Secretário da Saúde visita complexo penitenciário em Aparecida de Goiânia
Visita com representantes do Ministério Público estadual, UFG e administração penal tem como objetivo alinhar termo de cooperação para o cuidado em saúde da população privada de liberdade
O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Sérgio Vencio, e representantes do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), Universidade Federal de Goiás (UFG) visitaram, na quarta-feira (17/05), uma visita técnica ao complexo prisional, em Aparecida de Goiânia. A unidade acolhe quase 6 mil detentos e conta com o Núcleo Prisional de Vigilância Epidemiológica em funcionamento há quase dois anos, para atendimento à população carcerária.
Com o promotor de justiça Fernando Krebs e o professor titular de medicina da UFG, Marcelo Rabahi e representantes da equipe da Gerência de Populações Específicas da SES-GO, o secretário conheceu o posto de saúde do Núcleo de Custódia, que conta com enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam no combate de doenças como diabetes, tuberculose, hanseníase, hipertensão, além de outras infectocontagiosas e sexualmente transmissíveis (DST).
O posto de saúde dispõe ainda de uma sala de raios X, que aguarda apenas a contratação de um profissional técnico para operação e a conversão do aparelho para digitalização da imagem – compromisso assumido pelo secretário, que foi enfático ao dizer que a visão da atual gestão é o cuidado com as pessoas.
"O que for da saúde, o Governo de Goiás vai apoiar. Nosso compromisso é dar encaminhamento para atender esta necessidade aqui, e vamos marcar uma reunião com a diretoria da administração penitenciária para ajustar um termo de cooperação", afirmou Sérgio Vencio
Com o raio X em funcionamento, será possível atender cem presos por dia. O aparelho servirá como apoio ao diagnóstico, principalmente da tuberculose, considerada uma das principais doenças da população privada de liberdade no País e no Estado. A imagem sugestiva pode ajudar a identificar, por exemplo, a tuberculose que ainda não se desenvolveu para a forma mais grave, facilitando o tratamento.
Yara Galvão (texto) e Iron Braz (foto)/Comunicação Setorial