Superintendente Edival Lourenço apresenta potencial da China como principal parceiro do Estado em palestra na Acia

Empresários de Anápolis reunidos na Associação Comercial e Industrial daquele município (Acia), manifestaram ao Superintendente de Negócios Internacionais da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação, Edival Lourenço Júnior, interesse em conhecer melhor as potencialidades comerciais, industriais e culturais que a China pode oferecer às operações de comércio exterior de Goiás.

O Superintendente da Sedi foi o convidado especial da 8ª Reunião Ordinária da Acia, para proferir a palestra “China, da imitação à inovação”, pela sua experiência de vida naquela país.  Edival é recém-chegado do país asiático onde morou e atuou    numa empresa chinesa por 10 anos, avaliou as condições favoráveis oferecidas pelo município de Anápolis para atrair investimentos e a modernidade da indústria chinesa neste momento.

“Anápolis tem hoje todas as condições para se transformar em importante centro de interesse para os negócios chineses em Goiás. Estrategicamente tem tudo para atrair excelentes negócios. Tem tudo o que interessa aos chineses. É importante polo logístico, polo farmacêutico, automobilístico, alimentício e outros polos industriais”, destacou Edival Lourenço.

Ele avaliou como positiva a frequente presença de delegações chinesas em terras goianas e junto ao Governo do Estado, sempre buscando estreitar laços comerciais e de intercâmbio tecnológico. “Só neste ano o Estado recebeu visita de delegações de três províncias chinesas, a do Hebei, de Henan e de Gansú, em busca de espaços para investimentos e intercâmbios. A China é importante parceira comercial de Goiás, com participação de 35% do total das nossas exportações”, disse o Superintendente.

“Da imitação à inovação”, tema explanado por Lourenço, foi interpretado como o “fim de um estigma de produtos falsificados, e o renascimento de uma nova realidade, que transformou o país no Tigre Asiático, a segunda maior potência econômica do mundo. Há coisas extraordinárias acontecendo na China. O mesmo país que fez história com a invenção do papel moeda e está sendo o primeiro a extingui-lo, justamente pela maturidade de suas tecnologias. Um dos exemplos desse avanço é o uso do telefone celular para tudo, até para fazer pagamentos, não se usa mais cartões na China”, arrematou Lourenço.

A China é parceira da balança comercial goiana na aquisição de produtos como a soja, carnes bovinas e de aves, nióbio, ferroligas, açúcar, couros, minério de manganês, entre outros produtos primários e outros industrializados, como veículos e tratores, entre outros.