O “Projeto Recomeçar” aprovou, na última semana, os casos que serão atendidos com as cirurgias plásticas reparadoras, a partir dos critérios estabelecidos e definiu cronograma de trabalho para conclusão da segunda edição, iniciada no segundo semestre deste ano. O Governo de Goiás participa, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), da iniciativa que é fruto de termo de cooperação técnica entre o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), Fundação de Ações Humanitárias da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (Fundação IDEAH) e Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, com participação da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Goiás (SEDS).

As unidades de saúde responsáveis pelos procedimentos são o Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás e da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia. A superintendente de Regulação da SES/GO, Amanda Melo e Santos Limongi, participou da reunião de trabalho, realizada na última quinta-feira (16/11), na sede do Tribunal de Justiça de Goiás. “Esse projeto é muito importante e por isso nos esforçamos para avançar e conseguir ajudar as vítimas de violência doméstica na reconstrução de suas vidas”, pontuou. Das dez pacientes aprovadas para as cirurgias, quatro são de responsabilidade do HGG, unidade do Governo de Goiás. Na primeira edição do projeto, das 14 pessoas selecionadas, cinco foram atendidas no HGG.

A juíza Mariana de Queiroz Gomes, que é coordenadora da Mulher do TJ Goiás, conduziu a avaliação dos casos e a definição do cronograma do projeto. “A reunião foi muito positiva. Saímos daqui com dez casos plenamente encaminhados”. As pacientes indicadas para participar do projeto passam por consultas e exames e são acompanhadas e assistidas por programas sociais da Organização das Voluntárias de Goiás e da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Goiás (SEDS).

Legislação
Os procedimentos realizados pelo Projeto Recomeçar estão em conformidade com a Lei Federal n°13.239, de 30 dezembro de 2015, que dispõe sobre a oferta e realização, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), de cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por atos de violência contra a mulher. 

Comunicação Setorial SES-GO
Foto: Marco Monteiro