Hepatite B

Descrição: Doença infecciosa viral, contagiosa, conhecida anteriormente como hepatite soro-homóloga.

Transmissão: Por via parenteral, percutânea, transmissão sexual e vertical (mãe-filho).

Prevenção: Educação e divulgação do problema são fundamentais para prevenir a hepatite B. Além disso, ações em cadeia de transmissão da doença é interrompida a partir de: controle efetivo de bancos de sangue através da triagem sorológica; vacinação contra hepatite B, disponível no SUS , conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI); uso de imunoglobulina humana Anti-Vírus da hepatite B disponível no SUS , conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI); uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais da área da saúde; não compartilhamento de alicates de unha, lâminas de barbear, escovas de dente, equipamentos para uso de drogas; uso de preservativos.

Sintomas: Aguda: A evolução da hepatite B aguda consiste de três fases – Prodrômica ou pré-ictérica: com aparecimento de febre, astenia, dores musculares ou articulares e sintomas digestivos, tais como anorexia, náuseas e vômitos, perversão do paladar, às vezes cefaleia, repulsa ao cigarro. A evolução é de cerca de 4 semanas. Eventualmente esta fase pode não acontecer, surgindo a icterícia como o primeiro sinal. – Ictérica: abrandamento dos sintomas digestivos e surgimento da icterícia que pode ser de intensidade variável, sendo, às vezes, precedida de colúria. A hipocolia pode surgir por prazos curtos, 7 a 10 dias, e às vezes se acompanha de prurido. Durante a convalescença: desaparece a icterícia e retorna a sensação de bem-estar. A recuperação completa ocorre após algumas semanas, mas a astenia pode persistir por vários meses. Uma média de 90 a 95% dos pacientes adultos acometidos pode evoluir para a cura. Crônica: Quando a reação inflamatória do fígado nos casos agudos sintomáticos ou assintomáticos persiste por mais de seis meses, considera-se que a infecção está evoluindo para a forma crônica. Os sintomas, quando presentes, são inespecíficos, predominando fadiga, mal-estar geral e sintomas digestivos. Somente 20 a 40% dos casos têm história prévia de hepatite aguda sintomática. Em uma parcela dos casos crônicos, após anos de evolução, pode aparecer cirrose, com surgimento de icterícia, edema, ascite, varizes de esôfago e alterações hematológicas. A hepatite B crônica pode também evoluir para hepatocarcinoma sem passar pelo estágio de cirrose.

Tratamento: Hepatite aguda – acompanhamento ambulatorial, com tratamento sintomático, repouso relativo, dieta conforme a aceitação do paciente. Hepatite crônica – conforme diretriz clínico-terapêutica definida por meio de portaria do Ministério da Saúde.

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