O Presidente do CES-GO participa do lançamento em Goiás do Movimento “Todos pela Saúde, em Defesa do SUS”

“O financiamento do SUS vem a cada ano diminuindo, pois é disponibilizado um recurso menor, e os municípios não dão conta mais de fazer saúde, nós que somos do controle social recebemos várias denúncias diárias da população que não é atendida”. Explica o Presidente do Conselho Estadual de Saúde Venerando Lemes, que participou nesta quarta-feira (11/11), às 9h, do lançado, em Goiás, do movimento “Todos pela Saúde, em Defesa do SUS”, que inicia a mobilização goiana em prol do Sistema Único de Saúde (SUS). A atividade foi realizada no auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira. O objetivo é organizar uma caravana de dez mil pessoas de Goiás para participar da marcha em Defesa da Saúde do Brasil, da Saúde do Povo Brasileiro, da Democracia e do SUS, que acontecerá dia 1 de dezembro, em Brasília (DF).

“Nosso apoio é incondicional ao SUS, que é uma garantia constitucional de saúde à população brasileira. Defendemos a universalidade, integralidade e igualdade do acesso da população à uma saúde pública de qualidade. Por isso, manifestamos nossa preocupação com as crescentes ameaças que o SUS vem sofrendo e que, se concretizadas, levarão a curto prazo ao colapso da atenção a saúde a mais de 200 milhões de brasileiros”, alerta o secretário Leonardo Vilela.

Defesa do SUS em Goiás - Além da SES-GO, participam do Todos pela Saúde, o Conselho Estadual de Saúde (CES/GO), Conselho de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS/GO), Central Única dos Trabalhadores (CUT/GO), Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO), Associação dos Hospitais de Alta Complexidade (AHPACEG) e Associação dos Hospitais do Estado de Goiás do Estado de Goiás (AHEG).
Foram convidados para aderir à mobilização gestores públicos, empresários, associações, entidades de classe, prestadores de serviços e usuários. 

O processo de subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) teve continuidade em 2014 e será ainda mais grave em 2015 e 2016. O déficit orçamentário passou de R$ 3,8 bilhões, em 2014; para R$ 5,9 bilhões, em 2015, e a previsão para 2016 é de R$ 16,6 bilhões a menos no orçamento geral. Esse déficit de recursos se refletirá diretamente na queda de qualidade do atendimento à população, nas diferentes unidades e serviços oferecidos pelo SUS.

Comunicação Setorial

 

Fotografia/Texto: Fabrício Castro

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