Energia, Telecomunicação e Cidades Inteligentes

Em relação aos programas de energia, a superintendência iniciou estudos e processos para a ampliação das energias renováveis no Estado, que resultaram na definição das seguintes ações estratégias:

1. Alavancagem do mercado tendo o Governo Estadual como forte consumidor de novas tecnologias (solar fotovoltaica, veículos elétricos, acumuladores de energia) para gerar escala de consumo e, consequentemente, redução de preços pelos fornecedores.

2. Oferta de benefícios fiscais pelo Governo Estadual para componentes da cadeia das novas tecnologias, com o objetivo de redução dos preços aos consumidores, criando assim demanda crescente. A medida que a demanda cresce, os preços caem, gerando um curva positiva de demanda e preço.

3. Oferta de linhas de financiamento (para pessoas físicas e jurídicas) adequadas e desburocratizadas, com juros mais baixos e prazos mais longos.

4. Eliminação das dificuldades no licenciamento ambiental em Goiás, de modo a promover o desenvolvimento econômico por meio da implantação de usinas renováveis (fontes hídricas, solar, biomassa) e a oferta crescente de energia elétrica para abastecimento do mercado de veículos elétricos.

Em especial, o Governo Estadual realiza a prospecção junto à iniciativa privada para a implantação de grandes usinas fotovoltaicas na geração centralizada; e tem, em andamento, o Programa de Eficiência Energética dos Prédios Públicos Estaduais, com a finalidade de otimizar o consumo energético dos prédios públicos estaduais e gerar parte da energia elétrica consumida neles. Nessa perspectiva, ele contempla duas grandes etapas, a saber:

Etapa 1: Geração Fotovoltaica – implantação de usinas fotovoltaicas para compensação da energia elétrica consumida em prédios públicos;

Etapa 2: Eficiência Energética – atividades que contemplam a otimização do consumo de energia elétrica nas unidades consumidoras (UCs) estaduais, como as vistorias para verificar a conformidade das instalações elétricas, a troca de ativos que reduzam o consumo energético, a análise das contas de energia e a redução da demanda contratada, e a modelagem de migração pro ambiente de contratação livre (ACL).