Análise de processos resulta em economia de R$ 5,5 milhões em compras de TI

Em cinco meses de atuação, a Comissão de Análise de Contratações de Tecnologia da Informação e Comunicação (CACTIC), vinculada à Subsecretaria de Tecnologia da Informação (STI), economizou R$ 5,5 milhões em recursos públicos. A economia se deu por meio de uma revisão criteriosa no processo de compras, que hoje estão sob a tutela da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi).

“Quando analisamos os processos de pedidos de aquisição, pensamos em qual a melhor estratégia para o Estado. Por isso, promovemos uma padronização nas compras, de modo a reduzir os custos e ter controle. Isso evita duplicidade e aquisição de produtos que possam não servir para o fim pretendido. É uma convergência de infraestrutura”, explica o subsecretário de TI, Rodrigo Michel de Moraes.

Instituída por meio de decreto, a CACTIC é formada por seis servidores de carreira da STI. O grupo recebe a demanda de órgãos e agências públicas e faz uma pré-análise. Em seguida, é feita a validação e eventuais diligências, para que a comissão tenha conhecimento da real necessidade da aquisição de computadores, equipamentos de informática, softwares, contratação de serviços de linhas de celulares, redes fixas e links. A meta da CACTIC é economizar até 30% nos contratos.

“Também buscamos fomentar a gestão da competência. Conversamos com o gestor sobre o que ele realmente precisa, para que possamos comprar algo que possa durar mais, com melhor tecnologia e usabilidade”, revela Rodrigo Michel.

Microsoft

Outra medida do CACTIC é buscar, por meio de benchmarking, experiências de outros Estados e do Governo Federal para adquirir produtos de TI e telefonia com custos menores. Recentemente, o Governo do Estado, por meio da Sedi, assinou adesão ao acordo corporativo do Ministério da Economia com a Microsoft. Na prática, a medida implica em aplicação de um teto máximo de preços e resulta em economia nas licitações de produtos de Tecnologia da Informação (TI) dessa fabricante.

Ao estabelecer limite de preços, o Governo Federal economiza em média 23% nas compras de produtos de TI da Microsoft. A aplicação de teto é uma medida em vigor desde o final de 2019 nas licitações de todos os órgãos do governo federal. “O Estado vai adquirir licenças e ferramentas com ganho financeiro e sinergia com os órgãos federais, melhorando a prestação de serviços para o cidadão goiano”, avalia Rodrigo Michel.

 

foto: freepik

Governo de Goiás discute em evento a proteção de dados pessoais pelo setor público

O Governo de Goiás, por meio da Controladoria-Geral do Estado de Goiás (CGE) e da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), realiza, nesta quarta-feira (25/02), das 9h30 às 11h30, o seminário O Poder Público e a Lei Geral de Proteção de Dados, dirigido aos servidores públicos estaduais, mas aberto à população em geral. O evento, transmitido pelo canal da Controladoria no YouTube (/cgegoias), será aberto, também, aos órgãos do Programa de Integridade do Estado, entre eles o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas dos Municípios e o Tribunal de Contas do Estado.

A abertura será feita pelo secretário-chefe da CGE, Henrique Ziller, e pelo secretário de Desenvolvimento e Inovação, Márcio Cesar Pereira. O primeiro painel terá o tema LGDP: Conceito e sua Implementação. Os debatedores serão Fabrício Mota (TCM) e Heloísa Godinho (TCE), tendo como mediador Juscimar Ribeiro (OAB). Eles detalharão a LGDP e as regras para coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais.

No segundo painel, o tema abordado será Aspectos Práticos da LGPD no Poder Público, uma oportunidade dos servidores públicos entenderem as implicações e como adequar os processos de trabalho à Lei Geral de Proteção de Dados. Os debatedores serão Rodrigo Pironti (OAB), Willian Ferreira (Sedi) e Alessandra Scartezini (CGE), com mediação da advogada Natanrry Reis.

Os servidores públicos estaduais interessados em participar devem fazer a inscrição no Portal do Aluno da Escola de Governo de Goiás ( http://sct.go.gov.br/portalaluno/control.php?cmd=CAcesso ) e os demais participantes no endereço https://www.controladoria.go.gov.br/lgpd/ . A Escola de Governo certificará os servidores estaduais e a CGE/Sedi os demais.

A LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709/18) entrou em vigor em setembro de 2020, e tem como objetivo a tutela da privacidade dos indivíduos, mediante a criação de um sistema de salvaguardas de seus dados pessoais. A efetiva implantação das disposições da LGPD consiste em um grande desafio em termos de gestão, especialmente no que tange aos órgãos governamentais.

Criada para promover a proteção aos dados pessoais de todo cidadão que esteja no Brasil, a LGPD altera artigos do Marco Civil da Internet e estabelece novas regras para empresas e órgãos públicos no que diz respeito ao tratamento da privacidade e da segurança das informações de usuários e clientes.

Os desafios oferecidos pela LGPD aos entes públicos são sensivelmente maiores se comparados com aqueles introduzidos pela Lei de Acesso à Informação (LAI), de 2011. Isso porque, no caso da LAI, como regra, os dados já se encontravam à disposição da Administração Pública, cabendo a esta dar-lhes publicidade, nos moldes preconizados pela nova legislação (transparência passiva e ativa), ao passo que, no caso da LGPD, muitas operações de tratamento de dados sequer são compreendidas como tal no âmbito da Administração Pública.

Uma vez que o tratamento de dados, segundo a LGPD, consiste em toda e qualquer ação realizada com os dados pessoais de um titular, desde a coleta, o armazenamento e o compartilhamento, até o uso deles. Em muitos casos, os agentes públicos ou a serviço do poder público sequer se dão conta de que estão realizando tratamento de dados. Assim, por exemplo, desde um simples cadastro que permita o acesso ao prédio do Palácio Pedro Ludovico até uma complexa operação de processamento de dados dos contribuintes do Imposto de Renda da Pessoa Física, haverá tratamento de dados pessoais, os quais devem seguir os fundamentos e princípios da LGPD.

A efetiva implantação da LGPD depende de um processo de alteração de cultura e envolvimento de todos os setores da Administração Pública, visto que o tratamento de dados pessoais consiste em atividade corriqueira da grande parcela dos agentes públicos. Como se não bastasse, a introdução da LGPD no setor público deve conciliar os fundamentos que lhes são próprios, tais como o respeito à privacidade, a inviolabilidade da intimidade, da honra e imagem, com os princípios da publicidade consagrados tanto no artigo 37 da Constituição Federal quanto na LAI.

Trata-se de buscar a adequação entre a transparência que deve reger as atividades da Administração Pública e o regime jurídico de proteção de dados inaugurado pela LGPD, que se traduz em desafio ao gestor público. Vale dizer que a evolução tecnológica e a natural introdução de novas operações de tratamento de dados demandam um processo contínuo e ininterrupto de avaliação, adequação e aperfeiçoamento de procedimentos e medidas protetivas de dados pessoais, tornando o cumprimento da LGPD um processo sob constante revisão por parte da Administração Pública.

Embora ofereça salvaguardas aos titulares de dados pessoais, a LGPD acabou por criar um extenso rol de obrigações e responsabilidades aos agentes que realizam tratamento de dados e exigirá dos administradores públicos elevada capacidade de gestão e integração de sua equipe, além de efetivo empenho e capacitação dos servidores públicos, daí a importância dos integrantes do Governo Estadual conhecerem e se familiarizarem com os conceitos dessa nova legislação.

Regulamentação

Do seu comportamento nas redes sociais ao seu deslocamento diário pela cidade, gostos de leitura e registros cadastrais como nome, endereço e telefone, o que uma empresa faz ou pode fazer com os seus dados na internet? A LGPD veio regulamentar as práticas de coleta e tratamento de dados que, muitas vezes, são feitas sem o conhecimento do titular. A partir de agora, todos os usuários passam a ter o direito de saber como as organizações coletam, armazenam e utilizam seus dados pessoais.

O ponto central da nova lei é que nenhuma instituição pode utilizar os dados de nenhum cidadão sem o seu consentimento explícito. O texto também traz garantias para o usuário, que pode solicitar que seus dados sejam deletados, revogar um consentimento, transferir os dados para outro fornecedor de serviços, entre outras ações. E o tratamento dos dados deve ser feito, levando-se em conta alguns quesitos, como finalidade e necessidade, que devem ser previamente acertados e informados ao cidadão.

Os artigos da LGPD sobre sanções administrativas para quem desrespeitar as regras de tratamento de dados pessoais entram em vigor a partir de 1º de agosto de 2021, de acordo com a Lei 14.010/20. No painel, organizado pela CGE e Sedi, serão detalhadas essas informações e como o poder público deve atuar para contemplar a segurança dos dados pessoais dos cidadãos.

Controladoria-Geral do Estado (CGE) – Governo de Goiás

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Governo de Goiás discute em evento a proteção de dados pessoais pelo setor público

O Governo de Goiás, por meio da Controladoria-Geral do Estado de Goiás (CGE) e da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), realiza, nesta quarta-feira (25/02), das 9h30 às 11h30, o seminário O Poder Público e a Lei Geral de Proteção de Dados, dirigido aos servidores públicos estaduais, mas aberto à população em geral. O evento, transmitido pelo canal da Controladoria no YouTube (/cgegoias), será aberto, também, aos órgãos do Programa de Integridade do Estado, entre eles o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas dos Municípios e o Tribunal de Contas do Estado.

A abertura será feita pelo secretário-chefe da CGE, Henrique Ziller, e pelo secretário de Desenvolvimento e Inovação, Márcio Cesar Pereira. O primeiro painel terá o tema LGDP: Conceito e sua Implementação. Os debatedores serão Fabrício Mota (TCM) e Heloísa Godinho (TCE), tendo como mediador Juscimar Ribeiro (OAB). Eles detalharão a LGDP e as regras para coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais.

No segundo painel, o tema abordado será Aspectos Práticos da LGPD no Poder Público, uma oportunidade dos servidores públicos entenderem as implicações e como adequar os processos de trabalho à Lei Geral de Proteção de Dados. Os debatedores serão Rodrigo Pironti (OAB), Willian Ferreira (Sedi) e Alessandra Scartezini (CGE), com mediação da advogada Natanrry Reis.

Os servidores públicos estaduais interessados em participar devem fazer a inscrição no Portal do Aluno da Escola de Governo de Goiás ( http://sct.go.gov.br/portalaluno/control.php?cmd=CAcesso ) e os demais participantes no endereço https://www.controladoria.go.gov.br/lgpd/ . A Escola de Governo certificará os servidores estaduais e a CGE/Sedi os demais.

A LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709/18) entrou em vigor em setembro de 2020, e tem como objetivo a tutela da privacidade dos indivíduos, mediante a criação de um sistema de salvaguardas de seus dados pessoais. A efetiva implantação das disposições da LGPD consiste em um grande desafio em termos de gestão, especialmente no que tange aos órgãos governamentais.

Criada para promover a proteção aos dados pessoais de todo cidadão que esteja no Brasil, a LGPD altera artigos do Marco Civil da Internet e estabelece novas regras para empresas e órgãos públicos no que diz respeito ao tratamento da privacidade e da segurança das informações de usuários e clientes.

Os desafios oferecidos pela LGPD aos entes públicos são sensivelmente maiores se comparados com aqueles introduzidos pela Lei de Acesso à Informação (LAI), de 2011. Isso porque, no caso da LAI, como regra, os dados já se encontravam à disposição da Administração Pública, cabendo a esta dar-lhes publicidade, nos moldes preconizados pela nova legislação (transparência passiva e ativa), ao passo que, no caso da LGPD, muitas operações de tratamento de dados sequer são compreendidas como tal no âmbito da Administração Pública.

Uma vez que o tratamento de dados, segundo a LGPD, consiste em toda e qualquer ação realizada com os dados pessoais de um titular, desde a coleta, o armazenamento e o compartilhamento, até o uso deles. Em muitos casos, os agentes públicos ou a serviço do poder público sequer se dão conta de que estão realizando tratamento de dados. Assim, por exemplo, desde um simples cadastro que permita o acesso ao prédio do Palácio Pedro Ludovico até uma complexa operação de processamento de dados dos contribuintes do Imposto de Renda da Pessoa Física, haverá tratamento de dados pessoais, os quais devem seguir os fundamentos e princípios da LGPD.

A efetiva implantação da LGPD depende de um processo de alteração de cultura e envolvimento de todos os setores da Administração Pública, visto que o tratamento de dados pessoais consiste em atividade corriqueira da grande parcela dos agentes públicos. Como se não bastasse, a introdução da LGPD no setor público deve conciliar os fundamentos que lhes são próprios, tais como o respeito à privacidade, a inviolabilidade da intimidade, da honra e imagem, com os princípios da publicidade consagrados tanto no artigo 37 da Constituição Federal quanto na LAI.

Trata-se de buscar a adequação entre a transparência que deve reger as atividades da Administração Pública e o regime jurídico de proteção de dados inaugurado pela LGPD, que se traduz em desafio ao gestor público. Vale dizer que a evolução tecnológica e a natural introdução de novas operações de tratamento de dados demandam um processo contínuo e ininterrupto de avaliação, adequação e aperfeiçoamento de procedimentos e medidas protetivas de dados pessoais, tornando o cumprimento da LGPD um processo sob constante revisão por parte da Administração Pública.

Embora ofereça salvaguardas aos titulares de dados pessoais, a LGPD acabou por criar um extenso rol de obrigações e responsabilidades aos agentes que realizam tratamento de dados e exigirá dos administradores públicos elevada capacidade de gestão e integração de sua equipe, além de efetivo empenho e capacitação dos servidores públicos, daí a importância dos integrantes do Governo Estadual conhecerem e se familiarizarem com os conceitos dessa nova legislação.

Regulamentação

Do seu comportamento nas redes sociais ao seu deslocamento diário pela cidade, gostos de leitura e registros cadastrais como nome, endereço e telefone, o que uma empresa faz ou pode fazer com os seus dados na internet? A LGPD veio regulamentar as práticas de coleta e tratamento de dados que, muitas vezes, são feitas sem o conhecimento do titular. A partir de agora, todos os usuários passam a ter o direito de saber como as organizações coletam, armazenam e utilizam seus dados pessoais.

O ponto central da nova lei é que nenhuma instituição pode utilizar os dados de nenhum cidadão sem o seu consentimento explícito. O texto também traz garantias para o usuário, que pode solicitar que seus dados sejam deletados, revogar um consentimento, transferir os dados para outro fornecedor de serviços, entre outras ações. E o tratamento dos dados deve ser feito, levando-se em conta alguns quesitos, como finalidade e necessidade, que devem ser previamente acertados e informados ao cidadão.

Os artigos da LGPD sobre sanções administrativas para quem desrespeitar as regras de tratamento de dados pessoais entram em vigor a partir de 1º de agosto de 2021, de acordo com a Lei 14.010/20. No painel, organizado pela CGE e Sedi, serão detalhadas essas informações e como o poder público deve atuar para contemplar a segurança dos dados pessoais dos cidadãos.

Controladoria-Geral do Estado (CGE) – Governo de Goiás

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Por meio do Prodoc, Sedi e Unesco lançam edital para contratar consultoria sobre gás natural

Uma legislação que atenda às demandas decorrentes do desenvolvimento de Goiás para o setor energético, em particular no tocante à regulamentação do gás natural, já está sendo pensada pelo Governo do Estado. Nesse sentido, a Secretaria de Desenvolvimento e Inovação de Goiás (Sedi) e a  Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), por meio do Prodoc (projeto de cooperação técnica que busca desenvolver o ecossistema goiano de inovação), lançaram um edital para contratação de uma consultoria especial, que deverá propor a modernização da lei estadual que rege o setor.

O edital, lançado no dia 11 passado e cujo prazo para recebimento de currículos se encerra no próximo dia 21, recebeu, até o momento, 10 propostas de renovação de uma legislação que vai contemplar não apenas o gás natural, mas também o biogás, uma fonte energética renovável produzida com biomassa residual.

“A modernização de Goiás passa, fundamentalmente, pelo setor do agronegócio e pela diversificação de fontes de energia produzidas no Estado. Motivo pelo qual tem se estruturado para competir em iguais condições com os maiores mercados do mudo. Daí a necessidade de contar com amparo de leis igualmente atuais”, afirma o gerente de Desenvolvimento de Parques Tecnológicos, Marcelo Alves de Sousa.

Ao fomentar o uso do biogás e do gás natural, segundo o gerente, Goiás inovará nos processos das cadeias de valor da própria agroindústria, que podem gerar energias elétrica, térmica e veicular, reduzindo a dependência dos combustíveis fósseis, além de atuar diretamente no saneamento rural.

“A substituição de diesel, gasolina e GLP por gás natural veicular e biometano representa, para a economia de Goiás, expressivo diferencial competitivo pela reduzir os custos dos transportes de pessoas e cargas. Além de tudo isso, Goiás contribuirá fortemente para descarbonizar a atmosfera e diminuir o aquecimento global, assumindo, assim, uma posição na linha de frente mundial para cumprir as metas do Acordo do Clima de Paris. Sem falar na geração de riqueza, emprego, renda e desenvolvimento para o nosso Estado”, emenda Marcelo Alves de Sousa.

Os interessados em participar do processo seletivo deverão ter curso superior em qualquer área de formação, preferencialmente Engenharias ou Energia. Mais informações estão no projeto 914BRZ2024 – Edital 01/2021, no link: https://lnkd.in/d_xhbKc.

(Imagem de WikimediaImages por Pixabay)

Por meio do Prodoc, Sedi e Unesco lançam edital para contratar consultoria sobre gás natural

Uma legislação que atenda às demandas decorrentes do desenvolvimento de Goiás para o setor energético, em particular no tocante à regulamentação do gás natural, já está sendo pensada pelo Governo do Estado. Nesse sentido, a Secretaria de Desenvolvimento e Inovação de Goiás (Sedi) e a  Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), por meio do Prodoc (projeto de cooperação técnica que busca desenvolver o ecossistema goiano de inovação), lançaram um edital para contratação de uma consultoria especial, que deverá propor a modernização da lei estadual que rege o setor.

O edital, lançado no dia 11 passado e cujo prazo para recebimento de currículos se encerra no próximo dia 21, recebeu, até o momento, 10 propostas de renovação de uma legislação que vai contemplar não apenas o gás natural, mas também o biogás, uma fonte energética renovável produzida com biomassa residual.

“A modernização de Goiás passa, fundamentalmente, pelo setor do agronegócio e pela diversificação de fontes de energia produzidas no Estado. Motivo pelo qual tem se estruturado para competir em iguais condições com os maiores mercados do mudo. Daí a necessidade de contar com amparo de leis igualmente atuais”, afirma o gerente de Desenvolvimento de Parques Tecnológicos, Marcelo Alves de Sousa.

Ao fomentar o uso do biogás e do gás natural, segundo o gerente, Goiás inovará nos processos das cadeias de valor da própria agroindústria, que podem gerar energias elétrica, térmica e veicular, reduzindo a dependência dos combustíveis fósseis, além de atuar diretamente no saneamento rural.

“A substituição de diesel, gasolina e GLP por gás natural veicular e biometano representa, para a economia de Goiás, expressivo diferencial competitivo pela reduzir os custos dos transportes de pessoas e cargas. Além de tudo isso, Goiás contribuirá fortemente para descarbonizar a atmosfera e diminuir o aquecimento global, assumindo, assim, uma posição na linha de frente mundial para cumprir as metas do Acordo do Clima de Paris. Sem falar na geração de riqueza, emprego, renda e desenvolvimento para o nosso Estado”, emenda Marcelo Alves de Sousa.

Os interessados em participar do processo seletivo deverão ter curso superior em qualquer área de formação, preferencialmente Engenharias ou Energia. Mais informações estão no projeto 914BRZ2024 – Edital 01/2021, no link: https://lnkd.in/d_xhbKc.

(Imagem de WikimediaImages por Pixabay)

Conselho Deliberativo aprova novo Estatuto Social do Sebrae Goiás

O Conselho Deliberativo Estadual (CDE) do Sebrae Goiás aprovou, em votação unânime, o novo Estatuto Social da Entidade. A atualização considerou a necessidade de consolidar o documento e atualizá-lo à luz das normas e princípios sistêmicos do Estatuto Social do Sebrae Nacional, bem como promover a sua aderência ao Código Civil brasileiro.A votação ocorreu no último dia 12 de fevereiro e contou com a participação do secretário de Estado de Desenvolvimento e Inovação, Marcio Cesar Pereira.

Entre as principais alterações estão a possibilidade de o Sebrae Goiás constituir-se em instituição de ensino formal, desde que autorizado pelas autoridades competentes e a inclusão de critérios que tratam da admissão, demissão e exclusão de associados-instituidores.

Após a aprovação do CDE, a nova versão do Estatuto será encaminhada para o registro em cartório e, posteriormente, submetida à homologação do Conselho Deliberativo Nacional (CDN).

O presidente do CDE, Ubiratan da Silva Lopes, observa que a adequação, atualização e consolidação do Estatuto Social demonstra a maturidade do processo de governança corporativa do Sebrae Goiás, bem como do próprio Conselho Deliberativo, que tem sido cada vez mais atuante e participativo. “Não devemos abrir mão da nossa razão de existir, que é estar ao lado das micro e pequenas empresas, ofertando orientação, capacitação e promovendo a sua sustentabilidade”, conclui.

Participaram da reunião o presidente do CDE Ubiratan da Silva Lopes e Leopoldo Moreira Neto (Facieg), Pedro Alves de Oliveira e André Luiz Baptista Lins Rocha (Fieg), Marcelo Baiocchi Carneiro e Marco César Chaul (Fecomércio), Marcelo de Oliveira Moura (AGPE), Antônio Carlos de Souza Lima Neto e César Augusto de Sotkeviciene Moura (SEAD), Evandro Narciso de Lima (Caixa), Valdir Ribeiro da Silva (FCDL), Adriano Rocha Lima (SGG), Rivael Aguiar Pereira e Adonídio Neto Vieira Júnior (Agência de Fomento), Elizabeth Soares Holanda e Inês Schwingel (Sebrae/NA), Eduardo Veras de Araújo (Faeg), Adonias Antônio Miranda (Banco do Brasil) e João Teodoro de Pádua (UFG).

Conselho Deliberativo aprova novo Estatuto Social do Sebrae Goiás

O Conselho Deliberativo Estadual (CDE) do Sebrae Goiás aprovou, em votação unânime, o novo Estatuto Social da Entidade. A atualização considerou a necessidade de consolidar o documento e atualizá-lo à luz das normas e princípios sistêmicos do Estatuto Social do Sebrae Nacional, bem como promover a sua aderência ao Código Civil brasileiro.A votação ocorreu no último dia 12 de fevereiro e contou com a participação do secretário de Estado de Desenvolvimento e Inovação, Marcio Cesar Pereira.

Entre as principais alterações estão a possibilidade de o Sebrae Goiás constituir-se em instituição de ensino formal, desde que autorizado pelas autoridades competentes e a inclusão de critérios que tratam da admissão, demissão e exclusão de associados-instituidores.

Após a aprovação do CDE, a nova versão do Estatuto será encaminhada para o registro em cartório e, posteriormente, submetida à homologação do Conselho Deliberativo Nacional (CDN).

O presidente do CDE, Ubiratan da Silva Lopes, observa que a adequação, atualização e consolidação do Estatuto Social demonstra a maturidade do processo de governança corporativa do Sebrae Goiás, bem como do próprio Conselho Deliberativo, que tem sido cada vez mais atuante e participativo. “Não devemos abrir mão da nossa razão de existir, que é estar ao lado das micro e pequenas empresas, ofertando orientação, capacitação e promovendo a sua sustentabilidade”, conclui.

Participaram da reunião o presidente do CDE Ubiratan da Silva Lopes e Leopoldo Moreira Neto (Facieg), Pedro Alves de Oliveira e André Luiz Baptista Lins Rocha (Fieg), Marcelo Baiocchi Carneiro e Marco César Chaul (Fecomércio), Marcelo de Oliveira Moura (AGPE), Antônio Carlos de Souza Lima Neto e César Augusto de Sotkeviciene Moura (SEAD), Evandro Narciso de Lima (Caixa), Valdir Ribeiro da Silva (FCDL), Adriano Rocha Lima (SGG), Rivael Aguiar Pereira e Adonídio Neto Vieira Júnior (Agência de Fomento), Elizabeth Soares Holanda e Inês Schwingel (Sebrae/NA), Eduardo Veras de Araújo (Faeg), Adonias Antônio Miranda (Banco do Brasil) e João Teodoro de Pádua (UFG).

Acionistas da CelgPar autorizam alienação das ações da Celg GT

Os acionistas da CelgPar autorizaram a alienação das ações da Celg Geração e Transmissão (Celg GT). A Assembleia Geral Extraordinária foi realizada na manhã de quinta-feira (11), na sede da Celg Participações (CelgPar), no Jardim Goiás. A alienação da totalidade das ações da Celg GT e de suas participações em outros empreendimentos se dará por meio de Leilão Especial a ser implementado no âmbito da B3 – Brasil, Bolsa e Balcão. Estima-se que o negócio alcance pelo menos R$ 1,5 bilhão.

O voto pela alienação das ações foi dado pelo secretário de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), Marcio Cesar Pereira, que representou o acionista controlador (Governo do Estado) da CelgPar. Estiveram presentes na AGE um acionista minoritário, Gerson Elias Rosa da Silva, e o presidente da CelgPar, Lener Silva Jayme.

Durante seu voto, Marcio Cesar Pereira destacou que, dentre as propostas para desestatização da Celg GT e de suas participações em outros empreendimentos, a de alienação de 100% das ações de posse da CelgPar se mostrou o melhor negócio para o Estado do ponto de vista de liquidez/agilidade e maior ganho econômico-financeiro. “Sem falar que é o modelo mais seguro e isento de questionamentos e riscos”, afirma o secretário.

 

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O voto pela alienação das ações foi dado pelo secretário de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), Marcio Cesar Pereira, que representou o acionista controlador (Governo do Estado) da CelgPar. Estiveram presentes na AGE um acionista minoritário, Gerson Elias Rosa da Silva, e o presidente da CelgPar, Lener Silva Jayme.

Durante seu voto, Marcio Cesar Pereira destacou que, dentre as propostas para desestatização da Celg GT e de suas participações em outros empreendimentos, a de alienação de 100% das ações de posse da CelgPar se mostrou o melhor negócio para o Estado do ponto de vista de liquidez/agilidade e maior ganho econômico-financeiro. “Sem falar que é o modelo mais seguro e isento de questionamentos e riscos”, afirma o secretário.

 

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HUB de Inovação com foco no agro pode ganhar novo parceiro

 

As iniciativas apoiadas pelo Governo de Goiás ao ecossistema de inovação, podem ganhar a parceria da John Deere, empresa norte-americana de fabricação de máquinas e implementos agrícolas e principal fornecedora do agronegócio brasileiro. A ideia é criar uma sinergia entre os projetos existentes e em desenvolvimento com os projetos da própria empresa, que tem investido em tecnologia no campo. “Essa parceria, com certeza, vai fortalecer o cenário de inovação no campo em Goiás”, afirma o secretário de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), Marcio Cesar Pereira.

No último dia 10 de fevereiro, os secretários Marcio Cesar Pereira, Adriano da Rocha Lima (Secretaria Geral da Governadoria) e o superintendente de Negócios Internacionais da Sedi, Edival Lourenço de Oliveira Junior, participaram de uma reunião virtual com representantes da John Deere no Brasil. Durante o encontro, o Governo do Estado se comprometeu em dar celeridade, junto aos municípios, ao processo de licenciamento de novas antenas para conectividade.

A Claro, que opera o 5G em Rio Verde, colabora com a John Deere em um projeto de agricultura 5.0. A solução, chamada de Campo Conectado, permite a geração, cruzamento e tratamento de dados por meio de analytics, machine learning e da inteligência artificial para a tomada de decisões em tempo real. Com a cobertura no campo, as operações ficam mais inteligentes, aumentando a eficiência, melhorando a competitividade e a sustentabilidade da produção, além de abrir portas para outros usos, como telemedicina e educação a distância.

“Para que o projeto tenha sucesso, a empresa necessita de conectividade na zona rural. Por isso, vamos tentar acelerar o processo de licenciamento de antenas nos municípios goianos”, explica Edival Junior.

 

Foto: Jcomp – Freepik.com

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