Surto localizado de H1N1 na Vila São Cottolengo está controlado

Não existe uma epidemia de Influenza A H1N1 em Goiás. A informação é da gerente de vigilância epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Magna Maria de Carvalho, que informou na manhã desta sexta-feira, 16, em entrevista coletiva, a confirmação de 16 casos de H1N1 no Estado em 2018, sendo seis de pacientes da Vila São José Bento Cottolengo.

A gerente ainda comentou que existiu um surto localizado na unidade de Trindade, mas que está controlado, com todas as medidas de prevenção e proteção aos pacientes e servidores sendo adotadas.

Além dos seis casos de Trindade, houve a confirmação de mais seis casos de Goiânia, dois em Aparecida de Goiânia, um em Anápolis e outra em Caturai, no total de 16. Desses casos, um veio a óbito - paciente da Vila São Cottolengo. Entre essas confirmações de Influenza H1N1, seis pacientes ainda continuam internados.

“O surto de H1N1 está concentrado na unidade de Trindade. Na capital e em outros municípios os casos aconteceram de forma isolada”, ressalta. Dos casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), esse ano houve 102, redução de 34% em comparação com o mesmo período de 2017, que registrou 159. Clique AQUI e confira os dados no boletim.

O gerente também afirmou que recebeu essa semana uma confirmação do Ministério da Saúde de que não será possível antecipar a vacinação contra H1N1. “A resposta que tivemos do Ministério é que não será possível antecipar para Goiás ou para qualquer outro estado do país, tendo em vista que não possuem a vacina nesse momento”, comentou. A campanha nacional de vacinação contra influenza está programada para o período de 16 de abril a 25 de maio para grupos prioritários, conforme orientação do Ministério da Saúde.

Vila São Cottolengo

Desde que foi informada da existência de casos de H1N1 na Vila São José Bento Cottolengo, na semana passada, a SES-GO passou a adotar medidas preventivas na unidade filantrópica, entre as quais as ações de bloqueio. Os pacientes com sinais característicos da doença estão em um ambiente separado na vila, sem contato com os demais internos. A SES-GO também recomendou à direção da unidade filantrópica a proibição temporária de visitas, para que não haja a disseminação do vírus da Influenza. Houve ainda, nessa semana, a aplicação da vacina contra alguns tipos de pneumonia para os pacientes e servidores. No total ainda nove internos estão em isolamento.

Magna Carvalho acentua que estão sendo efetivadas em toda a unidade medidas de prevenção à infecção hospitalar, como a lavagem de mãos, uso de máscaras e desinfecção dos pacientes. Além disso, está sendo feita a vigilância intensa dos internos da entidade filantrópica, para a detecção dos que apresentam sintomas e imediata realização do tratamento. Também foi recomendada a profilaxia dos funcionários que apresentam fatores de risco para a Influenza, entre os quais a existência de doenças crônicas, como diabetes e doenças neurológicas e pulmonares.

Prevenção

A epidemiologista alerta a população em geral para que adote algumas precauções, entre as quais evitar levar crianças muito pequenas, gestantes ou idosos em locais onde há aglomeração; lavar, sempre, as mãos com água e sabão ao voltar da rua ou sempre que tiver contato com muitas pessoas; usar lenços de papel ao tossir e espirrar e, diante de qualquer sinal de alarme como febre alta, falta de ar e dor no corpo procurar, imediatamente, auxílio médico. Clique AQUI e veja o Manual de Higiene de mãos da Agência nacional de Vigilância Sanitária.

Link: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/manual_integra.pdf

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