar essas atividades com uma linha especial de crédito com juros subsidiados.

Datas do curso “Plano de Negócios para Empreendedores”
•    28 a 30 de janeiro de 2019 (turma fechada)
•    04 a 06 de fevereiro de 2019
•    11 a 13 de fevereiro de 2019
•    25 a 27 de fevereiro de 2019

Público-alvo
•    Empresários de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
•    Microempreendedores Individuais (MEI)
•    Empreendedores do Agronegócio

Inscrições
Realizadas às segundas-feiras por meio dos telefones (62) 3201-5527/5531/5532

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Tecnologia da Informação vai ter espaço de destaque na Secretaria de Desenvolvimento e Inovação

O secretário de Desenvolvimento (SED), Adriano da Rocha Lima, apresentou, nesta quinta-feira (24), parte da estrutura da nova Secretaria de Desenvolvimento e Inovação, que será criada com a reforma administrativa, na qual consta a subsecretaria de Tecnologia da Informação. Foram convidados para a reunião, realizada no auditório Mauro Borges do Palácio Pedro Ludovico, os gestores e gerentes de TI de órgãos e secretarias estaduais.

Na ocasião, o titular da SED falou sobre sua participação na elaboração do Plano de Governo do governador Ronaldo Caiado – na época candidato ao governo – no âmbito da Ciência, Tecnologia e Inovação. “Ao ser eleito, o Governador me fez o convite para executar o que havíamos planejado para esta área”, contou. “Temos um ponto de partida, o projeto vamos construir junto com vocês”, falou ao ressaltar a importância da equipe de TI do Estado para a concretização do que está descrito no Plano.

Segundo ele, a secretaria terá quatro pilares principais: atração de investimentos e comércio exterior, ciência, tecnologia e inovação, área focada em micro e pequenas empresas e empreendedorismo, além da área de tecnologia da informação.

A partir de informações colhidas no processo de transição do governo, o secretário revelou que ficou impressionado positivamente com a qualidade técnica da equipe e negativamente o quanto cada secretaria trabalha individualmente e sem padronização.

Ele frisou o momento de dificuldade financeira que o Estado está enfrentando, citando o decreto de calamidade financeira, mas se mostrou positivo. “Isso vai implicar que a gente vai ter que trabalhar com um modelo muito mais eficiente do que vem trabalhando. Significa que vamos ter que reduzir custos e entregar mais. É uma equação que nem sempre é fácil de ser resolvida, mas é possível”, avaliou.

Segundo o secretário, as principais metas da área de Tecnologia da Informação serão: aumentar o nível de padronização dos sistemas coorporativos e da estrutura de TI dentro do Estado, criar um sistema de inteligência que una informações de todas as secretarias e também informações vindas de banco de dados do Governo Federal, como se fosse um grande sistema de big data, e ainda a modernização dos serviços para o atendimento ao público.

“Uma das razões pela qual a área de TI vem para SED é para criar uma sinergia muito grande com a área de Ciência, Tecnologia e Inovação. Essas áreas vão caminhar juntas”, explicou o secretário.

Para falar mais detalhadamente sobre a estrutura da subsecretaria de Tecnologia da Informação, Adriano da Rocha apresentou Túlio Werneck, que será o titular desta nova área. Em seu currículo, o futuro subsecretário tem mestrado em engenharia de produção voltado para processos e MBA em marketing, experiência profissional com atuações em empresas de grande e médio portes, em diversas áreas, “mas sempre com foco na excelência operacional e otimização de recursos”, contou Túlio Werneck ao se apresentar.

De acordo com o subsecretário, a pasta vai ter a missão de mudar o paradigma da TI como suporte “este vai ser um departamento que influenciará tomadas de decisões”, ressaltou. O cenário da TI encontrado no Estado é algo que tem que ser mudado, para o futuro subsecretário. “Hoje temos várias secretarias, que utilizam múltiplos sistemas e plataformas diferentes, múltiplos fornecedores, sistemas não integrantes”, citou. Túlio avaliou que os gastos também em TI no Estado têm sido altos. “Em quatro anos, de 2014 a 2018, foram gastos R$ 762 milhões na área”.

Durante a reunião, Túlio Werneck apresentou o organograma da subsecretaria, as principais ações e metas, e destacou que além do foco em tecnologia e inovação, também haverá investimento e valorização do profissional da área.

 

Comunicação Setorial – SED

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Secretário de Desenvolvimento quer fortalecer a inovação no Estado

Estimular o fortalecimento do ecossistema de empreendedorismo e inovação em Goiás é uma das frentes que o secretário de Desenvolvimento Econômico, Adriano da Rocha Lima, vai trabalhar. “Uma das formas de se promover o desenvolvimento econômico e social é a inovação tecnológica, que reflete no aumento da competitividade. Para tanto precisamos dar musculatura ao conceito da tríplice hélice em nosso Estado”, pontua.

Ele ressalta que neste projeto a secretaria assume o papel de coordenação, de da articulação entre os atores que formam esta tríplice hélice: a universidade, a iniciativa privada e o poder público. Ressalta ainda que o Estado tem que avançar na inovação tecnológica e que o objetivo final é beneficiar a sociedade, através de uma economia mais desenvolvida, com mais tecnologia, pessoas mais bem informadas e maior empregabilidade.

Para tanto, ele informa que vai estabelecer parcerias com universidades, empresas e ainda utilizar a rede de interlocutores do Governo para promover e atrair investimentos e agentes financiadores para pesquisas que podem trazer retorno para a sociedade.

O secretário Adriano da Rocha entende que o governo também deve, por meio da interlocução com o setor produtivo, definir as prioridades estratégicas e criar um ambiente para permitir que a inovação aconteça de forma estruturada, voltada a resolver as demandas e problemas apresentados pela sociedade e pelo mercado.

Outro ponto destacado por ele é que nesse projeto cada um tem um papel. A universidade realiza pesquisa nas mais diversas áreas, nem sempre com resultados práticos, mas ao mesmo tempo também precisa ter um conjunto de pesquisas voltadas para o que o mercado de trabalho está demandando. Afinal o estudante universitário precisa construir tanto a formação acadêmica, que a universidade já faz de forma sólida, quanto para o mercado de trabalho, o que tradicionalmente é realizado por meio de estágios.

Para o secretário esta formação profissional pode ser muito mais eficiente ao se promover a aproximação da empresa com a universidade, com demandas transformadas em pesquisas desenvolvidas pelos alunos. “Assim, o estudante passa a atuar em cima de temas que estão muito próximos aos que o mercado de trabalho vai demandar quando ele sair da universidade. Isto fortalece a formação dele, o deixa com maior empregabilidade no mercado, e a empresa também se beneficia através de produtos melhorados, de maior tecnologia, de maior desenvolvimento econômico perante concorrentes que não estão dentro deste mesmo conceito” explica.

 “Os parques tecnológicos, Institutos Tecnológicos de Goiás (Itegos) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) são ambientes que têm o papel de favorecer o ecossistema da inovação. Porém temos que atuar no incremento das atividades ali desenvolvidas, fazer uma articulação eficiente para obtermos resultados concretos com avanços do empreendedorismo e da inovação”, ressalta o secretário Adriano da Rocha ao falar sobre quais os caminhos para a execução deste projeto.

O secretário explica ainda que o parque tecnológico é um ambiente físico que reúne num mesmo local: instituições de ensino, empresas de pequeno e grande porte. Muitas empresas surgem ali, às vezes através até dos próprios estudantes que desenvolvem um trabalho de pesquisa e veem uma oportunidade no mercado. Adriano da Rocha também informa que os Itegos devem assumir o papel de formação e qualificação dos empreendedores. Para a Fapeg o secretário prevê a busca de agentes financiadores. “Temos que atrair novos investidores. Existem inúmeros fundos de investimentos espalhados pelo País e pelo mundo, precisamos criar uma expertise e captar estes fundos”, conclui.

 

Comunicação Setorial – SED

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Junta Comercial do Estado de Goiás retoma atividades e realiza quase 9 mil atendimentos em uma semana

A Junta Comercial de Goiás (Juceg), órgão jurisdicionado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED), apresentou hoje, 21, o primeiro balanço de atividades de 2019. Os números refletem a movimentação positiva de busca dos empreendedores e empresários pelo registro de empresas alcançada neste início de ano no Estado, depois do período normal de recessos de final de ano.

As equipes de profissionais da Juceg realizaram, de 14 a 19 de janeiro, quase 9 mil atendimentos, somados os resultados de todos os postos da Juceg, incluindo os Vapt Vupts e os condôminos. Durante o mesmo período foram emitidas 1.445 Certidões Simplificadas para abertura de empresas, 509 Certidões de Inteiro Teor, além de 47 Certidões Específicas, entre outras ações específicas da entidade. Já foram oficializadas aberturas de 509    novas empresas nesta primeira etapa.

Todos os procedimentos, registros, emissões, encaminhamentos e demais atendimentos que haviam se acumulado na primeira semana de 2019 voltaram ao ritmo normal de funcionamento. A determinação veio da nova presidente da Juceg Eliene Mendes Feitosa, que assumiu a função na segunda-feira da última semana (14).

 “Não há mais pendências ou acúmulos em qualquer dos setores de atendimento ao público ou de andamento de processos que visem a abertura ou registro de empresas. Colocamos as demandas em dia, com os esforços somados de toda a equipe”, comemorou a nova presidente da Junta.

Com os atendimentos normalizados, a Junta Comercial do Estado retomou uma das excelências de sua prestação de serviços, que é a agilidade e o recorde no tempo dos procedimentos, e que incide diretamente no volume de abertura de empresas em todo o Estado. “Os processos protocolados nos balcões de atendimento da Junta estão sendo liberados no prazo médio de 5 horas”, afirma Eliene.

Aos cidadãos que tiverem interesse em abrir empresas, ou ter acesso a qualquer serviço prestado pela Junta Comercial do Estado de Goiás podem buscar atendimento nos seguintes endereços:

Rua João de Abreu, nº 116, Edifício Euro Working Concept, Setor Oeste, Goiânia.

Pelos telefones: (62) 3252-9200 e 3252-9220

Já nas cidades do interior do Estado, o atendimento da Juceg é feito nas sedes das prefeituras de cada município.

 

 

 

 

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Indústria multinacional investe R$ 350 milhões em Goiás

A empresa Crown Embalagens lançou nesta quinta-feira (17) a pedra fundamental de sua nova indústria, na cidade de Rio Verde, no Sudoeste goiano. Com investimento de R$ 350 milhões, a empresa deve ser inaugurada em novembro e gerar 600 empregos diretos e indiretos. Acompanharam o evento de lançamento o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Adriano da Rocha Lima, e o futuro secretário de Indústria, Comércio e Turismo, senador Wilder Morais.

O grupo é especializado na produção de latas e tampas de alumínio para empresas do setor de bebidas.  A nova indústria, a sexta da Crown Embalagens no Brasil, terá capacidade para produzir 1 bilhão de latas por ano, de acordo com o presidente da empresa, Wilmar Arinelli. “Após avaliar aspectos como localização geográfica, estrutura logística, disponibilidade de energia elétrica, água, recursos humanos, terreno e incentivos fiscais, resolvemos nos instalar no Estado de Goiás”, afirmou Arinelli. Ele reforça que a construção da indústria deve contribuir com o crescimento econômico da cidade e do Estado, já que, além da atividade-fim, a fábrica movimenta a economia local com consumo de serviços, combustíveis, energia elétrica, refeições, segurança, transporte e aluguéis, por exemplo.

Wilder Morais lembra que, como a Crown, outras empresas demonstraram interesse em se instalar em Goiás. “É algo ainda sigiloso, porque estamos concorrendo com outros estados, mas com a posição geográfica de Goiás e as condições que o Estado oferece, com certeza teremos atrativos para as empresas virem para cá”, explicou o futuro titular da pasta de Indústria, Comércio e Turismo, que será criada com a reforma administrativa do governo estadual.

Sobre a indústria

A Crown Embalagens está em atividade há 22 anos, com fabricação de latas e tampas de alumínio para empresas do setor de bebidas, como cerveja, refrigerante, suco, chá, energético e água. Em 2018, as fábricas nos estados de São Paulo, Sergipe, Paraná, Piauí e Amazonas produziram 8 bilhões de latas.

A empresa é uma joint venture entre a americana Crown Holdings e a brasileira Évora S.A. Uma das maiores empresas do mundo em seu segmento, a Crown Holdings está em atividade há mais de 120 anos, com operação em 36 países e mais de 24 mil funcionários. Já a Évora S.A. é uma holding company com mais de 30 anos de mercado e operação em 11 países no segmento de não-tecidos, embalagens e reflorestamento.

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Safra de grãos deve crescer 5,5% em Goiás

A produção de grãos 2018/19 em Goiás deve crescer 5,5% em relação à safra anterior, atingindo 22,4 milhões de toneladas, segundo o 4º Levantamento divulgado nesta quinta-feira (10) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Já a produtividade tem aumento esperado de 2,9%, com 4,12 mil kg/ha. Com a divulgação dos números, Goiás mantém a quarta posição entre os maiores produtores de grãos brasileiros. 

Embora indique aumento de produção, produtividade e área plantada em relação à safra 2017/18, o resultado é menos otimista do que o divulgado no relatório de dezembro, que indicava produção de 23 milhões de toneladas de grãos (+8,3%) e aumento da produtividade de 5,7%. O futuro titular da Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária, que será criada com a reforma administrativa do Governo de Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto explica que houve um déficit hídrico em dezembro, o que prejudicou as expectativas iniciais. “Essa queda foi sinalizada devido a um período de estiagem que tivemos no final do ano passado. Entretanto, temos indicativos de crescimento 2,5% de área produzida, se compararmos com 2017/2018, e de produção de 5,5%”, diz Antônio Carlos.

A soja, que tem produção estimada de 11,2 milhões de toneladas, apresentou redução de 4,4% em relação à safra 2017/18, e variação negativa de 6,9% na produtividade. O mesmo aconteceu no comparativo da primeira safra do milho, cuja colheita começa em fevereiro. Enquanto em dezembro a expectativa era colher 2,1 milhões de toneladas, agora chega a 2 milhões de toneladas. Ainda assim, a produção é 19,1% maior do que na safra anterior. Já a produtividade do milho teve redução de 3,8%.

O levantamento também mostra que a primeira safra de feijão teve queda de produção em Goiás, com expectativa de colher 82,5 mil toneladas (contra 93,1 mil toneladas na estimativa de dezembro), redução de 41,2% na produção e de 15,9% na produtividade. Goiás é o terceiro maior produtor de feijão do País e, no total, deve colher 321,4 mil toneladas nesta safra. Já os números das culturas de algodão, arroz, girassol, trigo e sorgo permaneceram estáveis.

Escoamento da produção

Nesta quinta-feira foi assinado um termo de cooperação entre o Governo de Goiás, prefeituras de Jataí e Rio Verde e o Ministério Público para viabilizar a recuperação de rodovias na região Sudoeste do Estado. O Governador Ronaldo Caiado também se reuniu ontem, em Brasília, com o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para discutir sobre a restauração de rodovias estratégicas para o escoamento da produção agrícola.

Durante a visita, Caiado entregou ao ministro um levantamento realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) detalhando as vias da malha rodoviária goiana que demandam reparos mais urgentes, com atenção especial às regiões Sul, Sudeste e Sudoeste. “Estamos agindo proativamente, no sentido de unirmos esforços do governo estadual e prefeituras para que possamos realizar uma recuperação emergencial nos pontos mais críticos das principais rodovias. Além disto, o governador também já está buscando soluções e apoio junto ao governo federal para a recuperação das principais vias de escoamento da produção” arremata o futuro secretário de Agricultura e Pecuária Antônio Carlos.

 

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