Tendência é de queda em doenças respiratórias

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) publicou hoje, 1º de junho, o 12º Boletim Epidemiológico de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) de 2016, com os casos notificados e confirmados até o dia 31 de maio, o que corresponde a 22ª semana epidemiológica do ano. O boletim informa 702 casos de SRAG, com 104 mortes; desse total, 252 casos são de Influenza A/H1N1, com 45 mortes e o maior número de casos concentrados em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Rio Verde.

A Gerente Estadual de Vigilância Epidemiológica, Magna Carvalho, confirma que o número de casos de SRAG preocupa a SES, mas informa que o pico da epidemia já passou e a tendência, de agora em diante, é de queda. Ela explica que parte expressiva da população foi imunizada - com a aplicação de mais de um milhão de doses de vacina - e que isso diminui a quantidade de pessoas vulneráveis ao vírus.

Por outro lado, a SES está capacitando profissionais de saúde, inclusive médicos, para diagnosticar corretamente o H1N1 – o mais agressivo dos vírus de SRAG em circulação até o momento - e, com isso, evitar mortes. O Conselho Regional de Medicina (CRM) já foi procurado para firmar uma parceria e incentivar a capacitação.

“Ter H1N1 não significa que a pessoa vai morrer. Se a doença for diagnosticada rapidamente e a pessoa for medicada corretamente, são grandes as chances de cura. O boletim mostra isso, com 252 casos de H1N1 e 45 mortes”, comenta. 75% das vítimas fatais do H1N1 faziam parte do chamado grupo de risco, com alguma doença crônica ou comorbidade, como diabetes, pneumopatias, diabetes e cardiopatias, entre outros.

Sobre a vacinação, a gerente Magna Carvalho esclarece que os grupos prioritários são compostos por pessoas que, caso contraiam a doença, têm maior chance de morrer, e não por pessoas que têm mais chance de se contaminar.

Além da vacina, outras medidas simples, mas igualmente importantes, podem prevenir a contaminação. O conjunto de medidas, batizado de “etiqueta respiratória”, inclui lavar bem as mãos com água e sabão várias vezes ao dia, tapar a boca com o braço (e não com as mãos) ao espirrar, não tocar a boca ou o nariz de outra pessoa, evitar aglomerações e limpar mesas, mouses, teclados, balcões, portas, corrimões e outros do gênero, se possível com álcool gel, antes de tocá-los.

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