Crer promove palestra sobre prevenção de assédio no trabalho
Objetivo da iniciativa é disseminar conhecimento sobre o tema e as consequências dessa prática no âmbito do ambiente de trabalho na unidade do Governo de Goiás
O Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) realizou, nos dias 4 e 5 de abril, a palestra Prevenção de Assédio no Ambiente de Trabalho. Foram abordados os conceitos de assédio e como as pessoas devem agir ao passar ou presenciar algum tipo de situação neste sentido.
A palestra foi promovida pelo Comitê de Compliance do Crer e ministrada pela psicóloga Poliana Derossi, como medida preventiva ao combate do assédio moral e sexual no ambiente de trabalho, promovendo um ambiente saudável e respeitoso para gestores e colaboradores.
Para o gerente de Recursos Humanos do Crer, Tiago Batista, o conteúdo da palestra é muito valioso, pois é uma importante ferramenta para conscientizar as pessoas sobre o tema e promover a mudança de comportamento.
“É fundamental que o setor de Recursos Humanos, juntamente com outros setores das instituições, promova esse tipo de iniciativa com objetivo de garantir um ambiente mais saudável e seguro para todos os colaboradores”, afirma.
Para Poliana, a necessidade de criar um espaço seguro e saudável também é papel das organizações, uma vez que o local de trabalho é onde os colaboradores ficam boa parte do dia, e falar sobre assédio tanto moral quanto sexual, nesse ambiente corporativo, é de extrema importância.
“Quando criamos um espaço para poder dialogar, levar informação, conscientizar e falar de assédio, de violência, de acusações, de insultos, gritos, humilhações públicas, situações vexatórias, que podem, sim, ser geradas dentro de um ambiente de trabalho, falamos também do cuidado que a gente precisa ter com nós mesmos", afirma.
"As organizações precisam falar disso, não dá para ser mais um tabu de que ninguém pode dizer o que acontece por medo. Entender o que é de fato um assédio e que pode ser nominado dessa forma e o que não é também”, explica Poliana.
Juliana Saran (texto e foto)/Agir