Redes de Atenção à Saúde cita o SIGA como ponto forte para monitoramento de Doenças Crônicas

Tabagismo, excesso de peso, hábitos alimentares inadequados e excesso de consumo de bebidas alcoólicas constituem-se os principais fatores de risco para o desenvolvimento de hipertensão e diabetes. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o número de indivíduos diabéticos está aumentando em virtude do envelhecimento populacional, da maior urbanização, da crescente prevalência de obesidade e sedentarismo. Quantificar a prevalência atual de diabéticos e estimar o número de pessoas com a doença no futuro é importante, pois permite planejar e alocar recursos de forma racional.

Por isso, o grupo técnico de Rede de Atenção à Saúde (RAS), dentre elas a Rede das Pessoas com Doenças Crônicas no Âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, se reuniu nesta semana para estabelecer diretrizes de organização das suas linhas de cuidados. Este grupo é formado por profissionais da Secretaria de Estado da Saúde (áreas técnicas do nível central e Regionais de Saúde) e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Goiás (COSEMS) e tem o objetivo de propor, monitorar e avaliar novas estratégias a serem a serem levadas à Comissão de Intergestores Bipartite (CIB).

De acordo com o grupo técnico, atualmente há uma ausência de banco de dados quantitativos de Diabetes e Hipertensão na atenção primária em Goiás. Além disso, o gerenciamento de ações para tal é amplo e complexo e não possuem uma matriz diagnóstica de dados específicos para o monitoramento de pessoas com doenças crônicas de forma estadual, regional e municipal. Pensando nisso, a equipe técnica identificou como ponto forte para organizar as ações de prevenção no Estado os sistemas de informações eSus e SIGA Saúde Goiás. E o que esperam do sistema integrado de gestão da assistência à saúde?

“Através dos sistemas eSUS e SIGA Saúde podemos identificar quantas pessoas possuem tais doenças crônicas e assim traçar diretrizes, já que o sistema se direciona para a Atenção Primária na saúde. Atualmente não possuímos dados quantitativos, os trabalhos são realizados apenas com estimativas. Pelo SIGA, por exemplo, poderemos ter dados mais concretos e precisos e assim identificar as reais necessidades”, afirmou o coordenador de Redes de Alta Complexidade, Gilson Rezende.

Além do número de pessoas com essas doenças, o SIGA Saúde Goiás poderá complementar as ações de monitoramento da Rede de Atenção a Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas identificando o recebimento de medicamentos, registro de atendimentos realizados e a regulação de acessos a consultas e exames aos pacientes em tratamento. Essas ações convergem para o Fortalecimento da Atenção Primária em Saúde, que se traduz, tanto no Plano de Governo Estadual, quanto no Programa Mais Saúde para Goiás.

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